# HG changeset patch # User Christopher Rogers # Date 1298722362 0 # Node ID 821319d969ac12e2378fe520431e728fcf58b10f # Parent 6439735bc6d9a2bf74708a321b923affeeaf130e Add pages/pt folder. diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/cookbook/bootscripts.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/cookbook/bootscripts.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,77 @@ +====== Scripts de Inicialização ====== + +Os scripts de inicialização e finalização com seus arquivos de configuração. + +===== SliTaz e a Inicialização ===== + +O SliTaz não usa um nível de execução (runlevel) - o sistema é inicializado por meio de um script primário e seu arquivo de configuração principal. O script por si só executa outros scripts menores que lidam, por exemplo, com a internacionalização ou os comandos necessários ao início do sistema. + +===== /etc/init.d/* - Diretório de Scripts e Daemons ===== + +O diretório ///etc/init.d// contem todos os scripts //rc//, que são simples scripts shell com a extensão ".sh", e daemons como o "dropbear" ou o "lighttpd", que são scripts que executam um serviço. Os scripts de daemons podem iniciar, parar ou reiniciar por meio do comando: + +# /etc/init.d/daemon [start|stop|restart] + +No SliTaz você encontra o arquivo ///etc/init.d/README// que descreve as funções básicas dos scripts //rc//. Note que todos os scripts de inicialização e daemons podem executar o arquivo ///etc/init.d/rc.functions//. Este arquivo possibilita incluir várias funções nos scripts //rc//. O SliTaz usa a função status para checar se o comando anterior foi executado com sucesso (0) ou não. + +===== /etc/init.d/rcS - Scripts de Inicialização Primários ===== + +O script ///etc/init.d/rcS// configura todos os serviços básicos e inicializa o sistema. Ele começa montando o sistema de arquivos e iniciando serviços como o syslogd, klogd, mdev, limpa o sistema e etc. Utiliza o arquivo de configuração ///etc/rcS.conf// para verificar quais daemons e scripts executar na inicialização. Você pode ler o arquivo para saber quais comandos são executados: + +# nano rootfs/etc/init.d/rcS + +===== Scripts e Daemons Específicos ===== + +==== bootopts.sh - Opções do modo LiveCD ==== + +Este script é usado para configurar as opções de LiveCD passadas no momento da inicialização e pode ser lido por meio do arquivo ///proc/cmdline//. Este é o script que permite a utilização de um Pendrive ou de um disco rígido externo - montados na partição ///home// com a opção //home=usb// ou //home=sda[1-9]// - ou a especificação da linguagem e parâmetros de teclado. + +==== network.sh - Inicialização de Rede ==== + +Este script procura pelo arquivo de configuração ///etc/network.conf// para sua utilização pela interface de rede: pode-se desejar executar o cliente DHCP (ou não) ou usar um IP estático. No SliTaz o script ///etc/init.d/network.sh// configura as interfaces de rede para iniciarem usando as informações contidas em ///etc/network.conf//. Se a variável $DHCP é igual a "yes", então o script ///etc/init.d/network.sh// executa o cliente DHCP na interface $INTERFACE. + +==== i18n.sh - Internacionalização ==== + +O SliTaz armazena a configuração do locale padrão em ///etc/locale.conf// que é lido pelo arquivo ///etc/profile// a cada login. O ///etc/locale.conf// é gerado durante a inicialização do sistema graças ao script ///etc/i18n.sh//. Este script executa o aplicativo "tazlocale" se o arquivo ///etc/locale.conf// não existir. O mesmo processo é utilizado para o layout de teclado usando o aplicativo "tazkmap" e o arquivo de configuração ///etc/kmap.conf//. Ambos os aplicativos são instalados e localizados em ///sbin// e usam dialog e a biblioteca ncurses. O script também checa se o arquivo ///etc/TZ// (Time Zone) existe: se este não existe ele cria um baseado nas configurações de teclado. + +==== local.sh - Comandos locais ==== + +O script ///etc/init.d/local.sh// permite ao administrador do sistema adicionar comandos locais a serem utilizados no momento da inicialização. Exemplo: + +#!/bin/sh +# /etc/init.d/local.sh: Comandos de inicialização locais. +# Todos os comandos aqui devem ser executados no momento da inicialização. +# +. /etc/init.d/rc.functions + +echo "Starting local startup commands... " + + +==== rc.shutdown ==== + +Este script é invocado pelo ///etc/inittab// durante a finalização do sistema. Também para todos os daemons especificados pela variável $RUN_DAEMONS no arquivo de configuração primário ///etc/rcS.conf//. + +===== /etc/inittab - Arquivo de Configuração init ===== + +O primeiro arquivo lido pelo Kernel no momento da inicialização. Define o script de inicialização (/etc/init.d/rcS), shells (ttys) e ações no caso de uma re-inicialização ou interferência. Exemplo: + +# /etc/inittab: init configuration for SliTaz GNU/Linux. +# Boot-time system configuration/initialization script. +# +::sysinit:/etc/init.d/rcS + +# /sbin/getty respawn shell invocations for selected ttys. +tty1::respawn:/sbin/getty 38400 tty1 +tty2::respawn:/sbin/getty 38400 tty2 +tty3::respawn:/sbin/getty 38400 tty3 +tty4::respawn:/sbin/getty 38400 tty4 +tty5::respawn:/sbin/getty 38400 tty5 +tty6::respawn:/sbin/getty 38400 tty6 + +# Stuff to do when restarting the init +# process, or before rebooting. +::restart:/etc/init.d/rc.shutdown +::restart:/sbin/init +::ctrlaltdel:/sbin/reboot +::shutdown:/etc/init.d/rc.shutdown + diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/cookbook/buildbot.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/cookbook/buildbot.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,57 @@ +====== Build Bot ====== + +O objetivo do Tazbb é automatizar, testar e criar relatórios sobre os pacotes gerados no wok. A execução do comando //tazbb usage// mostra uma lista de comandos disponiveis e sua descrição. O status do Build Bot pode ser acompanhado na interface web do Tazbb em [[http://bb.slitaz.org|bb.slitaz.org]]. Colaborações podem ser feitas na [[http://labs.slitaz.org/wiki/distro/Tazbb|Tazbb Wiki]]. + +===== Como funciona ===== + +O Tazbb pode ser executado por um cron job e checa pelo último commit feito por algum colaborador, gerando então os pacotes modificados. A execução do comando 'tazbb cook-commit' irá gerar novamente os últimos pacotes modificados. Para gerar novamente todos os pacotes marcados como 'missing', 'modified' ou 'unbuilt' deve-se executar o comando 'tazbb cook-all'. + +A geração de relatórios procura por todas as receitas (receipts) contidas no wok e verifica se um pacote foi gerado, se não o pacote é inserido à lista de compilação. Para os pacotes existentes são comparadas as datas dos arquivos do repositório (o arquivo 'receipt', o diretório 'stuff', por exemplo) com as datas contidas no arquivo do pacote no formato 'pacote.tazpkg', se houver alguma diferença o pacote também é inserido na lista de compilação. + +O tazbb também verifica o wok contido no ambiente chroot e checa se o pacote já foi compilado (procura pela existência de um diretório 'taz/'). Caso o pacote não tenha sido compilado, é gerado um log e o pacote é adicionado à lista de compilação. Todos os pacotes são compilados por intermédio de um script, os logs de compilação são armazenados em $LOG_DIR e um link é criado para ser inserido na interface web do tazbb, de modo a permitir que os desenvolvedores verifiquem o processo de compilação e corrijam possíveis bugs. + +Quando executado com a opção 'cook' o tazbb remove pacotes antigo e/ou corrompidos e reconstroi todas as listas de pacotes (por meio do comando 'tazwok genlist --text'). Para funcionar corretamente, tanto o tazwok quanto o tazbb devem ter seus caminhos (path) configurados igualmente. O arquivo de configuração do tazbb encontra-se em ///etc/slitaz/tazbb.conf//. + +===== Comandos ===== + +O Tazbb pode ser instalado em sua máquina e executado pela linha de comando - 'tazbb usage' retorna uma lista de funções disponíveis. Pode-se executar o programa de modo a obter diversas informações com a opção '--verbose'. + +===== Repositório Hg e Wok em modo chroot ===== + +O Tazbb utiliza 2 woks: um wok do repositório mercurial e um wok para a compilação de pacotes em um ambiente chroot. A cada vez que o tazbb é executado os arquivos do wok contido no repositório são atualizados e copiados para o wok de compilação, o que possibilita manter o wok principal (do repositório) limpo e permite a modificação manual das receitas (arquivos nomeados 'receipts'). Se configurado corretamente, o comando 'tazdev update-wok' atualiza o wok do repositório, copiando os arquivos necessários para tal atualização. + +===== Arquivos de Log ===== + +O Tazbb utiliza as ferramentas existentes no sistema SliTaz, como o tazwok para compilar pacotes, porém gera arquivos de log e possui sua própria base de dados contida num arquivo de texto. Estes arquivos podem ser consultados pela interface web e são encontrados em: ///var/log/tazbb//. + +===== Interface Web ===== + +O Tazbb mantem logs de todas suas atividades em arquivos de log e num arquivo que tem por função listar pacotes a serem compilados (cooklist). Estes arquivos podem ser consultados por intermédio de uma interface web, permitindo aos desenvolvedores uma visão geral sobre os resultados das últimas compilações. Esta interface é construida com PHP, CSS e suas imagens são instaladas em ///var/lib/tazbb/web//. A instalação do pacote cria um link simbólico em ///var/www/vhosts//, provendo fácil acesso aos arquivos de log por intermédio de um host virtual na máquina local, que podem ser acessados pelo endereço: http://localhost/vhosts/bb. + +===== Hg hook ===== + +O Mercurial possui um mecanismo poderoso que executa tarefas automaticamente em resposta a eventos que ocorrem em um repositórios. Estas tarefas automáticas são chamadas de 'hooks'. Utiliza-se esse mecanismo para executar o tazbb a cada vez que um commit é feito no repositórios, bastando apenas adicionas um 'hook' no arquivo de configuração do repositório mercurial (o arquivo //.hgrc//). Exemplo: + +[hooks] +commit = tazbb cook-commit + + +===== Cron Job ===== + +O Tazbb também pode ser executado por intermédio de um cron job, compilando os pacotes adicionados ou modificados no repositórios em horários pré determinados. Pode-se também atualizar o relatório gerado pelo tazbb ou compilar todos os pacotes contidos no wok. Deve-se tomar o cuidado de deixar um bom espaço de tempo entre as execuções do tazbb, visto que se uma compilação ainda não tiver terminada ou se o tazbb for executado manualmente e aí for rodado um cron job, o comando será terminado pois o arquivo ///var/lock// será travado. Exemplo de um cron job que executa 'tazbb cook commit' a cada duas horas e que compila todos os pacotes do repositório todos os dias à noite: + +*/2 * * * * /usr/bin/tazbb cook-commit +03 02 * * * /usr/bin/tazbb cook-all + + +===== Arquivos da base de dados ===== + + * //blocked// : Lista de pacotes bloqueados. + * //cooklist// : Lista de compilação atual ou da próxima compilação. + * //corrupted// : Lista de pacotes corrompidos. + * //packaged// : Todos os pacotes contidos no wok de compilação. + * //removed// : Últimos pacotes removidos. + * //report// : Último relatório gerado por check_{wok,commit}. + * //running// : Tarefas rodando atualmente. + * //summary// : Último resumo gerado para a interface web. + * //unbuilt// : Lista de pacotes não compilados. \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/cookbook/buildhost.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/cookbook/buildhost.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,73 @@ +====== Build Host ====== + +Howto e informações sobre o Servidor de Compilação (Build Host). + +===== Pastas em: /home/slitaz ===== + + * //cooking/// - Ambiente chroot da versão Cooking (testes) e das variantes (flavors). + * //stable/// - Árvore de diretórios da versão estável (Stable). + * //repos/// - Repositórios do projeto (onde as modificações são gravadas). + * //www/// - Servidores virtuais (website, hg, boot, people, etc). + +===== Usando o tazdev ===== + +O Comando tazdev é utilizado na manutenção do mirror, das variantes e outros serviços. É basicamente configurado para atender a versão de testes. Utilização: + +$ tazdev usage + +==== Compilando Pacotes Não Oficiais (undigest) ==== + +Pode-se utilizar o wok não oficial (undigest) em um ambiente chroot para compilar (cook) alguns pacotes não suportados. Se você mantem pacotes oficiais e se eles compilam com sucesso no Tank, pode testá-los na sua máquina local e adicioná-los no wok oficial. Mantenedores do mirror irão então recompilar o pacote e gravar as mudanças em mirror.slitaz.org. + +Para compilar pacotes no wok undigest em um ambiente chroot, pode-se seguir os comandos: + +$ ln -s /home/slitaz/cooking/chroot/home/undigest . + +Pode-se copiar os arquivos via gFTP-sftp-scp diretamente para o wok ou a partir do diretório atual: + +$ cp -a package undigest/wok +$ su -c "tazdev chroot" +# cd home/undigest +# tazwok cook package +# exit +$ ls undigest/packages + + +==== Compilando Pacotes Oficiais ==== + +Mantenedores possuem acesso root e/ou possuem permissão de escrita ao mirror principal localizado em mirror.slitaz.org. Se alguém manifestar a vontade de ajudar no projeto pode contactar um dos desenvolvedores (pode-se checar os repositórios hg para tanto). + +Todos os pacotes são compilados em um ambiente chroot. O caminho (path) para o wok de compilação é, por padrão, //$CHROOT/home/slitaz/wok//. Algumas mudanças podem ser feitas diretamente neste wok: o repositório hg real é copiado para o ambiente chroot pelo tazbb (Build Bot). Para criar o ambiente no cooking: + +# tazdev chroot + +Pode-se compilar todos os últimos pacotes adicionados ou todos os existentes no ambiente chroot com o comando 'cook-all'. Por padrão, o tazbb compila apenas pacotes adicionados ou modificados pelo último commit no repositório: + +# tazbb cook-commit + +Pode-se remover, quando necessário, todos os pacotes antigos e então gerar uma nova lista de manualmente (processo que o tazbb executa automaticamente): + +# tazbb clean-up +# tazwok gen-list --text +# exit + + +Se se possuir permissão de escrita ao mirror, pode-se executar o comando 'tazbb dry-push' para fazer uma verificação de quais arquivos serão adicionados ao mirror e então executar 'tazbb push' para gravar as mudanças definitivamente no mirror. A opção 'push' também remove pacotes obsoletos do mirror. + +===== Pacotes Estáveis ===== + +Os pacotes que fazem parte da versão estável do SliTaz também são compilados em um ambiente chroot, assim como os da versão de testes (cooking): + +# tazdev chroot stable + +===== Upload manual para mirror.slitaz.org ===== + +Mantenedores do mirror podem fazer uploads manuais utilizando o tazdev (a opção //-dp// faz um //dry-push//, ou seja, uma checagem antes de um upload definitivo): + +# tazdev -p $USER + +===== Atualização manual do website ===== + +O website do projeto e a interface web para busca de pacotes são atualizados toda noite por um cron job e também podem ser atualizados manualmente (isso é utilizado em dias em que há algum lançamento, por exemplo): + +# tazdev update-www \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/cookbook/devcorner.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/cookbook/devcorner.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,134 @@ +====== Orientações para desenvolvedores ====== + +O SliTaz é uma distribuição de código aberto mantida pela comunidade. Todos são convidados a se juntar a nós e a contribuir: usuários, hackers e desenvolvedores sempre podem fazer algo, isto é, revisar ou escrever documentação, informar bugs ou enviar patches pela [[http://www.slitaz.org/pt/mailing-list.html|lista de discussão]], usando o wok e criando novos pacotes ou simplesmente ajudando os outros na lista de discussão ou no [[http://forum.slitaz.org|fórum]]. O SliTaz possui seus [[http://hg.slitaz.org/|repositórios Mercurial]] hospedados num sistema rodando SliTaz, desenvolvedores podem requisitar um novo repositório se necessário e colaboradores têm acesso de escrita para corrigir erros, scripts, etc. + +Há um website dedicado exclusivamente à participação de artistas interessados em contribuir com o projeto - http://community.slitaz.org/image. Mediante a criação de uma conta de usuário, pode-se postar gráficos ou figuras relacionadas ao SliTaz. O website é mantindo por uma comunidade de voluntários e se houver interesse em nos ajudar a gerenciá-lo, entre em contato via email ou pela lista de discussão. + +===== KISS e respeito aos padrões ===== + +"Keep it Simple", ou seja, tentamos manter as coisas simples: respeito aos padrões, planejamento cuidadoso e documentação escrita de alta qualidade, fornecimento de um sistema robusto e estável e um sistema de arquivos (rootfs) no LiveCD leve o suficiente para ser executado em máquinas que tenham ao menos 128 mb de memória RAM. Também usamos aplicativos baseados em GTK+2, Dialog, scripts SHell ou PHP. A idéia é não nos repetirmos e deixar o sistema básico leve e pequeno. + +===== Tank - Build host & home ===== + +Cada participante do projeto pode obter uma conta no servidor do projeto com acesso seguro, espaço em disco, um diretório público e acesso a todas as ferramentas de desenvolvimento. Os desenvolvendores podem compilar pacotes e os mantenedores dos mirrors podem gerenciar as sincronizações. O [[http://tank.slitaz.org|Tank]] também hospeda o website, o boot via web e os repositórios mercurial. + +Veja as [[pt:cookbook:buildhost|instruções]] para a utilização deste servidor descritas no "Livro de Receitas" (cookbook). + +===== Repositórios Mercurial ===== + +Os repositórios Mercurial ou Hg do SliTaz podem ser listados ou clonados por qualquer um na URL: http://hg.slitaz.org/. Pessoas com acesso de escrita podem acessar diretamente pelo endereço repos.slitaz.org que necessita de autenticação. O Mercurial usa Python e é instalável com o comando: + + tazpkg get-install mercurial + +==== ~/.hgrc ==== + +Antes de sua primeira transferência no servidor, assegure-se de que possui o arquivo de configuração do Hg correto com seu nome e endereço de e-mail e lembre-se de checar que você não está acessando como usuário root. Exemplo de arquivo ~/.hgrc: + + [ui] + username = FirstName LastName + +==== Clonar, modificar, transferir e finalizar ==== + +Você deve possuir acesso de escrita aos repositórios para utilizar o comando //hg//. + + * Clonar (clone) um repositório, exemplo para o **wok**: + + $ hg clone http://repos.slitaz.org/wok + + * Para marcar todos os logs ou somente o último log: + + $ hg log + $ hg head + + * Modifique um ou mais arquivos e transfira (commit): + + $ hg add + $ hg status + $ hg commit -m "Log message..." + $ hg log + +Você pode usar o comando //rollback// para desfazer a última transação. + + * Antes de finalizar (push) as mudanças no servidor é seguro executar o comando pull ao menos uma vez: + + $ hg pull + $ hg push + +Está feito, suas mudanças, código ou correções estão agora no servidor + +==== Atualização de um repositório local ==== + +Para baixar as últimas atualizações de um repositório remoto para um repositório local, execute: + + $ hg pull + $ hg update + +==== Comandos Úteis ==== + +Comandos do mercurial (hg) que podem ser usados. + + * **hg help** : Mostra uma lista completa dos comandos. + * **hg rollback** : Desfaz a última ação (commit, pull, push). + * **hg log ** : Mostra o log de um pacote. + * **hg head** : Mostra o último log. + +===== Implementação da função iconv() ===== + +O SliTaz utiliza a função iconv() fornecida pela biblioteca glibc do projeto GNU - alguns pacotes que necessitam da função libiconv devem usar a versão fornecida pela glibc (glibc-locale). Note que já não há mais um pacote libiconv (1.2 MB) no SliTaz. + +===== Pacotes Tazpkg ===== + +Os pacotes tazpkg no SliTaz são automaticamente criados via Tazwok e receitas no [[pt:cookbook:wok|wok]]. O Livro de Receitas descreve o uso das ferramentas e o formato dos arquivos [[pt:cookbook:receipt|receipt]]. É necessário que estes dois textos sejam lidos antes de prosseguirmos. + +Em termos de escolha de pacote, a idéia é oferecer o pacote por tarefa ou funcionalidade, isto é, a mais leve aplicação em seu campo e sem duplicações. Note que a atual seleção de pacotes não é imutável, se você souber de uma alternativa mais leve, com mais funcionalidades ou mais sexy por apenas alguns KB a mais, sugira na [[http://www.slitaz.org/en/mailing-list.html|lista de discussão]]. Atenção redobrada é prestada aos pacotes do LiveCD: eles devem ser "limpos", removendo-se dependências desnecessárias e opções do compilador. Em geral os pacotes candidatos a fazer parte do LiveCD são discutidos na lista. + +Antes de você começar a compilar e a criar pacotes para o SliTaz, certifique-se que o trabalho ainda não existe na relação do wok disponível no mirror principal do SliTaz ([[http://hg.slitaz.org/wok/file/tip|wok]] e [[http://hg.slitaz.org/wok-undigest/file/tip|wok-undigest]]). Não se esqueça que os membros da lista podem te ajudar e que a documentação do [[pt:cookbook:wok|wok e ferramentas]] existem para te guiar nos primeiros passos. + +==== Nomes de Pacotes ==== + +Na maioria dos casos o nome do pacote é o mesmo do código fonte, exceto para os módulos das linguagens Python, Perl, PHP, Ruby e Lua. Por exemplo, o pacote que fornece o sistema de templates Kid, escrito em Python e XML, é nomeado: //python-kid//. + +===== Gerenciamento do website e manuais ===== + +O website e os manuais (Manual do SliTaz, Livro de Receitas) são gerenciados pelo repositório mercurial, podendo ser clonados da seguinte maneira: + + $ hg clone http://hg.slitaz.org/website + +Ou, se você tiver as permissões necessárias: + + $ hg clone http://repos.slitaz.org/website + + +==== Estilo para codificação de xHTML ==== + + * As páginas nos diferentes manuais são codificadas em xHTML 1.0 transitional. + * As cores para o corpo da página (body) e para os títulos são definidas diretamente de forma a permitir que os links sejam facilmente identificáveis. + * Os títulos de primeiro nível são usados apenas uma vez, no topo da página, os de segundo nível são usados para nomear as seções e os de terceiro e quarto nível para as subseções. + * Se uma lista é usada para os tópicos, usando âncoras para as diferentes seções, é posta logo no início da página, após o título da mesma. + * Parágrafos são colocados dentro das tags

. + * Para indentação, usa-se tabulações (tabs), de forma a manter-se a semântica e para diminuir espaço em termos de octetos (bytes). + * Para mostrar trechos de código, como o nome de um comando dentro de um parágrafo, é o método recomendado. + * Para mostrar a saida de comandos ou comandos a serem digitados em um terminal, usa-se
. Exemplo:
+
+  $ comando
+
+  * Para mostrar texto que pode ser copiado e colado, como scripts, peças de código, arquivos de configuração, etc, também se usa a tag 
, em conjunto com a classe CSS chamada "script". Exemplo:
+
+  
+  
+  code...
+  
+  
+ + * Texto enfatizado é colocado dentro da tag e links internos são relativos. + * É recomendável checar a validade do código xHTML por meio do validador online da W3C. + +===== Diff e patch ===== + +Os utilitários //diff// e //patch// são ferramentas de linha de comando para criação e implementação de diferenças entre dois arquivos. Esta técnica é freqüentemente usada para colaboração e as mudanças feitas no arquivo original podem ser extraídas facilmente. Para criar um arquivo diff legível aos humanos em um simples editor de textos, você deve fornecer a opção -u : + + $ diff -u file.orig file.new > file.diff + +Para aplicar um patch: + + $ patch file.orig file.diff \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/cookbook/receipt.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/cookbook/receipt.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,100 @@ +====== Receitas ====== + +Este documento descreve as oportunidades oferecidas pelas "receitas" (arquivos de descrição de pacotes) usadas pelo Tazwok para compilar e gerar pacotes para o SliTaz e o Tazpkg por meio do wok e ferramentas. A receita para um pacote é também usada pelo Tazpkg para instalar/desinstalar e prover informações sobre um pacote .tazpkg. Cada receita começa com um comentário em inglês: + +# SliTaz package receipt. + +===== Variáveis ===== + +As 5 primeiras variáveis devem sempre estar presentes e definidas. Elas, respectivamente, configuram o pacote ($PACKAGE), sua versão, sua categoria, fornecem uma curta descrição e o nome do mantenedor. Exemplo para um pacote, o gerenciador de arquivos Clex: + +PACKAGE="clex" +VERSION="3.16" +CATEGORY="base-apps" +SHORT_DESC="Text mode file manager." +MAINTAINER="pankso@slitaz.org" + + +===== Variáveis opcionais ===== + +O Tazwok também lida com diversas variáveis opcionais. Pode, por exemplo, usar o nome de outro pacote fonte. Também há variáveis que são usadas pelo Tazpkg para gerenciar dependências ou prover informações sobre o pacote. + + * **$DEPENDS**: Define dependências - pode haver muitas dependências separada por um espaço ou por linhas. Esta variável é usada principalmente pelo Tazpkg ao instalar o pacote e pelo Tazwok para construir grandes pacotes como o Xorg. Exemplo para o Clex que depende do ncurses: + +DEPENDS="ncurses" + + * **$BUILD_DEPENDS**: Define as dependências de compilação, novamente separadas por espaços ou por linhas. Esta variável é usada pelo Tazwok durante a geração de um pacote. Exemplo: + +BUILD_DEPENDS="ncurses-dev" + + * **$TARBALL** : O arquivo é um fonte com a extensão (tar.gz, tgz ou tar.bz2). Em geral, as variáveis $PACKAGE e $VERSION são usadas somente para mudar a extensão, ajudando a atualizar o pacote sem mudar a variável $VERSION. Um exemplo genérico (veja também o exemplo para a variável $SOURCE): + +TARBALL="$PACKAGE-$VERSION.tar.gz" + + * **$WEB_SITE** : O website oficial do pacote. Pode ocorrer que algumas bibliotecas não possuam um website, neste caso não há necessidade de especificar uma URL. Note que tanto o Tazwok e o Tazpkg esperam encontram uma URL completa: + +WEB_SITE="http://www.clex.sk/" + + * **$WGET_URL** : URL para baixar o arquivo fonte. Em geral, a variável $TARBALL pode ser usada para facilitar a atualização de um pacote sem mudar a variável $VERSION. Usando o arquivo de configuração, o Tazwok pode também configurar por padrão 3 mirrors: $GNU_MIRROR para o mirror GNU, $SF_MIRROR para o SourceForge e $XORG_MIRROR para o mirror do servidor gráfico Xorg. Exemplo para o Clex: + +WGET_URL="http://www.clex.sk/download/$TARBALL" + + * **$WANTED** : Os pacotes do SliTaz normalmente dependem da compilação de um pacote fonte. Algumas vezes a receita de um pacote não depende de compilação de regras, então a variável $WANTED é usada para copiar arquivos do fonte para outro pacote usando a variável $src. + + * **$SOURCE** : Pode ocorrer de o nome do pacote .tazpkg ser diferente do nome do pacote fonte. Um exemplo é o dos pacotes Xorg: o nome da biblioteca X11 é "xorg-libX11" e o nome do pacote fonte é "libX11". Esta variável permite usar as variáveis $src e $_pkg durante a geração de um pacote. Pode-se notar que no caso da libX11, o nome do arquivo fonte torna-se $SOURCE-$VERSION.tar.gz. + +===== Variáveis usadas em funções ===== + +O Tazwok configura diversas variáveis que facilitam a compilação e construção de pacotes .tazpkg. Estas são controladas automaticamente pelo Tazwok usando as informações contidas na receita: elas podem ser usadas pela funções //compile_rules// e //genpkg_rules// descritas no capítulos Funções. + + * **$src** : Define o caminho para o diretório de fontes ainda não arquivados. + * **$_pkg** : Define o caminho para os binários compilados instalados via "make DESTDIR=$PWD/_pkg install". Esta variável é usada para copiar os arquivos gerados e criar pacotes .tazpkg. + * **$fs** : Define o caminho para o pseudo sistema de arquivos (fs) em cada pacote. O "fs" de cada pacote corresponde à raiz do sistema, como se, por exemplo, o Clex estivesse em $fs/usr/bin/clex. Note a necessidade de criar os diretórios necessários por meio da função //genpkg_rules()// antes de copiar os arquivos. + * **$CONFIGURE_ARGS** : Variável definida no arquivo de configuração do Tazwok (tazwok.conf). Permite que sejam especificados argumentos de otimização genéricos durante a construção do pacote. O padrão é o argumento para a arquitetura i486. + +===== Funções ===== + +Uma receita deve conter 4 funções. O Tazwok lida com as funções contendo as regras de compilação (compile_rules) e as regras usadas para gerar um pacote (genpkg_rules). Estas funções podem conter todos os tipos de comandos padrão GNU/Linux, como sed, awk, patch e variáveis automaticamente configuradas. + +==== compile_rules() ==== + +Para compilar um pacote pode-se usar a variável //$src// para mudar (cd) o diretório de fontes e usar a variável //$CONFIGURE_ARGS// para incluir argumentos do arquivo de configuração do Tazwok. Para construir um pacote normalmente se roda o "make" sem argumentos, e para instalar um pacote no diretório //_pkg// é necessário usar o comando "make DESTDIR=$PWD/_pkg install". Um exemplo genérico: + +# Regras para configurar e criar um pacote. +compile_rules() +{ + cd $src + ./configure --prefix=/usr --infodir=/usr/share/info \ + --mandir=/usr/share/man $CONFIGURE_ARGS + make + make DESTDIR=$PWD/_pkg install +} + + +==== genpkg_rules() ==== + +Para gerar um pacote .tazpkg deve-se especificar comandos na função //genpkg_rules//. Neste exemplo criamos um pseudo diretório //usr/// no sistema de arquivos do pacote, copiamos todos os binários e por fim usamos "strip" para limpar os arquivos: + +# Rules to gen a SliTaz package suitable for Tazpkg. +genpkg_rules() +{ + mkdir -p $fs/usr + cp -a $_pkg/usr/bin $fs/usr + strip -s $fs/usr/bin/* +} + + +==== pre_install() e post_install() ==== + +Estas duas funções são iniciadas pelo Tazpkg ao instalar algum pacote. Elas devem ser definidas antes da geração do pacote .tazpkg pelo Tazwok. Se nenhuma regra é passada a estas funções, não há razão para mantê-las e elas podem ser removidas. Exemplo usando o comando "echo" para mostrar algum texto (nenhuma função pode estar vazia): + +# Comandos de pré e pós-instalação para o Tazpkg. +pre_install() +{ + echo "Processing pre-install commands..." +} +post_install() +{ + echo "Processing post-install commands..." +} + \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/cookbook/releasetasks.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/cookbook/releasetasks.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,18 @@ +====== Release Tasks ====== + +Tarefas a serem cumpridas antes do lançamento de uma nova versão do SliTaz. + +===== Lista de Verificação ===== + + * A versão do lançamento é especificada em ///etc/slitaz-release//, arquivo que é controlado pelo pacote //slitaz-base-files//. Os arquivos básicos (base files) são 'etiquetados' com o número de versão antes de um lançamento estável de forma a permitir que o tazpkg utilizar os pacotes referentes à versão. + * Verificar se a versão especificada na mensagem escrita em /etc/issue seja a mesma que é mostrada pelo arquivo isolinux.msg. + * Adicionar e verificar os documentos e imagens contidos na raiz do CD, ou seja, os arquivos README, index.html, style.css e diretório de imagens. Estes arquivos estão no pacote slitaz-tools, bastando apenas copia-los para o diretório 'addfiles' e gerar a ISO. + * Testar, testar e testar... + * Preparar o anúncio para o website e para os feeds RSS. A lista de discussão é utilizada para as traduções e todos os textos devem ser enviados 1 ou 2 dias antes do lançamento. + +===== Documentação da Versão Estável ===== + +O lançamento de uma versão estável do SliTaz é acompanhada pelas notas de lançamento que é incluida no LiveCD por intermédio do pacote //slitaz-doc//. Os repositórios são etiquetados antes do lançamento e arquivado nos mirrors. Após o wok ter sido copiado para o wok-stable ( wok estável) os documentos voltam para o ciclo de testes e modificações (cooking) e somente disponibilizam um arquivo index.html com informações básicas. A localização dos documentos no sistema é : ///usr/share/doc/slitaz//, sendo que um ícone na área de trabalho é utilizado para o fácil acesso à essa documentação. + + * [[http://hg.slitaz.org/slitaz-doc/|Repositório dos Documentos do SliTaz]]. + * [[http://labs.slitaz.org/wiki/slitaz-doc|Documentos do SliTaz no Slitaz Labs]]. \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/cookbook/rootcd.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/cookbook/rootcd.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,105 @@ +====== Rootcd ====== + +Descrição dos arquivos contidos no cdrom. + +===== Syslinux/isolinux ===== + +O Syslinux é o gerenciador de boot da versão LiveCD do SliTaz - o projeto utiliza a versão para linux chamada //isolinux//. Este programa simples e configurável é instalado durante a criação do sistema básico. O binário é chamado //isolinux.bin// e seu arquivo de configuração chama-se //isolinux.cfg//. A seguir pode-se ver um exemplo de um arquivo //isolinux.cfg// que se utiliza de um arquivo chamado //isolinux.msg// para mostrar uma imagem de boot e mostrar texto de ajuda a partir do acionamento das teclas de F1 a F4. Os arquivos de ajuda (help.txt) e de opção (options.txt) podem ser encontrados nos repositórios. + +display isolinux.msg +default slitaz +label slitaz + kernel /boot/bzImage + append initrd=/boot/rootfs.gz rw root=/dev/null vga=788 +implicit 0 +prompt 1 +timeout 80 +F1 help.txt +F2 options.txt +F3 isolinux.msg +F4 display.txt + + +===== Imagem de boot do Isolinux ===== + +Pode-se configurar o isolinux para mostrar uma imagem durante o processo de boot. A imagem escolhida deve estar no formado //.lss//, adequado ao Syslinux e deve ser indexada em modo de 16 cores. Pode-se utilizar o logo oficial do projeto ou então usar os programas ppmforge, imagemagick, gimp ou algum outro de sua escolha para criar sua própria imagem. + +O arquivo do syslinux localizado em //sample/syslogo.lss// é o logo oficial do syslinux que pode ser usado copiando-o para a raiz do cdrom. O logo oficial do SliTaz está localizado em //rootcd/boot/isolinux/splash.lss// e faz parte das Ferramentas do SliTaz. Para mostrar uma imagem durante o boot é necessário que a opção 'display' do arquivo de configuração //isolinux.cfg// carregue o arquivo //isolinux.msg//, que por sua vez carrega a imagem em formato //.lss//. Exemplo usando o comando 'echo' e um arquivo //isolinux.msg// que incorpora uma imagem de boot em formato //.lss//: + +# echo -e "\24isplash.lss\n" > isolinux.msg + +Pode-se adicionar uma mensagem de texto abaixo da imagem de boot modificando-se o referido arquivo de texto por intermédio de um editor de texto ou pela utilização dos comando //echo// ou //cat//. + +===== Inicialização da ISO com o isolinux ===== + +Para criar uma ISO inicializável usando os programas isolinux e genisoimage: + +# genisoimage -R -o slitaz-test.iso -b boot/isolinux/isolinux.bin \ + -c boot/isolinux/boot.cat -no-emul-boot -boot-load-size 4 \ + -V "SliTaz" -input-charset iso8859-1 -boot-info-table rootcd + + +===== GRUB ===== + +O GRUB (GRand Unified Bootloader) é um gerenciador de boot distribuído pelo projeto GNU. Ele é utilizado quando se instala o sistema no disco rígido, podendo dar boot em sistemas Linux, BSD, HURD e Window$. O GRUB também é capaz de inicializar imagens ISO graças à uma função chamada //stage2_eltorito//. É necessário, então, que se instale o GRUB e que se copie o arquivo //stage2_eltorito// para a raiz do cdrom. O SliTaz possui em seus mirrors o pacote grub-0.97 que pode ser instalado pelo tazpkg ou pode-se compilar este pacote utilizando-se o tazwok. Exemplo de um arquivo stage2_eltorito encontrado em um sistema Debian ou SliTaz: + +# mkdir -p rootcd/boot/grub +# cp /usr/lib/grub/i386-pc/stage2_eltorito \ + rootcd/boot/grub + + +O arquivo de configuração do GRUB é chamado //menu.lst// e pode ser editado em um editor de texto. Exemplo: + +# By default, boot the first entry. +default 0 + +# Boot automatically after 20 secs. +timeout 20 + +# Change the colors. +color yellow/brown white/black + +title SliTaz GNU/Linux 1.0 (vga 800x600) (Kernel 2.6.20) + kernel /boot/bzImage root=/dev/null vga=788 + initrd /boot/rootfs.gz + +title SliTaz GNU/Linux 1.0 (vga 1024x768) (Kernel 2.6.20) + kernel /boot/bzImage root=/dev/null vga=771 + initrd /boot/rootfs.gz + + +===== Inicialização de ISO com o GRUB ===== + +Para criar uma imagem ISO inicializável com os programas GRUB e genisoimage ou mkisofs: + +# genisoimage -R -o slitaz-test.iso -b boot/grub/stage2_eltorito \ + -no-emul-boot -V "SliTaz" -boot-load-size 4 -input-charset iso8859-1 \ + -boot-info-table rootcd + + +===== Memtest86 ===== + +O programa //memtest86// é uma ferramenta que testa a memória RAM. Podemos fazer o download deste utilitário e copia-lo para o diretório //src///, descompacta-lo e copiar o binário precompilado: + +# mkdir -v -p src +# cd src +# wget http://www.memtest86.com/memtest86-3.2.tar.gz +# tar xzfv memtest86-3.2.tar.gz +# cd memtest86-3.2 +(# more README) +# cp precomp.bin ../../rootcd/boot/memtest +# cd ../.. + + +Uma vez instalado o memtest86, pode-se adicionar uma entrada ao arquivo //isolinux.cfg// que especifica o caminho para o utilitário: + +label memtest + kernel /boot/memtest + +Se o GRUB for utilizado, deve-se adicionar as seguintes linhas ao arquivo //menu.lst//: + +title Memtest86 (Test system memory) +kernel /boot/memtest + + +Após estas modificações, pode-se criar a nova imagem ISO e testá-la. \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/cookbook/slitaztools.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/cookbook/slitaztools.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,17 @@ +====== Ferramentas do SliTaz ====== + +As Ferramentas SliTaz contém scripts úteis que permitem a personalização do SliTaz, como um script para criar um novo initramfs ou uma imagem ISO, Makefile, etc. Também é distribuido porque contem arquivos que podem ser úteis para alguns hackers... As ferramentas estão em constante evolução e continuam a expandir, seguindo o ciclo de mudanças decorrentes das versões Cooking (testes) e Stable (estável). + +===== Repositório Mercurial ===== + +As ferramentas SliTaz possuem seu próprio repositório Mercurial no servidor SliTaz, que pode ser clonado pelo comando: + +$ hg clone http://hg.slitaz.org/slitaz-tools/ + +===== *box ===== + +Mountbox, Netbox, Bootfloppybox, Tazlocale, etc são ferramentas que usam ou o dialog (ncurses) ou o GTKdialog; os scripts estão localizados no diretório //tinyutils///. A ferramenta Desktopbox é capaz de executar vários "boxes" (//desktopbox usage//) criados com o Glade3. + +===== Fontes ===== + +Você pode baixar os fontes das ferramentas do slitaz (slitaz tools) [[http://download.tuxfamily.org/slitaz/sources/tools/|aqui]]. diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/cookbook/start.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/cookbook/start.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,17 @@ +====== Livro de Receitas (cookbook) ====== + +Este livro de receitas traz informações sobre o gerenciamento do projeto, operação e desenvolvimento da distribuição. Discorre sobre criação de pacotes, arquivos de descrição de pacotes (receitas ou "receipts"), sobre o wok (local se localizam as receitas dos pacotes) e scripts que iniciam o SliTaz. + +A base deste livro de receitas é o [[pt:scratchbook:start|Scratchbook]], ou livro de rascunhos, que contém instruções em informações importantes e descreve a criação da primeira versão pública do SliTaz, lançada em março de 2007. O livro de receitas é mantido pelos colaboradores do projeto e constantemente melhorado. Aqui estão informações úteis para desenvolvedores e usuários avançados. + +===== Conteúdo ===== + + * [[wok|Wok & Ferramentas]] - Ferramentas de Pacotes do SliTaz. + * [[receipt|Receitas]] - Receitas para a criação de pacotes para o SliTaz. + * [[devcorner|Desenvolvedores]] - Orientações para desenvolvedores. + * [[buildhost|Build Host]] - Servidor de Compilação (tank). + * [[buildbot|Build Bot]] - Robô de Compilação (tazbb). + * [[bootscripts|Scripts de Inicialização]] - Scripts de inicialização e finalização. + * [[slitaztools|Ferramentas do SliTaz]] - A caixa de ferramentas. + * [[releasetasks|Release Tasks]] - Lista de tarefas a serem cumpridas antes do lançamento de uma nova versão. + * [[rootcd|Root cdrom (rootcd)]] - Descrição dos arquivos contidos no cdrom. \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/cookbook/wok.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/cookbook/wok.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,77 @@ +====== Wok & Ferramentas ====== + +Com o passar do tempo, o projeto SliTaz criou uma variedade de pequenos utilitários para reconstruir o sistema a a partir dos fontes de forma automática. O Tazwok é usado para compilar pacotes a partir de instruções encontradas em arquivos de descrição de pacotes (receitas, ou receipts). O projeto também oferece um arquivo de ferramentas ([[pt:slitaztools:start|SliTaz Tools]]) que contém pequeno utilitários, exemplos e arquivos de configuração. O gerador de distribuição Tazlito é desenvolvido para usuários e desenvolvedores. O Tazlito irá obter e reconstruir uma imagem de LiveCD e gerar uma variante (flavor) da distribuição a partir de uma lista de pacotes, um arquivo de configuração e um de descrição. Os utilitários são todos distribuídos em seus fontes e são instalados por padrão no SliTaz. Os desenvolvedores e futuros colaboradores podem consultar a página de desenvolvimento que fornece informações sobre o gerenciamento do projeto SliTaz. + +===== Tazwok e o wok ===== + +A idéia é usar um diretório (wok) contendo todos os pacotes disponíveis, cada um contendo ao menos uma receita que defina o download, desempacotamento, compilação e geração de um binário. Para funcionar, o tazwok também precisa criar um diretório para armazenar fontes baixados ($SOURCES_REPOSITORY) e um repositório de pacotes gerados ($PACKAGES_REPOSITORY), valores que podem ser configurados usando o arquivo ///etc/tazwok.conf//. + +===== Ferramentas Wok ===== + +Para começar, o tazwok precisa estar instalado no sistema, assim como as principais ferramentas de desenvolvimento (binutils, compilador, bibliotecas de desenvolvimento, make), que devem ser baixadas do mirror. Para tanto, deve-se instalar o meta-pacote //slitaz-toolchain//: + +# tazpkg recharge +# tazpkg get-install slitaz-toolchain + + +==== Obtenha o wok ==== + +Antes de iniciar o trabalho também é necessário recuperar o wok dos repositórios Mercurial ou de um arquivo no mirror primário (TuxFamily). Exemplo usando o SliTaz para ser construído no diretório ///home/slitaz//: + +$ hg clone http://hg.slitaz.org/wok/ /home/slitaz/wok + +Os arquivos também estão disponíveis em: ftp://download.tuxfamily.org/slitaz/wok. Obtenha a última versão dos diretórios //cooking// ou //undigest//. Antes de compilar seu primeiro pacote, o tazwok precisa saber onde procurar os arquivos. Por padrão o caminho é ///home/slitaz/wok//, mas você pode mudar isto ou renomear o wok que deseja baixar. Para visualizar/checar os caminhos utilizados pelo tazwok e o número de pacotes no wok, use o comando tazwok stats: + +# tazwok stats + +===== Compilação e geração de pacotes ===== + +Configure, compile, "limpe": a forma como o SliTaz gera os pacotes pode ser colocada em um simples comando. Para evitar frustrações, é recomendável iniciar a construção do pacote sem mudar sua receita ou dependências. M4 é um candidato ideal para a sua primeira geração: + +# tazwok cook m4 + +Uma vez que o trabalho foi feito, o pacote é localizado no diretório especificado pelo arquivo de configuração (o padrão é em ///home/slitaz/packages//). Se tudo correu bem, você pode instalar o pacote no sistema anfitrião ou usa-lo para gerar uma distribuição LiveCD com o Tazlito. Para criar um novo pacote você pode usar o comando //new-tree// com a opção //--interactive// e ler a documentação fornecida pela página de [[receipt|receitas]]. + +==== Cook-list - Lista de Geração ==== + +Para compilar vários pacotes com um único comando, você pode usar a lista de geração. Há listas-exemplo em ///usr/share/examples/tazwok/cooklists//, que são somente arquivos texto com um nome de pacote por linha. Exemplo do comando "cook-list" usando "mypkgs.cooklist": + +# tazwok cook-list mypkgs.cooklist + +===== Opções durante a compilação de um pacote ===== + +Você é livre para usar quaisquer opções que queira, somente respeitando a Hierarquia do Sistema de Arquivos (FSH), os documentos em ///usr/share/doc// e seguindos os padrões Freedesktop (.desktop). Então fica a seu critério, por exemplo, disabilitar suporte a XML, tendo binários menores para o PHP e abrindo mão da libxml2 mas, neste caso, diminuir o tamanho dos binários acaba resultando em perda de funcionalidade. Se você tiver qualquer dúvida, olhe as receitas e opções de compilação em //compile_rules//. + +==== Otimização ==== + +Os pacotes oficiais do SliTaz são otimizados para i486, os argumentos de otimização usados para a configuração estão especificados em ///etc/tazwok.conf// e pode ser envocados pela variável $CONFIGURE_ARGS. Se você deseja compilar um pacote com opções diferentes, pode modificar o arquivo de configuração do tazwok: + +CONFIGURE_ARGS="--build=i486-pc-linux-gnu --host=i486-pc-linux-gnu" + +===== Arquivos incluidos ou pacotes excluídos ===== + +Geralmente os pacote base não contém as páginas man, info, os arquivos doc ou bibliotecas estáticas, então precisamos criá-los por meio de um pacote-doc ou um pacote-dev. Note que no SliTaz não se pretende incluir os comandos man ou info, então não há nenhum manual ou arquivo info GNU. A criação de pacotes contendo documentos é realmente opcional, especialmente se o material estiver em inglês. No entanto, um trecho de texto sobre o pacote incluido no Manual SliTaz seria bem apreciado. + +Em termos de configuração, quando possível, o objetivo é oferecer arquivos básicos de configuração para rodar o pacote diretamente. No caso do pacote do servidor web LightTPD, o SliTaz fornece arquivos de configuração e scripts de inicialização localizados em ///etc/init.d/// (documentados no Manual SliTaz). Para um pacote novo, você é livre para escolher a configuração padrão dependendo em que você pensa ser mais fácil para o usuário final. No SliTaz existem exemplos de configuração em ///usr/share/examples// e outros tipos de informações úteis. + +===== Categorias de pacotes ===== + +As categorias de pacotes existem somente para propósitos de informação e não são fixas, a idéia é classificar os pacotes para que uma página web possa ser gerada toda noite, recuperando dados na receita do pacote. Em resumo, inclua pacotes de desenvolvimento em "devel", o Xorg em "x-window" e novos pacotes variados em "extra". + +===== Estrutura dos pacotes no wok ===== + +A estrutura de um pacote no wok deve sempre ser respeitada para que o tazwok possa encontrar arquivos e diretórios corretos. Possíveis conteúdos de um pacote (note que o diretório ///taz// é criado no momento da geração): + + * //stuff/// : O material usado para configurar, compilar e gerar o pacote (patch(es), Makefile, pseudo fs, etc). + * //taz/// : Árvore de diretórios contendo o pacote tazpkg gerado - o pacote comprimido é arquivado no diretório especificado em $PACKAGES_REPOSITORY no arquivo de configuração do tazwok. + * //receipt// : A receita (veja [[receipt|receitas]]). + * //description.txt// : (opcional) A descrição do pacote é copiada para a raíz do pacote tazpkg. Uma vez instalado, o tazpkg lida com este arquivo por meio do comando "tazpkg desc nome-do-pacote". + +===== Estrutura de um pacote .tazpkg ===== + +Os pacotes do SliTaz são arquivos cpio contendo arquivos e um sistema de arquivos comprimidos com o gzip: + + * //fs/// : Pseudo Sistema de Arquivos contendo todos os arquivos a serem instalados. + * //receipt// : A receita (veja receipt.txt). + * //files.list// : Uma lista de arquivos do pacote. + * //description.txt// : A descrição do pacote (opcional). \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/guidelines.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/guidelines.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,83 @@ +====== Orientações para documentação do SliTaz ====== +Este documento traz orientações para escrever um artigo wiki e os passos para tornar a documentação do Slitaz atualizada. + +===== Mutirão da Documentação ===== + + - Centralizar toda a documentação em http://doc.slitaz.org + - Completar a migração do Manual (Handbook) e do Livro de receitas (Cookbook) + - Tradução do Manual (Handbook) e do Livro de receitas (Cookbook) + - Criar links ou traduzir os artigos wiki do [[http://labs.slitaz.org|site do SliTaz Labs]] + - Revisar e atualizar o Manual (Handbook) e o Livro de receitas (Cookbook) para a versão 3.0 do Slitaz + - Adicionar novos guias. Uma lista de guias sugeridos já está disponível na [[http://doc.slitaz.org/pt:guides:start| página inicial dos guias]], como uma referência inicial + - Revisar e atualizar os guias já existentes + +===== Instruções gerais ===== + + * **Adicionar novas páginas** : Sinta-se à vontade para adicionar novas páginas no wiki + * __Nomenclatura ou hierarquia de documentação__ : A estrutura da hierarquia de documentação está definida em inglês. Por favor, siga esta padronização, mesmo para as versões em português, para criar páginas. Alguns exemplos: + * //pt:handbook:start// : Página inicial do Manual (Handbook) + * //pt:handbook:desktop// : "Desktop" é uma página dentro da página inicial do Manual. Todas as páginas do Manual devem ser precedidas pela nomenclatura "pt:handbook:" + * //pt:guides:faq// : Todas as páginas dos Guias devem ser precedidas pela nomenclatura "pt:guides". Para criar uma página dentro da "Perguntas mais frequentes" (em inglês, "Frequently Asked Questions", daí a sigla FAQ), simplesmente faça [[faq | FAQ]] . Isto irá criar automaticamente uma página com a nomenclatura pt:guides:faq + * //Índice// : Links podem ser utilizados para estabelecer uma estrutura hierárquica + * __Adicionar imagens__ : Utilize a barra de ferramentas (no modo edição do wiki) para adicionar imagens em páginas relevantes + * **Apagar** : Simplesmente remova todo o conteúdo de uma página para apagá-la + * **Revisão** : Cada página deve conter uma "Seção de revisão". Por exemplo, [[#formatação|veja o final desta página]]. Estas seções são somente tabelas do wiki. Sinta-se à vontade para editar estas tabelas e/ou adicionar linhas, traduzi-las para o seu idioma e também copiar e colar a "Seção de revisão" desta página para qualquer outra página do wiki e editá-la de acordo com a página destino + +===== Layout da páginas ===== + +As páginas de documentação do SliTaz já trazem alguns estilos predefinidos. Tomando como base estes estilos, nós podemos construir um layout consistente. + +=== FAQ - Perguntas mais frequentes === + +Estas instruções são válidas somente para uma página: [[pt:guides:faq|FAQ - Perguntas mais frequentes]]. + + - **Mensagem de erro** - nomeie uma FAQ individual com a descrição mais comum, normalmente a mensagem de erro que é exibida. + - **Sintomas** - uma breve descrição do que os usuários devem encontrar quando este FAQ funcionar. Talvez haja mais do que um sintoma. Utilizar a formatação correta para descrever possíveis mensagens na tela, combinações de teclas etc. Uma busca na internet deve resolver o assunto. + - **Explicação** - uma explicação não muito técnica da mensagem de erro. Os usuários devem ser capazes de entender o problema e como resolvê-lo de uma forma de alto nível. + - **Solução** - como resolver tecnicamente o problema. Incluir breves descrições dos passos que necessitarem de mais do que linhas de comando; isto é importante para entender o que o usuário precisa fazer. Problemas individuais têm soluções ligeiramente diferentes -- utilize vários níveis e marcadores para organizar o conteúdo. + + +=== Guias === + +Estas instruções são para as páginas com nomenclatura :guides:. Elas descrevem o processo para fazer algo funcionar. + + - **Introdução** - Resume o artigo + - **Modo gráfico** + * Instruções - Como utilizar uma ferramenta/programa com interface gráfica (se existir) + * Capturas de tela (screenshots) - Uma imagem vale mais que mil palavras + - **Modo manual** + * Instalação - Define os pacotes necessários e como instalá-los. + * Configuração - Explica como configurar arquivos para uso adequado dos pacotes + * Resumo - Se possível, resumir todos os comandos em um único script para localização de defeitos + - **Exemplos e dicas** - Adicione alguns exemplos e dicas avançadas + - **FAQ/Localização de defeitos** - Algumas instruções do tipo "faça você mesmo" ou uma subseção sobre problemas, sintomas, soluções, notas ou um link para uma postagem do fórum. Criar links para as FAQ, se respondidas. + - **Referências** - Qualquer bom material de referência na internet. Se não houver nenhum, considere escrever uma mensagem requisitando isso! + +=== Manual (Handbook) === + +Estas instruções são para as páginas com nomenclatura :handbook:. Elas trazem um resumo do que o SliTaz oferece para um tópico em particular. São resumos e descrições, e não são guias, então devem conter poucas e simples instruções sobre como iniciar e utilizar o sistema. + + - **Sinopse** - descreve o conteúdo da página, em termos de abrangência. + - **Tópico** - título do assunto que o usuário deseja consultar, por exemplo, "Processamento de imagens" ou "Temas para área de trabalho" + - **Corpo do texto** - um resumo do tópico, com links para os Guias relevantes ou páginas externas da internet. + - **Dicas** (opcional) - qualquer problema ou dificuldade que o usuário possa enfrentar. Criar links para as "FAQ - Perguntas mais frequentes", se já respondidas, para tópicos no fórum, para páginas externas na internet que resolvam o problema etc. + +===== Formatação ===== + +Por favor, utilize a formatação correta sempre que possível. Isto proporciona melhor legibilidade e frequentemente diminui ambiguidades entre comandos que deveriam ser inseridos no modo de edição (input) vs. o modo de exibição (output) etc. + + * Aprenda a sintaxe de um wiki [[http://doc.slitaz.org/pt:wiki:syntax| aqui]]. Para testar a sintaxe wiki, utilize a página do [[http://doc.slitaz.org/en:guides:playground| Playground]] + +---- +\\ +^ Seção de revisão das páginas ^^ +|Qualidade| Boa | +|Revisão | Precisa de revisão | +|Prioridade | Média | +|Problemas| Adicione um [[http://forum.slitaz.org|link para um tópico no fórum]]| +|::: | OU adicione um [[http://labs.slitaz.org/issues |link para um tópico no SliTaz Labs]]| +|Como melhorar| Faça sugestões breves, por ex.,| +|::: | [[pt:guides:start | Adicione link]]| +|::: | Adicione novas linhas como essas ;-) | +\\ +---- diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/guides/conspy.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/guides/conspy.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,80 @@ +====== Conspy : aplicativo screen leve ou VNC ====== + +O SliTaz fornece o //conspy// (10Kb) para acessar remotamente consoles virtuais Linux. Veja http://ace-host.stuart.id.au/russell/files/conspy/ + +A distribuição abre 6 consoles virtuais que podem ser acessados usando Ctrl-Alt-F1 até Ctrl-Alt-F6. Você pode conectar ao console 1 usando //conspy 1// e ao console n usando //conspy n// ou conectar ao console ativo atualmente usando //conspy// (somente usuário root). + +Para sair do conspy (e do console virtual) pressione a tecla //ESC// 3 vezes rapidamente. + +===== Conspy como screen (gerenciador de sessão) ===== + +O Linux suporta até 63 consoles virtuais. Pode-se, então, abrir 62 duas sessões (63 - Console 7 que roda o ambiente gráfico). Seis sessões já são abertas pelo SliTaz por padrão. +Você pode abrir um novo console / nova sessão (digamos, console 28) usando o comando //openvt -c 28 /bin/login// ou //openvt -c 28 /bin/ash//. +Pode-se fechar este console usando o comando //deallocvt 28//. + +Examplo: + +home$ ssh tux@slitazbox +box$ su +box# openvt -c 28 /bin/ash +box# conspy 28 +# some commands +... +# +box# exit +box$ exit + + +Depois: + +home$ ssh tux@slitazbox +box$ su +box# conspy 28 +# more commands +... +# +box# exit +box$ exit + + +Para fechar a sessão: +home$ ssh tux@slitazbox +box$ su +box# conspy 28 +# exit + +box# deallocvt 28 +box# exit +box$ exit + + +Se você preferir usar o screen, veja http://www.gnu.org/software/screen: + +# tazpkg get-install screen +$ screen -S MySession + +===== Conspy como VNC (console compartilhado) ===== + +Você pode compartilhar consoles virtuais entre dois ou mais usuários. Digamos que o UsuárioRemoto quer mostrar alguns comando ao UsuárioSlitaz usando uma MáquinaSlitaz. +O UsuárioRemoto seleciona o console do UsuárioSlitaz usando o comando //chvt//: + +home$ ssh SlitazBox +SlitazBox$ su +SlitazBox# chvt 1 +SlitazBox# conspy 1 + + +Agora ambos os usuários estão no mesmo terminal. Um terceiro usuário também pode usar o comando //conspy 1//. + +Se você preferir compartilhar o ambiente gráfico, instale os pacotes //x11vnc// (Servidor VNC) e //x11vnc-extra// (Cliente VNC em java). Veja http://www.karlrunge.com/x11vnc/: + +SlitazBox# tazpkg get-install x11vnc +SlitazBox# tazpkg get-install x11vnc-extra +SlitazBox# /etc/init.d/x11vnc start + + +home$ su +home# get-java-jre +home# exit +home$ firefox http://SlitazBox:5800/ultrasigned.vnc + \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/guides/contributor.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/guides/contributor.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,54 @@ +====== Contribuindo com o SliTaz ====== + +Há várias formas pelas quais você pode contribuir com a comunidade do SliTaz. Caso tenha tempo livre qualquer contribuição será apreciada, desde a criação de pacotes até a criação de arte para a distribuição. + +Poste uma mensagem no fórum ou na lista de discussão se você estiver inseguro ou com dúvidas sobre como contribuir. + +Possuimos um [[http://community.slitaz.org/|Site da comunidade]] no qual você pode escrever posts de blogs, compartilhar +papéis de parede e imagens, etc. Recomendamos a utilização deste site da comunidade àqueles que queiram contribuir com o SliTaz e mostrar o seu trabalho! + +===== Desenvolvedores e hackers ===== + +==== Criação de pacotes ==== + +Caso você não tenha dificuldades com o processo de compilação de programas linux (//configure, make, make install//), pode contribuir criando pacotes para o SliTaz. A distribuição possui uma ferramenta que automatiza a compilação de programas a partir dos fontes chamada [[http://hg.slitaz.org/tazwok/raw-file/tip/doc/tazwok.pt.html|tazwok]]. Todos os pacotes do SliTaz possuem um arquivo [[pt:cookbook:receipt|receipt]], pelo qual se controla o processo de compilação utilizando-se algumas variáveis e funções. Você pode clonar o [[pt:cookbook:wok|wok]] para ter acesso aos arquivos //receipt// e compreender o seu funcionamento. Leia também a página para [[pt:cookbook:devcorner|desenvolvedores]] antes de iniciar seu trabalho. + +Quando se sentir pronto, acesse a [[http://labs.slitaz.org/wiki/13/Pkgscooklist|lista de pacotes]] a serem incluídos, escolha um e tente empacotá-lo. Você pode enviar seus arquivos //receipt// para a lista de discussão ou entrar em contato com algum desenvolvedor da distribuição, para que possamos revisar seu trabalho e fornecer a você acesso aos repositórios. + +==== Teste de pacotes e notificação de bugs ==== + +Outra forma de colaborar é testando pacotes e avisando sobre possíveis bugs na página sobre [[http://labs.slitaz.org/issues|notificação de bugs]]. Possuímos, também, algumas diretivas para [[http://labs.slitaz.org/wiki/packages|teste de pacotes]] (em inglês). Para colaborar, utilize a página de notificação de bugs, o fórum ou a lista de discussão, informando-nos sobre dependências não presentes, falhas na execução de programas, erros de configuração, etc. + +===== Escritores e tradutores ===== + +Leia as [[pt:guidelines|Orientações sobre documentação do SliTaz]], aprenda a [[pt:wiki:syntax|sintaxe wiki]], escolha uma página e começe o trabalho! No presente momento, precisamos de colaborações que posteriormente serão revisadas e atualizadas. Preparamos um **Mutirão da documentação**, onde concentramos esforços especiais na documentação, por isso sinta-se à vontade para contribuir. + +Algumas formas de contribuição: + + * **Você é um usuário do SliTaz com experiência?** + Contribua com os Guias. Eles mostram ao usuário um processo para se obter um determinado objetivo, desde a customização do desktop até a configuração de rede. Se você obteve sucesso com algum procedimento, ou se sente que algum guia existente precisa ser melhorado, crie (ou atualize) a página em questão. + + * **Você é um usuário de linux em geral?** + Contribua com o Manual. Vários textos introdutórios sobre o SliTaz, sobre linux ou programas existentes podem ser escrito neste documento. Algumas pessoas gostam de escrever textos mais técnicos e outras de escrever textos com informações mais gerais. Ambos os perfis são bem-vindos, na medida em que podem escrever um texto juntas. + + * **Você possui certa fluência na língua inglesa?** + Traduções são muito importantes para os usuários do mundo inteiro que procuram o SliTaz. Precisamos de tradutores para garantir aos usuários da distribuição documentação em sua língua materna. Caso queira ajudar, procure os textos não traduzidos na [[en:start|documentação em inglês]] e traduza-a para o português. + + * **Você possui um bom domínio da língua portuguesa?** + Revisões posteriores da tradução são a peça chave para garantir a qualidade da documentação! Precisamos de revisores para trabalhar em todas as páginas já existentes - [[pt:guides:start|guias]], [[pt:handbook:start|manual]] e [[[pt:cookbook:start|livro de receitas]] - e nas que ainda estão para ser traduzidas. + +===== Artistas e Designers ===== + +Os [[http://community.slitaz.org/image/tid/2|Papéis de parede]] criam um grande impacto no primeiro contato que o usuário tem com a distribuição. Use o site da comunidade, o fórum ou a lista de discussão para mostrar o seu trabalho! + +---- +\\ +^ Seção de revisão das páginas ^^ +|Qualidade| Baixa | +|Revisão| Atualizações principais FIXME | +|Prioridade| Alta | +|Problemas| Adicione um [[http://forum.slitaz.org|link para um tópico no fórum]]| +|::: | OU adicione um [[http://labs.slitaz.org/issues |link para um tópico no SliTaz Labs ]]| +|Como melhorar| Faça sugestões breves, por exemplo:| +|::: | [[pt:guides:start | Adicione um link]]| +|::: | Adicione novas linhas como essa ;-) | \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/guides/dialup.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/guides/dialup.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,106 @@ +====== 3G-UMTS ======= + +===== Introdução ===== + +Pequeno howto sobre conexões à internet usando modem (3g e conexões discadas). + +O sinal # significa que os comandos devem ser executados como root a partir de um console: + +# tazpkg get-install wvdial +# tazpkg get-install linux-dialup + +Antes de continuar, deve-se desativar a rede para que não haja problemas de roteamento: + +# ifconfig eth0 down +# ifconfig eth1 down + +Deve-se carregar o módulo do seu modem: + +# modprobe modulo (Huawei E220, E160g) + +Há uma lista de modems suportados pelo pacote linux-dialup em http://labs.slitaz.org/issues/show/149. Para automatizar o processo de carregamento do módulo utilize o SliTaz Control Box. + +===== wvdial.conf ===== + +Verifique se o modem encontra-se em /dev/ttyUSB* ou /dev/ttyACM* (por exemplo, usando o comando dmesg) e edite o arquivo wvdial.conf (a seguir um exemplo): + +# leafpad /etc/wvdial.conf + +[Dialer pin] +Modem = /dev/ttyUSB0 +Init1 = AT+CPIN=1234...................,.....!!Indique seu Pin!! + +[Dialer umts] +Modem = /dev/ttyUSB0 +ISDN = off +Modem Type = USB Modem +Baud = 460800 +Init = ATZ +Init2 = ATQ0 V1 E1 S0=0 &C1 &D2 +FCLASS=0 +Dial Prefix = +Dial Attempts = 1 +Dial Command = ATM1L3DT +Ask Password = off +Auto Reconnect = off +Abort on Busy = off +Carrier Check = on +Check Def Route = on +Abort on No Dialtone = on +Stupid Mode = off +Idle Seconds = 0 +Init3 = AT+CGDCONT=1,"IP","drei.at".....!!Indique a string de discagem!! +Username = drei.at...........................!!Indique seu nome de usuario!! +Password = drei.at...........................!!Indique sua senha!! +Phone = *99#.................................!!Indique o numero para discagem!! + +Os dados necessarios podem ser encontrados nos seguintes links: + +Austria, Alemanha e Suica: http://linux.frankenberger.at/Huawei_E220_Daten.html + +Resto do mundo: http://www.flexispy.com/Mobile%20APN%20Setting%20to%20use%20GPRS.htm + +Voce tambem pode buscar na net usando o nome de seu provedor mais a palavra wvdial.conf, e e bem possivel que voce realmente deva fazer isso. + +Para conectar: + +# wvdial pin +# wvdial umts + +Voce pode indicar o pin em conjunto com o comando umts, porem havera um erro caso se perca a conexao e seja necessaria uma reconexao. Por isso, utilize o comando wvdial pin uma vez assim que conectar o modem. + +So resta agora editar o DNS no arquivo /etc/resolv.conf: + +# leafpad /etc/resolv.conf + +nameserver 213.94.78.16........................!!Indique seu DNS!! + +Se quiser conectar como usuario comum e nao como root, adicione seu nome de usuario ao grupo "dialout" (cat /etc/group) e defina as permissoes para o wvdial e o wvdial.conf. + +Para automatizar todo esse processo pode-se criar um script executavel em /usr/local/bin chamado "umts-connect". Este script nao foi testado, mas deve funcionar na maioria dos casos. + +#! /bin/bash +ifconfig eth0 down +ifconfig eth1 down +wvdial pin +wvdial umts + +Este script e somente para conectar. Nao use para uma reconexao. + +===== Entrada de Menu ===== + +Pode-se criar uma entrada de menu para a conexao em /usr/share/applications chamada umts.desktop: + +[Desktop Entry] +Encoding=UTF8 +Name=UMTS connection +Name[de]=UMTS-Verbindung +Name[pt]=Conexao UMTS +Comment=UMTS-Verbindung +Type=Application +Exec=/usr/local/bin/umts-connect +Icon=/usr/share/icons/.................!!Indique um icone que quiser!! +Categories=Application;Network; + +Certique-se de que o script /usr/local/bin/umts-connect possui as devidas permissoes. + +Postagem do forum sobre esse tipo de conexao (em ingles): http://forum.slitaz.org/index.php/discussion/comment/440/#Comment_440 \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/guides/dvd.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/guides/dvd.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,65 @@ +====== Todos os recursos do SliTaz em um DVD ====== + +Uma imagem de DVD inicializável com todos os pacotes do SliTaz é gerada todos os dias. Veja em http://www.slitaz.org/pt/get/. Tanto as versões estável e de testes (cooking) do SliTaz possuem tais imagens. Elas possuem: + + * Cópias dos arquivos de boot + * Uma cópia do site + * Um snapshot do wok (local onde se localizam os arquivos geradores de pacotes do SliTaz) + * Todos os pacotes oficiais + +Este DVD foi idealizado para pessoas que não possuem conexão à internet possam instalar pacotes e visualizar o site offline. + +===== Imagem ISO híbrida ===== + +A imagem ISO deve ser gravada em uma mídia DVD usando: + +# wodim -v dev=/dev/dvd packages-cooking.iso + +Ela também pode ser gravada numa mídia USB (digamos que seja montada em /dev/usbkey). Utilize o método a seguir com precaução, pois todos os dados da mídia serão apagados: + +# dd if=packages-cooking.iso of=/dev/usbkey + +Após gravar o conteúdo da ISO na mídia USB, pode-se criar partições para aproveitar o espaço disponível: + +# fdisk /dev/usbkey + +A mídia passará a ser inicializável. Se sua BIOS não suporta boot a partir de uma mídia USB, você pode usar um disquete de boot encontrado em http://www.slitaz.org/pt/get/#floppy + +===== Gravação em CDROM ===== + +Os arquivos na imagem ISO estão organizados em 5 grupos: + + - Arquivos de boot + - Arquivos de boot para sistemas com pouca memória RAM (loram) + - Arquivos do website + - Arquivos do wok + - Pacotes + +Os 4 primeiros grupos encontram-se nos primeiros 100-200MB da imagem ISO. Se você não precisar dos pacotes, então você pode gravar somente os quatro primeiro grupos em um mini-cdrom (8cm/210MB): + +# wodim -v dev=/dev/cdrom packages-cooking.iso + +Os pacotes estão armazenados em ordem alfabética. O pacote 915resolution estará possivelmente presente se você tentar a gravação em mini-cdrom, mas com certeza o zsh não estará. Os diretório são armazenados no início da imagem e sempre estarão presentes. Se você tentar o carregamento de um pacote não presente (zsh por exemplo) receberá um erro de Entrada e Saída. + +=== Dual boot === + +Tanto os arquivos de boot padrão quanto os loram (loram-cdrom) estão armazenados na imagem ISO. A entrada padrão de boot (slitaz) selecionará qual iniciar dependendo do tamanho da RAM. Pode-se forçar a utilização de um ou outro arquivo de boot utilizando as opções //core// ou //loram//: + +boot: loram screen=1280x1024 + +Usando a opção //core//, você pode: + + * Desmontar o DVD (umount /cdrom) + * Testar (instalar) pacotes na RAM + +Não se pode fazer o mesmo ao usar a opção //loram// porque o diretório ///usr// será montado para leitura no DVD. Pode-se instalar o SliTaz usando ambos os arquivos de boot. + +=== Auto instalação === + +Durante o processo de boot ocorre o seguinte: + + * O DVD é montado em /cdrom e o wok em /home/slitaz/wok + * O tazpkg passa a utilizar o DVD como repositório + * O website do SliTaz é instalado em file:///cdrom/website/index.html// + +Nota: O mesmo dito até agora vale para os usuários que prefiram instalar a ISO numa mídia USB. \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/guides/flash.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/guides/flash.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,7 @@ +====== Como Instalar o Adobe Flash Player ====== + +Abra um terminal. Torne-se usuário root. Após isto, digite o seguinte: + +# get-flash-plugin + +Nota: Não digite 'tazpkg get-flash-plugin' ou 'tazpkg get-install get-flash-plugin'. \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/guides/frugal.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/guides/frugal.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,82 @@ +====== Instalação Frugal em uma partição Windows ====== + +Instale o [[http://grub4dos.sourceforge.net/wiki/index.php/Grub4dos_tutorial#Installation|Grub4dos]]. + +Este artigo assume que o seu drive C: é reconhecido como //(hd0,0)// (primeira partição do primeiro disco). +Será necessário o mínimo de 160MB de memória RAM para o SliTaz Cooking ou 2.0 (128MB para o 1.0). + +Os seguintes passos foram testados no Windows XP instalado em partições FAT32 e NTFS. + +Para o Windows XP, 2000 ou NT, copie o arquivo http://mirror.slitaz.org/boot/grldr em C:\ e adicione a seguinte linha ao arquivo C:\boot.ini: + +C:\grldr="Grub4DOS" + +===== Instalação Frugal Tradicional ===== + +Copie os arquivos http://download.tuxfamily.org/slitaz/boot/cooking/bzImage e http://download.tuxfamily.org/slitaz/boot/cooking/rootfs.gz (ambos possuem menos de 30MB) em C:\boot e adicione o seguinte ao arquivo C:\menu.lst: + +title SliTaz cooking + kernel (hd0,0)/boot/bzImage rw root=/dev/null vga=normal + initrd (hd0,0)/boot/rootfs.gz + + +Este método funciona bem no Windows XP instalado em partições FAT32 e NTFS. + +===== Instalação usando uma imagem ISO ===== + +Copie http://download.tuxfamily.org/slitaz/iso/cooking/slitaz-cooking.iso (<30MB) em C:\boot. Faça uma desfragmentação no drive C: e adicione o seguinte texto ao arquivo C:\menu.lst: + +title SliTaz cooking + map (hd0,0)/boot/slitaz-cooking.iso (hd1) + map --hook + kernel (hd1)/boot/bzImage rw root=/dev/null vga=normal + initrd (hd1)/boot/rootfs.gz + + +Este método funciona bem no Windows XP instalado em partições FAT32 e NTFS. Ao se usar a versão 0.4.3 do Grub4dos o arquivo C:\boot\slitaz-cooking.iso DEVE ser desfragmentado. + +Você precisa de no mínimo 160MB de RAM para rodar o slitaz-cooking.iso, sendo 256MB o ideal. Se tiver menos RAM disponível, tente as imagens: + +http://mirror.slitaz.org/iso/cooking/flavors/slitaz-cooking-base.iso ou +http://mirror.slitaz.org/iso/cooking/flavors/slitaz-cooking-justX.iso ou +http://mirror.slitaz.org/iso/cooking/flavors/slitaz-loram.iso + +title SliTaz cooking base + map (hd0,0)/boot/slitaz-cooking-base.iso (hd1) + map --hook + kernel (hd1)/boot/bzImage rw root=/dev/null vga=normal + initrd (hd1)/boot/rootfs.gz + + +Veja [[pt:guides:lowramcd|LiveCD para sistemas com pouca memória RAM]]. + +===== Instalação com boot via WEB ===== + +Copie http://download.tuxfamily.org/slitaz/boot/gpxe (<200KB) +em C:\boot e adicione o seguinte texto ao arquivo C:\menu.lst: + +title SliTaz web + kernel (hd0,0)/boot/gpxe + + +Isto irá iniciar a versão mais recente disponível do SliTaz. Veja http://boot.slitaz.org/. Este método funciona bem no Windows XP instalado em partições FAT32 e NTFS. + +===== Melhorando o processo de boot ===== + +Parâmetros de boot adicionais podem ser usados. Por exemplo: + +title SliTaz cooking + map (hd0,0)/boot/slitaz-cooking.iso (hd1) + map --hook + kernel (hd1)/boot/bzImage rw root=/dev/null vga=extended lang=fr_FR kmap=fr-latin1 laptop autologin config=/dev/hda1,boot/slitaz.sh + initrd (hd1)/boot/rootfs.gz + + +===== Método automatizado em modo gráfico usando o UNetbootin ===== + +Uma instalação frugal do SliTaz ou usando um Live USB podem ser feitas usando o [[http://unetbootin.sourceforge.net/|UNetbootin]]. + +A versão padrão do programa ([[http://unetbootin.sourceforge.net/unetbootin-windows-latest.exe|Windows]] | [[http://unetbootin.sourceforge.net/unetbootin-linux-latest|Linux]]) pode ser usada (selecione //SliTaz// na lista de distribuições), assim como uma versão personalizada do programa para o SliTaz ([[http://unetbootin.sourceforge.net/unetbootin-windows-latest.exe|Windows]] | [[http://unetbootin.sourceforge.net/unetbootin-linux-latest|Linux]]). + +Para uma instalação frugal, selecione "Hard Disk" para o tipo de instalação; +Para criar um Live USB, selecione "USB Drive" para o tipo de instalação. \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/guides/genlivecdsimple.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/guides/genlivecdsimple.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,33 @@ +====== Geração de Variantes ====== + +===== Tazlito - Ferramenta Live do SliTaz ===== + +O Tazlito é uma ferramenta que ajuda a gerar e configurar uma imagem ISO do LiveCD do SliTaz. Pode-se criar uma distribuição personalizada em dois comandos a partir de uma lista de pacotes e de uma variante (flavor), extrair uma ISO existente para modificá-la, criar um novo initramfs e/ou uma nova ISO. A maioria dos comandos devem ser executados como root, exceto o de estado e o de manipulação do arquivo de configuração. Assim como outras ferramentas do SliTaz, pode-se usar o comando tazlito usage em um terminal para obter uma lista de todos os comandos com uma curta descrição em inglês. + +===== Obtenha uma variante (flavor) ===== + +O LiveCD do SliTaz pode ser facilmente reconstruido usando o suporte a variantes (flavors) do Tazlito. Uma variante do LiveCD pode ser reconstruída a partir do LiveCD ou da RAM ou a partir de um sistema instalado no HD. Para reconstruir o SliTaz a partir do LiveCD são necessários ao menos 256 MB de memória RAM e recomenda-se que o arquivo gerado seja guardado numa mídia persistente (o HD, uma mídia USB, etc). Para iniciar deve-se obter um arquivo flavor a partir de um mirror do SliTaz: abre-se o Xterm, torna-se administrador root e obtem-se o sistema básico padrão: + +# tazlito get-flavor core + +===== Gerar uma distribuição personalizada ===== + +O comando //get-flavor// irá baixar uma variante básica, fornecendo uma descrição e uma lista de pacotes no diretório atual com alguns arquivos adicionais em ///home/slitaz/distro/addfiles// (JWM menu, wallpapers, hacker files). Pode-se, então, adicionar ou remover pacotes da lista (distro-packages.list), modificar os arquivos de configuração (tazlito.conf) e, opcionalmente, modificar os arquivos adicionais. Então, para gerar uma imagem ISO de LiveCD: + +# tazlito gen-distro + +A imagem ISO do LiveCd, o sistema de arquivos raiz (rootfs) e o conteúdo do cd (rootcd) estão em ///home/slitaz/distro//. Todos os pacotes reempacotados ou baixados são armazenados, por padrão, em ///home/slitaz/packages//. Pode-se criar um ambiente chroot no rootfs para preconfigurar o sistema, adicionar mais arquivos no diretório rootcd e adicionar usuários, devendo-se reconstruir o initramfs e a imagem ISO para gerar um novo LiveCD: + +# tazlito gen-initiso + +===== Gravar a imagem ISO e gerar um arquivo flavor ===== + +O Tazlito pode gravar o LiveCD e/ou criar um arquivo flavor para manter as modificações atuais: + +# tazlito burn-iso +# tazlito gen-flavor + + +===== Instruções detalhadas ===== + +Para maiores informações, consulte a página do manual [[pt:handbook:genlivecd|"Geração de uma variante do LiveCD"]]. \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/guides/kernel.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/guides/kernel.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,64 @@ +====== Compile um kernel personalizado para o seu SliTaz ====== + +===== Preparação do sistema ===== + + * Instale o meta pacote //slitaz-toolchain//, pois ele fornece os arquivos básicos necessários. + * binutils + * linux-headers + * glibc-dev + * gcc + * make + +# tazpkg get-install slitaz-toolchain + + * Instale os pacotes necessários para configurar e compilar os fontes do kernel. + * ncurses-dev + * perl + +# tazpkg get-install ncurses-dev +# tazpkg get-install perl + + + * O SliTaz fornece o pacote //linux-source// que, ao ser instalado, baixa os fontes do kernel a partir de um mirror, instala-os no diretório ///usr/src/linux-// e modifica-os para ser usado no SliTaz. + +# tazpkg get-install linux-source +# ls -l /usr/src +lrwxrwxrwx 1 root root 21 Jul 21 21:27 linux -> linux-2.6.25.5-slitaz +drwxrwxr-x 23 root root 4096 Jul 21 22:41 linux-2.6.25.5-slitaz +-rw-r--r-- 1 root root 48589640 Jul 21 21:28 linux-2.6.25.5.tar.bz2 + + +===== Configure e compile ===== + +Os fontes do kernel agora já devem estar prontos para serem configurados e compilados. + + * Vá até o diretório onde se encontram os fontes. + +# cd /usr/src/linux + + * Prepare a configuração. + +# make oldconfig && make prepare + + * Modifique a configuração do kernel para atender suas preferências e compile. + +# make menuconfig +# make bzImage +# make modules +# make modules_install +# cp arch/x86/boot/bzImage /boot + + + * Configure o Gerenciador de Boot (opcional). + +# leafpad /boot/grub/menu/lst + + * Adicione as seguintes linhas ao arquivo mencionado anterioremente. + +# My kernel: +title SliTaz GNU/Linux (cooking) (Kernel ) + root (hd0,1) + kernel /boot/bzImage root=/dev/sda2 + + +Você pode usar este guia e adaptá-lo às suas necessidades. \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/guides/liveusb.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/guides/liveusb.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,20 @@ +====== LiveUSB ====== + +===== Usando o SliTaz ===== + +Faça o download de uma imagem iso do SliTaz. Grave-a em CD e execute-a num computador. Abra o terminal e digite o seguinte (se necessário, mude a partição de ///dev/sda// para outra que reflita a localização de sua mídia USB): + +su +root +tazusb format + + +Neste ponto, entre com a partição como /dev/sda1 ou digite 'list' para listar as partições de mídia USB existentes. Aguarde. Continuando: + +tazusb gen-liveusb /dev/sda1 + +Aguarde e então reinicie o sistema já utilizando a mídia LiveUSB. + +===== Usando o Windows ===== + +Uma instalação LiveUSB ou frugal pode ser feita usando o [[http://unetbootin.sourceforge.net/|UNetbootin]]. Veja [[http://doc.slitaz.org/pt:guides:frugal#metodo-automatizado-em-modo-grafico-usando-o-unetbootin|como usar o UNetbootin]]. \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/guides/lowramcd.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/guides/lowramcd.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,101 @@ +====== LiveCD para sistemas com pouca memória RAM ====== + +O requisito mínimo de memória para o Live CD padrão do SliTaz é de 160 MB (era de 128MB para a versão 1.0). Vários aplicativos gráficos não serão executados com menos memória do que isso, então a opção de boot +**screen=text** é recomendável caso seja necessária. + +os pacotes //slitaz-loram, slitaz-loram-http ou slitaz-loram-cdrom// são usados para construir um Live CD para sistemas com memórias RAM de 64MB, 32MB ou 24MB, respectivamente. + + * //slitaz-loram// irá comprimir o diretório ///usr// e todo o sistema continuará a ser carregado na memória RAM. Não serão utilizados cdrom, disco rígido ou mídia usb durante a execução do sistema. + * //slitaz-loram-http// irá usar o diretório ///usr// a partir de uma imagem iso construída com o pacote //slitaz-loram-cdrom// e armazenada em http://mirror.slitaz.org/. Para usar esta função utilize a opção 'tiny' ao usar boot via web. + * //slitaz-loram/cdrom// irá usar o diretório ///usr// a partir de um cdrom local. + +Em todos os casos o diretório ///usr// estará disponível apenas para leitura. Se os pacotes //funionfs// ou //aufs// estiverem instalados então será possível ter acesso de escrita em ///usr//. + +Os pacotes descritos acima modificam o arquivo ///etc/init.d/rcS// de forma a montar o diretório ///usr// e instalar dois scripts em ///etc/tazlito//: + + * //loram.rootfs// é usado pelo comando //tazlito gen-distro// para comprimir ou mover ///usr//. + * //loram.extract// é usado pelo //instalador do SliTaz// para descomprimir ou mover ///usr// e instalar a distribuição como se fosse um Live CD padrão do SliTaz. + +===== slitaz-loram-cdrom ===== + +Iniciamos o computador com o Live CD padrão e instalamos o pacote //slitaz-loram-cdrom//: + +# tazpkg get-install slitaz-loram-cdrom + +O comando //tazlito gen-distro// criará uma imagem ISO com os pacotes listados no arquivo ///etc/tazlito/distro-packages.list// ou //./distro-packages.list//. Como mais pacotes estão instalados, removemos estes arquivos para forçar o tazlito a utilizar todos os pacotes instalados: + +# rm -f /etc/tazlito/distro-packages.list ./distro-packages.list + +Agora podemos criar a imagem ISO... + +# tazlito gen-distro + +...e gravá-la em um cdrom: + +# wodim dev=1,0,0 /home/slitaz/distro/slitaz-hacked.iso + +===== as variações slitaz-loram & slitaz-loram-cdrom ===== + +//slitaz-loram// comprime o diretório ///usr// com o //cromfs// por padrão (maior compressão, porém mais lenta). Pode-se usar o //squashfs// em vez do //cromfs//: + + * Durante a instalação do pacote //slitaz-loram//, recuse a instalação do //cromfs//: + +# yes n | tazpkg get-install slitaz-loram + + * Instale o //squashfs// e suas dependências: + +# yes y | tazpkg get-install squashfs + +//slitaz-loram-cdrom// move o diretório ///usr// descomprimido para o cdrom e produz uma ISO com 90MB. Se o //cromfs// ou o //squashfs// forem usados o diretório ///usr// será comprimido no cdrom e a imagem ISO ficará com algo em torno de 25MB a 35MB. + +==== Criação da imagem slitaz-loram-cdrom-sqfs.iso ==== + +Iniciamos o sistema pelo Live CD e instalamos os pacotes //slitaz-loram/cdrom// e //squashfs// (sqfs): + +# tazpkg get-install slitaz-loram-cdrom +# yes y | tazpkg get-install squashfs + + +Então, podemos dar início ao processo: + +# rm -f /etc/tazlito/distro-packages.list ./distro-packages.list +# tazlito gen-distro +# wodim dev=1,0,0 /home/slitaz/distro/slitaz-hacked.iso + + +==== slitaz-loram-cdrom e memória com grande capacidade ==== + +Quando o Live CD slitaz-loram-cdrom detecta memória suficiente durante o boot, o diretório ///usr// é copiado do cdrom para a memória RAM. Pode-se então ejetar o Live CD e usar o drive de cdrom normalmente. O sistema pode se comportar das seguintes formas: + + * Como um Live CD comum (o diretório ///usr/ não será comprimido a partir do cdrom) + * Como um Live CD slitaz-loram (///usr/ estará compresso no cdrom pelo //squashfs// ou //cromfs// + +==== slitaz-loram-cdrom e memória com pouca capacidade ==== + +A linha de comando durante o boot geralmente se apresenta da seguinte maneira: + +boot: slitaz args... + +O SliTaz pode ser utilizado em sistemas com ao menos 9MB de RAM disponível com o seguinte comando durante o boot: + +boot: loram single root=/dev/hdc + +Onde ///dev/hdc// é o drive de cdrom. A opção de boot loram evita a criação de um ramdisk (disco virtual na memória RAM) e a detecção de cdrom. O próximo passo é a criação de um swap. Deve-se ter ao menos 10MB de memória RAM disponível para utilizar os scripts de boot usando a opção: + +boot: loram root=/dev/hdc + +Neste último caso, pode-se usar outros argumentos como kmap=, config=, etc. + +==== auto extração do slitaz-loram ==== + +Cada variante slitaz-loram* pode ser extraída na RAM durante o processo de boot (se houver memória suficiente), utilizando-se o argumento //extract-loram//. Será necessário uma variante padrão sendo executada sem restrições de escrita para o diretório ///usr//. + +Exemplo, assumindo que o boot foi realizado com a variante slitaz-loram-cdrom-sqfs: + +boot: slitaz extract-loram + +Que terá os seguinte resultados: + + * ///usr// somente para leitura com squashfs no cdrom para memórias com pouca capacidade. + * ///usr// somente para leitura com squashfs na RAM com memórias de capacidade mediana (como o slitaz-loram). + * ///usr// com tmpfs disponível para leitura e escrita na RAM com memórias de grande capacidade (como o slitaz-core, ou padrão). \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/guides/network-script.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/guides/network-script.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,151 @@ +====Segredos do arquivo /etc/init.d/network.sh (versão cooking)==== +(Por linea) + +===Introdução=== + +O SliTaz executa o ///etc/init.d/network.sh// durante o boot para iniciar a rede. Ele configura o nome do host, a interface loopback e a conexão à internet. + +Também é possível rodar este script enquanto o SliTaz está sendo executado, e utilizá-lo para abrir ou fechar a conexão à internet. Por exemplo, o netbox e qualquer outro programa que esteja ligado ao pacote get-wifi-firmware (get-ipw2100-firmware, get-b43-firmware, etc) usam o script. + +===Utilização=== + +Por padrão o ///etc/init.d/network.sh// utiliza o arquivo ///etc/network.conf// como arquivo de configuração. Os parâmetros encontrados neste arquivo são utilizados para configurar a conexão de rede padrão. + +Para iniciar a conexão padrão (a mesma ação que é feita durante o boot) execute: + + +# /etc/init.d/network.sh start + + +A opção //start// deve ser usada somente como usuário root. + +Para parar a conexão: + + +# /etc/init.d/network.sh stop + + +Para parar e reiniciar: + + +# /etc/init.d/network.sh restart + + +Porém, o mais interessante é que o arquivo ///etc/init.d/network.sh// pode usar outro arquivo de configuração. E útil se você usa um laptop, por exemplo, de forma que você possa utilizar várias configurações para múltiplos pontos de acesso. + +Por exemplo, podemos criar um diretório ///etc/network//, contendo alguns arquivos de configuração, da seguinte forma: + + * **Home**, para utilizar em casa, usando uma conexão ethernet e ip estático. + * **Desktop**, para o destkop, usando wifi, encriptação wep e ip estático. + * **Univ**, conexão wifi sem encriptação, usando dhcp (ip dinâmico). + +Para conectar na conexão nomeada **Home**, depois na **Desktop** e finalmente na **Univ**, e então parar a conexão, basta fazer o seguinte: + + +# /etc/init.d/network.sh restart /etc/network/Home +# /etc/init.d/network.sh restart /etc/network/Desktop +# /etc/init.d/network.sh restart /etc/network/Univ +# /etc/init.d/network.sh stop + + +===Sudo=== + +Como o arquivo ///etc/init.d/network.sh// deve ser usado somente como root, se você quer que um usuário comum o utilize, deve instalar o sudo: + + +# tazpkg get-install sudo + + +E então configurá-lo: + + +# visudo + + +Para o usuário tux, que deve usar o arquivo network.sh de qualquer host, sem informar a senha, deve-se adicionar a seguinte linha no arquivo que será aberto pelo comando visudo: + + +tux ALL=NOPASSWD: /etc/init.d/network.sh, + + +Para o usuário tortux, que só podo conectar a partir do host local, e deve informar uma senha a cada acesso, deve-se adicionar ao arquivo mencionado anteriormente: + + +tortux my_hostname=PASSWD: /etc/init.d/network.sh, + + +Se você esqueceu o nome do host, execute: + + +$ cat /etc/hostname + + +Uma ajuda rápida para o comando visudo: + + * **i** modo de inserção (escrever no arquivo). + * **Esc** sair do modo de inserção. + * **:wq** gravar e sair. + * **:q!** sair sem gravar. + +===Com o Openbox=== + +Tudo o que foi visto até agora realmente não foi muito fácil e claro para a maioria dos usuários... + +Esta é a razão pela qual eu vou revelar o truque perfeito: + +Uma maneira de integrar tudo isto ao menu do Openbox! + +Criaremos o script ///usr/lib/openbox/network-menu.sh// e vamos colocar nele o seguinte: + + +#!/bin/sh +# +# openbox pipe menu to start network connections +# (This script is only useful if sudo is installed, and correctly configured) + +echo '' + +# for default file: +echo '' +echo '' +echo 'sudo /etc/init.d/network.sh restart' +echo '' + +# for others files: +for file in $(ls /etc/network/) + do + echo -e "" + echo '' + echo "sudo /etc/init.d/network.sh restart /etc/network/$file" + echo '' + done + +# To stop connections: +echo '' +echo '' +echo 'sudo /etc/init.d/network.sh stop' +echo '' + +echo '' + + +Agora, devemos torná-lo executável: + + +# chmod +x /usr/lib/openbox/network-menu.sh + + +E agora deve-se adicionar as seguinte linhas ao arquivo //~/.config/openbox/menu.xml//: + + + menu id="network-menu" label="Network" + execute="/usr/lib/openbox/network-menu.sh" /> + + +E então reconfigurar o Openbox: + + +$ openbox --reconfigure + + +Aproveite! \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/guides/network/network.sh.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/guides/network/network.sh.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,151 @@ +====Segredos do arquivo /etc/init.d/network.sh (versão cooking)==== +(Por linea) + +===Introdução=== + +O SliTaz executa o ///etc/init.d/network.sh// durante o boot para iniciar a rede. Ele configura o nome do host, a interface loopback e a conexão à internet. + +Também é possível rodar este script enquanto o SliTaz está sendo executado, e utilizá-lo para abrir ou fechar a conexão à internet. Por exemplo, o netbox e qualquer outro programa que esteja ligado ao pacote get-wifi-firmware (get-ipw2100-firmware, get-b43-firmware, etc) usam o script. + +===Utilização=== + +Por padrão o ///etc/init.d/network.sh// utiliza o arquivo ///etc/network.conf// como arquivo de configuração. Os parâmetros encontrados neste arquivo são utilizados para configurar a conexão de rede padrão. + +Para iniciar a conexão padrão (a mesma ação que é feita durante o boot) execute: + + +# /etc/init.d/network.sh start + + +A opção //start// deve ser usada somente como usuário root. + +Para parar a conexão: + + +# /etc/init.d/network.sh stop + + +Para parar e reiniciar: + + +# /etc/init.d/network.sh restart + + +Porém, o mais interessante é que o arquivo ///etc/init.d/network.sh// pode usar outro arquivo de configuração. E útil se você usa um laptop, por exemplo, de forma que você possa utilizar várias configurações para múltiplos pontos de acesso. + +Por exemplo, podemos criar um diretório ///etc/network//, contendo alguns arquivos de configuração, da seguinte forma: + + * **Home**, para utilizar em casa, usando uma conexão ethernet e ip estático. + * **Desktop**, para o destkop, usando wifi, encriptação wep e ip estático. + * **Univ**, conexão wifi sem encriptação, usando dhcp (ip dinâmico). + +Para conectar na conexão nomeada **Home**, depois na **Desktop** e finalmente na **Univ**, e então parar a conexão, basta fazer o seguinte: + + +# /etc/init.d/network.sh restart /etc/network/Home +# /etc/init.d/network.sh restart /etc/network/Desktop +# /etc/init.d/network.sh restart /etc/network/Univ +# /etc/init.d/network.sh stop + + +===Sudo=== + +Como o arquivo ///etc/init.d/network.sh// deve ser usado somente como root, se você quer que um usuário comum o utilize, deve instalar o sudo: + + +# tazpkg get-install sudo + + +E então configurá-lo: + + +# visudo + + +Para o usuário tux, que deve usar o arquivo network.sh de qualquer host, sem informar a senha, deve-se adicionar a seguinte linha no arquivo que será aberto pelo comando visudo: + + +tux ALL=NOPASSWD: /etc/init.d/network.sh, + + +Para o usuário tortux, que só podo conectar a partir do host local, e deve informar uma senha a cada acesso, deve-se adicionar ao arquivo mencionado anteriormente: + + +tortux my_hostname=PASSWD: /etc/init.d/network.sh, + + +Se você esqueceu o nome do host, execute: + + +$ cat /etc/hostname + + +Uma ajuda rápida para o comando visudo: + + * **i** modo de inserção (escrever no arquivo). + * **Esc** sair do modo de inserção. + * **:wq** gravar e sair. + * **:q!** sair sem gravar. + +===Com o Openbox=== + +Tudo o que foi visto até agora realmente não foi muito fácil e claro para a maioria dos usuários... + +Esta é a razão pela qual eu vou revelar o truque perfeito: + +Uma maneira de integrar tudo isto ao menu do Openbox! + +Criaremos o script ///usr/lib/openbox/network-menu.sh// e vamos colocar nele o seguinte: + + +#!/bin/sh +# +# openbox pipe menu to start network connections +# (This script is only useful if sudo is installed, and correctly configured) + +echo '' + +# for default file: +echo '' +echo '' +echo 'sudo /etc/init.d/network.sh restart' +echo '' + +# for others files: +for file in $(ls /etc/network/) + do + echo -e "" + echo '' + echo "sudo /etc/init.d/network.sh restart /etc/network/$file" + echo '' + done + +# To stop connections: +echo '' +echo '' +echo 'sudo /etc/init.d/network.sh stop' +echo '' + +echo '' + + +Agora, devemos torná-lo executável: + + +# chmod +x /usr/lib/openbox/network-menu.sh + + +E agora deve-se adicionar as seguinte linhas ao arquivo //~/.config/openbox/menu.xml//: + + + menu id="network-menu" label="Network" + execute="/usr/lib/openbox/network-menu.sh" /> + + +E então reconfigurar o Openbox: + + +$ openbox --reconfigure + + +Aproveite! \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/guides/network/wifi-easy.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/guides/network/wifi-easy.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,240 @@ +====== Configuração de Redes Wifi - Método Fácil ====== + +==== Introdução ==== + +Para instalar suporte a redes wifi no Linux, há dois métodos possíveis: + + * Usar o módulo de kernel específico para sua placa de rede wifi + * Usar o módulo Ndiswrapper para instalar um driver do Windows + +Aqui vamos escrever sobre a utilização do módulo específico do kernel para sua placa (a utilização do Ndiswrapper será discutida em outra página desta wiki). + +Para usar um módulo específico, você precisa: + + - Conhecer o modelo de sua placa wifi + - Saber qual módulo sua placa usa + - Instalar este módulo e, possivelmente, um firmware + - Configurar a conexão ao ponto de acesso + - Conectar à web + +O Netbox é a ferramenta que pode ajudar a cumprir estes passos em alguns cliques. Porém, é possível configurar a rede wifi a partir da linha de comando. + +==== Identificando seu hardware ==== + +=== Qual placa de rede wifi eu tenho? === + +Você pode listar seu hardware usando o terminal. É útil para saber qual placa de rede wifi você possui. + +Se a placa de rede wifi for integrada: + + +$ lspci | grep -i network + + +Se for uma placa usb, você vai precisar do comando //lsusb// que é disponibilizado pelo pacote //usbutils//: + + +# tazpkg get-install usbutils +$ lsusb + + +Em ambos os caso, a saída do comando vai ser parecida com esta: + + +02:02.0 Network controller: Intel Corporation PRO/Wireless LAN 2100 3B Mini PCI Adapter (rev 04) + + +Que nos diz o seguinte: + + * //Intel Corporation// é a empresa que fez a placa + * A placa é uma //PRO/Wireless Lan 2100 3B// + * O chipset é o //IPW 2100 (Intel Pro Wireless 2100)// + * A interface é //Mini PCI// + +=== Que módulo eu preciso? Vou precisar de um firmware? === + +O kernel Linux do SliTaz é construído para ser leve. Alguns módulos de software, especialmente aqueles necessários para placas de rede wifi não são instalados por padrão, necessitando ser instalados pelo usuário que os necessite. + +Muitas placas de rede wifi funcionarão se o módulo correto for carregado. A forma mais fácil é deixar que o SliTaz detecte automaticamente seu hardware. + +Para placas de rede wifi integradas: + +# tazhw detect-pci + + +Para placas usb: + +# tazhw detect-usb + + +Algumas vezes, no entanto, somente o módulo não é suficiente. Alguns tipos de placas (da Intel, por exemplo) também precisam de um firmware. Este componente não é software livre, então não podemos distribuí-lo como parte do SliTaz. Você deve obtê-lo a partir do website do fabricante de sua placa e copiá-lo para a pasta ///lib/firmware//. Você vai ver que em alguns casos o próprio SliTaz faz isso por você! + +=== Para os módulos de kernel b43, b43legacy, ipw2100 ou ipw2200 === + +Se o módulo de kernel que você precisa é o b43, b43legacy, ipw2100 ou ipw2200, também haverá a necessidade de instalar o pacote //get-wifi-firmware//. Deve ser instalado da seguinte maneira: + + +# tazpkg get-install get-wifi-firmware + + +=== Iniciar a rede wifi === + +O pacote //get-wifi-firmware// irá instalar alguns comandos chamados get-"//nome do módulo//"-firmware. Para ver uma lista dos disponíveis: + + +# ls /usr/bin/get-*-firmware + + +Execute o comando que corresponde ao seu módulo: + + +# get-meu_modulo-firmware + + +Por exemplo, digamos que você possua o módulo ipw2200: + + +# get-ipw2200-firmware + + +Este comando irá: + + - Obter o firmware necessário para "//meu_modulo//", criar o pacote "//meu_modulo-firmware//" e instalá-lo. + - Obter programas úteis para suporte a redes wifi (iwconfig, wpa_supplicant se necessário...) + - Carregar o módulo "//meu_modulo//" no kernel Linux. + - Executar o arquivo ///etc/init.d/network.sh restart//, que inicia a rede wifi. + +Se o ///etc/network.conf// estiver devidamente configurado, já se pode navegar na web! + +A maneira mais fácil de seguir os passos anteriores é fazer o download do firmware por meio da ferramenta gráfica Wifibox (Gerenciador de Redes Wifi do SliTaz). Este utilitário possui uma aba chamada "Driver" que pode cumprir os procedimentos necessários, a partir do momento que você selecione o módulo correto (digamos ipw2200) e clique em "install"). + +=== Configurar a Rede Wifi por meio das ferramentas gráficas netbox/wifibox === + +Com o //netbox// ou o //wifibox// você pode configurar sua rede wifi com apenas alguns cliques de mouse. Como você já deve saber o módulo que precisa, é mais fácil usar o //wifibox//: + + +$ subox wifibox + + +O //Wifibox// irá instalar todos os programas necessários e iniciará a rede wifi. Assim, você não precisa instalar manualmente o suporte a wifi. + +Os passos necessários para usar o //wifibox// são: + + * Primeiro, vá até a aba "Drivers" e instale o módulo que você precisa. O SliTaz irá carregar o firmware (caso necessário), o módulo de kernel e vai configurar a rede wifi, conectando ao ponto de acesso. + * Então, na aba "Configuation" deve-se clicar "start" para configurar. Se você não sabe quais opções escolher, verifique o arquivo /etc/network.conf (o wifibox usa os mesmos parâmetros). Clique em "start". + * Se tudo der certo, você já pode navegar na web! + +=== Configuração Manual da Rede Wifi === + +If you want to understand how wifi works in SliTaz, then you can try configuring your wifi manually. + +But if you want to know how wifi generally works under linux, or if your kernel module is not on this list, you should look at the step by step wifi. + +Here is a quick summary of the steps needed: + + * Know your wifi card + * Check and install if your wifi card needs any firmware, e.g., b43 + * Load the kernel module specific to your wifi card + * Check that your wifi card is detected and your module is loaded + * Configure /etc/network.conf + * Load up your WIFI interface + * Start /etc/init.d/network.sh + +The following commands do all of the above steps. This is also the best way to troubleshoot. To get maximum help on the forums; please post the output of each of these commands. + + +lspci | grep -i network +modprobe your_module +dmesg | tail +lsmod +nano /etc/network.conf +ifconfig eth1 up +ifconfig -a +iwconfig +/etc/init.d/network.sh restart +ifconfig -a + + +Now for more detailed instructions: +First do "lspci" to know which card you have. Once we know which card you have, we can surf the internet to find which module you require, and if we need any special firmware. To help you, here are some useful links: + + * [[http://linux-wless.passys.nl/|Linux wireless LAN support]] (The column on the right, tells you where to get the firmware, if applicable) + * [[http://help.ubuntu.com/|Ubuntu documentation]] (Good Ubuntu website, wifi page) + * [[http://www.google.com/|Google]] with "//the name of your wifi card//" + "//modprobe//" or "//linux//" +If these links are not useful, you can ask at the [[http://forum.slitaz.org/|forum]] + +So we learn that the //Intel Corporation PRO/Wireless LAN 2100 3B Mini PCI Adapter// works with the //IPW2100// module and the firmware is available at http://ipw2100.sourceforge.net/. + +=== Configure /etc/network.conf === + +Slitaz launches wifi using the script ///etc/init.d/network.sh//. This script uses the config file: ///etc/network.conf//. You should first edit your config file using the instructions in the sample /etc/network.conf. +You'll find more information about /etc/init.d/network.sh [[en:guides:network-script|here]] + +Now your module must be loaded at each boot. To automate, add "//my_module//" to the line //LOAD_MODULES// in ///etc/rcS.conf//: + +# geany /etc/rcS.conf + + +LOAD_MODULES="nls_utf8 my_module" + +=== Sample /etc/network.conf file with comments === + + +# start wifi on boot "yes" or "no" +WIFI="yes" + +# wifi interface, (usually "wlan0" or "eth0") +WIFI_INTERFACE="wlan0" + + +# ESSID of access point: "my_essid" or "any" +# if any is chosen, slitaz will try to connect to the first access point +# Be careful: +# In some states (in France for example), you are not allowed to connect +# to a private access point if it is not secured. +# WIFI_ESSID="any" + + +# type of connection: +# you can chose between: +# ad-hoc : Connect to one cell without access point. +# managed : One or more cell, with access point. +# master : Your card is a master card +# repeater : Your card acts as a repeater. +# Useful for long distances. +# secondary : Your card is a backup for master or repeater +# monitor : Your card only receives messages. +# For most of the time, you'll use managed. +# (Home, cyber-coffe, work, university...) +WIFI_MODE="managed" + + +# Key +WIFI_KEY="ma8clef8de8chiffrement8difficilement8déchiffrable" + + +# Key type wep or wpa or any or none +# If you're using WPA-EAP (at work for example), +# try any. +WIFI_KEY_TYPE="wpa" + + +# driver needed by wpa_supplicant. +# It depends on your kernel module. +# The possible drivers are: +# wext = Linux wireless extensions (in most cases, use this one.) +# hostap = Host AP driver (Intersil Prism2/2.5/3) +# atmel = ATMEL AT76C5XXx (USB, PCMCIA) +# wired = wpa_supplicant wired Ethernet driver +WPA_DRIVER="wext" + + +# Wifi channel. Leave it blank, if you don't know what it is. +WIFI_CHANNEL="" + + +# More args to pass to iwconfig. +# Look at iwconfig man page for more information. +WIFI_IWCONFIG_ARGS="" + + diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/guides/nvidia.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/guides/nvidia.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,83 @@ +====== Instale os mais recentes drivers não livres da Nvidia ====== + +===== Leitura Necessária ===== + + * Manual (Handbook) - [[http://www.slitaz.org/pt/doc/handbook/x-window.html#xorg|Instalação do Xorg]] + * Guia Rápido - [[pt:guides:kernel|Compile seu kernel personalizado]] + +===== Preparação ===== + + * Baixe o instalador da Nvidia [[http://www.nvidia.com/object/unix.html|website]]. A última versão é 190.53 + * Instale o servidor gráfico Xorg: + +# tazpkg get-install xorg-server + + * Instale o pacote //linux-source// e as ferramentas de desenvolvimento. Veja [[http://community.slitaz.org/node/14|aqui]] + +# tazpkg get-install linux-source + +===== Instalação do Driver ===== + +Para esta parte talvez você precise de papel e caneta para anotar os passos, visto que vamos trabalhar em modo texto sem um servidor gráfico rodando. Quando estiver pronto pressione alt-ctrl-del, o que vai terminar o servidor gráfico e levar à linha de comando. + + * Para configurar o servidor Xorg e copiar o arquivo //xorg.conf// gerado: + +# Xorg -configure +# cp /root/xorg.conf.new /etc/X11/xorg.conf + + + * Preparação do kernel: + +# cd /usr/src/linux +# make oldconfig && make prepare +# make menuconfig (passo não necessário, mas faça caso queira mudar algo) +# make bzImage +# make modules +# make modules_install + + + * Agora criaremos o executável e instalaremos o driver da Nvidia. Mude para o diretório do instalador: + +# chmod +x NVIDIA-Linux-x86-177.80.pkg1.run +# ./NVIDIA-Linux-x86-177.80.pkg1.run --kernel-source-path=/usr/src/linux + + + * Copie a imagem de kernel para ///boot//: + +# cd /usr/src/linux +# cp arch/x86/boot/bzImage /boot + + + +===== Reiniciando o sistema ===== + + * Reiniciando o sistema para começar pela linha de comando: + +# reboot (para quem usa o SliTaz instalado em disco rígido) +# tazusb writefs gzip && reboot (Para quem usa o LiveUSB) + + +Não se esqueça de usar a opção //screen=text// durante a inicialização do sistema (é possível que o sistema já inicie em modo texto mesmo não informando a opção anterior. Se isso ocorrer, apenas pressione alt-ctrl-del novamente). + + * Carregar o módulo da Nvidia: + +# modprobe -v nvidia + + * Editar o arquivo de configuração do Slim para carregar o servidor gráfico Xorg: + +# vi /etc/slim.conf + +Encontre as linhas referentes ao servidor gráfico e deixe-as assim: + +default_xserver /usr/bin/Xorg +#default_xserver /usr/bin/Xvesa +#xserver_arguments -ac -shadow dpms +extension Composite -screen 1024x768x24 + + + * Reiniciar o Slim: + +# /etc/init.d/slim start + +Pronto, é só isso! + +(Para carregar o módulo da Nvidia a cada boot, adicione-o à variável LOAD_MODULES no arquivo ///etc/rcS.conf//). \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/guides/pclistaz.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/guides/pclistaz.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,57 @@ +====== PCLisTaz ====== +\\ +A razão dessa página existir é o fato de termos um local para conhecimento público sobre o potencial da instalação do SliTaz e suas respectivas configurações de Hardware Suportado. + +===== Padrão ===== + +Se faz necessário seguir o padrão inicial abaixo em forma de Tabela, para garantir uma melhor visualização de todos o visitantes : + + + +^ Configuração xxxxxxxxxxx ^^ +^ Configuração PC | velocidade, memoria, placa mãe, etc. | +^ Versão do SliTaz | 3.0 | +^ Tempo de instalação | X minuto e XX segundos | +^ Desempenho | Lento / Médio / Rápido. Travando : Sim / Não. Possível descrição. | +^ Problemas | Sim / Não. Possível descrição. | + + + + +===== Dúvidas ===== +Caso de dúvidas sobre a formatação de seu texto consulte a página de sintax .[[http://doc.slitaz.org/pt:wiki:syntax|{{wiki:dokuwiki-128.png?25}}]] + + +**Faça já sua contribuição !!!** +\\ +\\ +\\ + +====== Início da lista feita por Usuários ====== + +\\ +\\ +^ Configuração 00000000000 ^^ +^ Configuração PC | AMD Duron 850 Mhz, 256Mb ram DIM, placa mãe pc-chips. | +^ Versão do SliTaz | 3.0 | +^ Tempo de instalação | 1 minuto e 12 segundos | +^ Desempenho | Médio. Indo para melhor, se aumentar a capacidade de ram, parece que vai ficar excelente. Não está travando, até então.| +^ Problemas | Sim. Quando adicionei mais um usuário (modo gráfico), não iniciou o Xserver (aquele que inicia a parte gráfica) com esse usuário, só com funciona com o usuário padrão da instalação. Talvez possa ser alguma configuração não criada " /home/usuario/. (arquivos ocultos de configurações) ".| + +^ Configuração 00000000001 ^^ +^ Configuração PC | Intel Pentium III 501 Mhz, 128Mb ram DIM, placa mãe pc-chips. | +^ Versão do SliTaz | 3.0 | +^ Tempo de instalação | 5 minutos (aproximadamente) | +^ Desempenho | Lento. Trava algumas vezes, mesmo colocando mais ram. Na maior parte do tempo os programas demoram a abrir e funcionam perfeitamente (com a limitação da velocidade).| +^ Problemas | Sim. Na instalação de novas aplicações ou uso de tocadores multimídia algumas vezes é necessário resetar, pois o micro para de responder.| + +^ Configuração 00000000002 ^^ +^ Configuração PC | AMD Duron 1200, memória 256 mb, placa mãe pcchips com vídeo onboard SiS.| +^ Versão do SliTaz | 3.0 | +^ Tempo de instalação | 2 minutos | +^ Desempenho | Bom desempenho, inclusive aceleração gráfica usando o driver SiS do Xorg. Fica lento com Firefox, por isso uso o Midori.| +^ Problemas | Nenhum relacionado à distribuição, alguma lentidão ocorre devido ao hardware obsoleto.| + +\\ +* Edição : //Copie o código da tabela acima e essa frase e cole abaixo, e adicione suas novas informações, apague essa frase. Preserve este texto para o próximo usuário e assim sucessivamente. Seja ético, preserve o trabalho anterior. Grato !// + diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/guides/pxe.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/guides/pxe.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,114 @@ +====== PXE ======= + +===== Boot via PXE ===== + +Este método de boot via rede requer: + + * Um servidor para armazenar arquivos rodando DHCP e TFTP (cada um destes serviços também pode estar num servidor diferente). + * Um cliente com um carregador de boot PXE. Pode ser uma máquina sem discos. + +===== Configuração do Servidor PXE ===== + +Servidor PXE = Servidor DHCP + arquivo de opções de boot DHCP + Servidor TFTP. + +Demonstração utilizando um Live CD do SliTaz: Inicie o netbox (menu Ferramentas do Sistema -> Configuração de Rede). + + * Na aba IP Estático clique em Iniciar. Esta máquina será o servidor DHCP. Ela não pode usar um DHCP para obter o IP. + * Na aba Servidor / INETD certifique-se que a linha referente ao tftpd no arquivo /etc/initd.conf está desmarcada (opção padrão) e clique em iniciar (inicialização do servidor TFTP). + * Na aba Servidor / PXE configure e adicione suas opções de boot. Ao se fazer isto o servidor DHCP terá suas configurações atualizadas automaticamente (configuração do arquivo de opções de boot). + * Na aba Servidor / DHCP confira a configuração. Os passos anteriores adicionaram as linhas boot_file e siaddr. Então clique em iniciar (inicialização do servidor DHCP). + * Assegure-se de que os arquivos bzImage e rootfs.gz estão salvos no diretório /boot. + +===== Carregador de boot do cliente PXE ===== + +A maiorias dos computadores atuais com ethernet onboard já traz uma BIOS PXE. Procure por esta função no menu da BIOS e no menu de boot da BIOS. Caso não haja esta opção, crie um cdrom ou disquete de boot utilizando Menu -> Ferramentas do Sistema -> Criação de disquete/cdrom de boot. Na aba Rede PXE clique em Gravar Disquete e use-o para dar o boot na máquina. + +Se sua placa de rede não for reconhecida veja http://rom-o-matic.net/ + +===== Boot PXE sem um servidor PXE: Boot via WEB ===== + +Veja http://boot.slitaz.org/ +Você vai precisar de um servidor DHCP para obter um endereço IP, máscara de rede e endereço do gateway. + +===== Boot PXE sem um servidor PXE: Boot via WEB e linha de comando ===== + +Veja http://boot.slitaz.org/. Você precisará de um endereço IP, máscara de rede, endereço do gateway e opcionalmente um endereço DNS. Exemplo utilizando o GRUB: + +title Slitaz Web + kernel /boot/gpxe ip=192.168.0.12/24 gw=192.168.0.1 dns=192.168.0.1 url=http://mirror.slitaz.org/pxe/pxelinux.0 + + +Pode-se alterar a url de boot: + +Substitua + +http://mirror.slitaz.org/pxe/pxelinux.0 + +Por + +ip=192.168.0.12/24 gw=192.168.0.1 dns=192.168.0.1 url=http://mirror.slitaz.org/pxe/pxelinux.0 + +Somente os valores ip= gw= dns= url= and nodhcp são reconhecidos. O valor nodhcp é útil para evitar estouro de tempo do dhcp. + +==== Boot via WEB com um prom de boot PXE embutido (redirecionador PXE) ==== + +Configure um servidor PXE com o arquivo http://download.tuxfamily.org/slitaz/boot/gpxe.pxe como arquivo de boot, um carregador secundário de 42Kb + +Método testado com sucesso com o roteador http://openwrt.org/: + + * Instale o arquivo http://mirror.slitaz.org/boot/mips/tftpd (versão mips) em /jffs/usr/sbin + * Instale o arquivo gpxe.exe em /jffs/boot + * Adicione a opção dhcp bootfile no arquivo de configuração do dnsmasq: + +# echo "dhcp-boot=gpxe.pxe" >> /tmp/dnsmasq.conf + + * Execute o servidor TFTP de sua rede (digamos 192.168.0.1/24): + +# /jffs/usr/sbin/tftpd 192.168.0.1 /jffs/boot + +==== Modifique a URL padrão do boot via WEB do gpxe ==== + +A URL é armazenada no setor 519 contendo no máximo 255 bytes. + +Para mostrar a URL atual: + +$ dd bs=1 skip=519 count=255 if=gpxe 2> /dev/null | strings + +Para modificar a URL: + +$ echo -n "http://myurl.org/myboot" | cat - /dev/zero | dd conv=notrunc bs=1 seek=519 count=255 of=gpxe + +Para modificar a URL e dados relacionados a IP: + +$ echo -n "ip=192.168.0.10/24 gw=192.168.0.1 dns=192.168.0.1 url=http://myurl.org/myboot" | cat - /dev/zero | dd conv=notrunc bs=1 seek=519 count=255 of=gpxe + +Para remover a URL (passando a se comportar como um gpxe normal): + +$ dd if=/dev/zero conv=notrunc bs=1 seek=519 count=255 of=gpxe + +=== Modifique a URL padrão do boot via WEB no arquivo gpxe.pxe === + +A URL é armazenada no setor 5 contendo no máximo 255 bytes. + +Para mostrar a URL atual: + +$ dd bs=1 skip=5 count=255 if=gpxe.pxe 2> /dev/null | strings + +Para modificar a URL: + +$ echo -n "http://myurl.org/myboot" | cat - /dev/zero | dd conv=notrunc bs=1 seek=5 count=255 of=gpxe.pxe + +Para remover a URL (passando a se comportar como um gpxe.exe normal): + +$ dd if=/dev/zero conv=notrunc bs=1 seek=5 count=255 of=gpxe.pxe + +==== Servidor de Boot via WEB redundantes ==== + +Lista de URLs separadas por vírgulas são suportadas. + +O cliente PXE tentará carregar a primeira URL. Se o carregamento falhar, tentará a segunda, e assim por diante. + +Exemplo utilizado no Servidor de Boot via WEB do SliTaz: + +$ echo -n http://mirror.slitaz.org/pxe/pxelinux.0,http://mirror.switch.ch/ftp/mirror/pxe/pxelinux.0,http://download.tuxfamily.org/slitaz/pxe/pxelinux.0" | cat - /dev/zero | dd conv=notrunc bs=1 seek=519 count=255 of=gpxe + \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/guides/sexydesktop.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/guides/sexydesktop.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,56 @@ +====== "Sexy Desktop": Aplicativos e configurações ====== + +Este guia fornece informações sobre a criação de um desktop bonito, feito com aplicativos encontrados nos repositórios do SliTaz e por configurações e truques diversos. + +===== Desktop com o Wbar e o Tint2 ===== + +Primeiro vamos instalar os pacotes a serem utilizados: + + * wbar + * tint2 + * nitrogen + * cairo-clock + +Temos que criar, modificar ou configurar 3 arquivos no diretório pessoal (home) do usuário: + + * //~/.wbar// + * //~/.config/tint2/tint2rc// + * //~/.config/openbox/autostart.sh// + +Os arquivos de configuração do //Wbar// e do //Tint2// não existem se estes aplicativos nunca foram executados, porém o script de configuração de aplicativos auto iniciados do Openbox existe, visto que ele é o Gerenciador de Janelas padrão. Salve os arquivos anexos logo abaixo em seus respectivos diretórios. + +O relógio análogo do cairo necessita da que a extensão "Composite" esteja ativada e que o gerenciador de composição de desktop esteja rodando (ambos estão ativados por padrão no SliTaz). Se você usar o Xorg você deve editar o arquivo //xorg.conf//. O gerenciador de composição que usamos no SliTaz chama-se //xcompmgr//, pois é leve e possui algumas capacidades como sombras, etc. + +Para executar automaticamente todos os aplicativos no início de uma sessão gráfica deve-se editar o arquivo de configuração de aplicativos auto iniciados do Openbox com o seu editor de texto favorito ou usando o aplicativo gráfico //($desktopbox autostart)// para adicionar as seguintes linhas: + +# Start the Freedesktop standard menu panel. +#lxpanel & + +# Tint2 - Simple and clean panel. +tint2 & + +# Desktop Wallpaper with Nitrogen. +nitrogen --restore & + +# Desktop effects composer (xcompmgr -c -r 10 &). +xcompmgr & + +# Wbar icons panel. +(sleep 4 && wbar -above-desk -bpress -pos top center -isize 24 -jumpf 0 -zoomf 2.0 -balfa 0) & + +# Nice clock for the desktop. +(sleep 2 && cairo-clock) & + + +Certifique-se de comentar a linha referente ao lxpanel e modificar as preferências do PCmanFM para permitir que o Nitrogen gerencie o plano de fundo do desktop. Para escolher uma imagem: + +$ nitrogen /usr/share/images + +Agora basta sair e reiniciar a sessão para ativar o seu desktop customizado. Ou então matar os processos atuais e reiniciar os aplicativos: + +$ killall lxpanel +$ tint2 & +$ wbar -above-desk -bpress -pos top center -isize 24 -jumpf 0 -zoomf 2.0 -balfa 0 & + + +{{:en:guides:image:wbar-tint2-desktop.preview.png?100|Clique para ver a imagem}} diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/guides/start.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/guides/start.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,131 @@ +====== Guias ====== + +Aqui podem ser encontrados guias rápidos e guias completos criados pela comunidade do SliTaz GNU/Linux. Estes guias são específicos sobre certo tema, tais como software, hardware ou configurações do sistema e pretendem fornecer instruções corretas e concisas. Normalmente eles tratam de um exemplo preciso e não pretendem ser um documento para problemas mais gerais. + + +Esta página está em desenvolvimento e está sujeita a mudanças durante o [[http://listengine.tuxfamily.org/lists.tuxfamily.org/slitaz/2010/04/msg00063.html| Mutirão da Documentação]]. As informações aqui apresentadas são válidas, embora nem sempre são 100% testadas. + + +===== Guias gerais ===== + * [[newbie | Guia para novatos no SliTaz]] + * [[contributor | Contribuir para o Slitaz]] - Instruções para se tornar um contribuidor do SliTaz. + * [[bugs | Os bugs mais inconvenientes]] + * [[faq | FAQ]] - Perguntas mais frequentes + * [[testingapps | Como testar pacotes]] - Gerenciamento de qualidade. + +===== Instalação, variantes (flavors) e virtualização ===== + * [[pxe|Boot via PXE]] - Boot a partir da web. + * [[lowramcd|LiveCD lowram]] - Utilize o SliTaz em sistemas com pouca memória RAM. + * [[frugal|Instalação Frugal]] - Instale o SliTaz em partições Windows. + * [[liveusb|LiveUSB]] - Instalação em uma mídia USB. + * [[dvd|DVD Offline]] - Todos os recursos do SliTaz em um único DVD. + * [[sdcard|Cartão de memória]] - Como instalar o SliTaz em um cartão de memória flash MMC/SD. + * [[pizza | Como criar uma variante (flavor) online utilizando o Pizza]] + * [[manyinone | Como criar diversas variantes (flavors) em uma única]] + * [[internationalization | Internacionalização ]] - Como adicionar suporte a idiomas e criar uma variante (flavor) para a sua própria língua. + * [[qemu | QEMU ]] - Utilização do SliTaz GNU/Linux com o QEMU. + * [[vmware| VMware]] - Utilização do SliTaz GNU/Linux com o Vmware. + * [[virtualbox | VirtualBox]]- Utilização do SliTaz GNU/Linux com o VirtualBox. + +===== Internet e rede ===== + * [[wifi-easy|Wifi easy]] - Forma mais fácil de configurar redes wifi. + * [[wifi-hard|Wifi hard]] - Forma mais difícil de configurar redes wifi. + * [[network-script|O script network.sh]] - O arquivo /etc/init.d/network.sh. + * [[vpn|VPN]] - Faça sua própria rede privada virtual. + * [[dialup | 3G/Dialup]] - Como fazer o seu modem 3G modem funcionar. + * [[modem | Modem]] - Modem de internet discada com ppp ou wvdial. + * [[bluetooth|Bluetooth]] - Configurar bluetooth. + * [[samba | Rede e compartilhamento de arquivos com o Windows via Samba]] + * [[remotedesktop | Área de trabalho remota]] + +===== As pequenas e úteis ferramentas do SliTaz ===== + * [[tazpkgbox | Tazpkgbox]] - Gerenciador de pacotes com interface gráfica. + * [[tazctrlbox | Tazctrlbox]] – Administração do sistema com interface gráfica. + * [[tazlitobox | Tazlitobox]] - Interface gráfica para criar LiveCD/variantes (flavors) + * [[tazusbbox | Tazusbbox]] - Interface gráfica para criar LiveUSB + * [[tazhwbox | Tazhw box]] - Identificação e instalação de hardware e drivers. + * [[mountbox | Mountbox ]] - Interface gráfica para acessar e montar sistemas de arquivos. + * [[burnbox | Burnbox]] - Gravar Cds/VCDs/DVDs. + * [[wifibox | Wifibox]] - Configuração de redes sem fio (wireless). + * [[netbox | Netbox]] - Configuração de redes Ethernet/PPP/VPN/DHCP/IP estático (Static IP). + * [[serverbox | Serverbox]] - Gerenciar servidores e/ou firewall. + * [[scpbox | Scpbox]] - Cópias de segurança (backup) utilizando o scp. + +===== Aplicativos ===== + * [[recommended | Programas Recomendados]] - Aplicativos para se fazer (quase) tudo com o SliTaz. + * [[flash|FlashInstall]] - Como instalar o Adobe Flash Player. + * [[boottime|Boot super rápido]] – Como tornar o tempo de boot super-rápido. + * [[burncd | Gravar CD/DVD]] - Como gravar CDs/DVDs de arquivos, áudio e vídeo. + * [[backup| Backup ]] - Como fazer backups em um CD ou em outro computador. + * [[Midori|Midori]] - Dicas e truques do navegador web Midori. + * [[panels | Configuração do painel e atalhos para aplicativos]] + * [[arts | Temas fundos de tela, ícones]] + * [[fonts | Fontes úteis]] + * [[sexydesktop|Desktop Sexy]] + * [[conky | Conky ]] + * [[audioplayers | Reprodutores de áudio]] + * [[videoplayers | Reprodutores de vídeo]] + * [[soundconvert | Conversão de som e vídeo]] - Conversão de som e vídeo, criação de áudio. + * [[importphotos | Importar fotos de câmeras digitais]] - Usando o gphoto2. + * [[dropbox | Dropbox]] + * [[tor|Tor]] - Instalação do Tor. + * [[conspy|Conspy]] - Pequeno gerenciador de sessão ou console compartilhado. + * [[wicd | Wicd]] - Pequeno gerenciador de redes. + * [[grub | Grub e Grub2]] + +===== Hardware ===== + * [[PCLisTaz | PCLisTaz]] – Lista de Hardware Suportado de instalações do SliTaz de vários computadores. + * [[xorg/xvesa | Xorg/Xvesa]] – O que fazer se o X (ambiente gráfico) não é iniciado ou não está com a resolução correta. + * [[nvidia|Nvidia]] - Instale o mais recente driver não-livre (proprietário) da Nvidia. + * [[ati | ATI]] - Instale o mais recente driver não-livre (proprietário) da ATI. + * [[webcam | Webcam]] - Fazendo a webcam funcionar. + * [[printer | Impressora]] – Configuração de impressão, instalação e configuração do CUPS. + * [[scanner | Scanner]] - Utilize scanners no SliTaz. + * [[troubleshoot | Troubleshoot]] - Solução de erros. + * [[powermgmt | Gerenciamento de energia]] + + +===== Administração do sistema e configurações de servidores ===== + * [[apache | Servidor web Apache]] + * [[lighttpd | Servidor web Lighttpd]] + * [[ssh | Dropbear, Openssh]] + * [[mailman | Servidor de e-mails e Mailman]] + * [[database|Database engine]] - SQLite, MySQL e outros sistemas de gerenciamento de banco de dados. + * [[redmine | Configuração do Redmine]] + * [[mercurial | Instalação do Mercurial]] + * [[pt:handbook:server-apps#drupal|Drupal]] - Um poderoso CMS que utiliza PHP/MySQL. + * [[streaming | Servidor de streaming de mídia]] + * [[encryption | Encriptação de arquivos e dispositivos]] + * [[firewall | Firewall]] + * [[router | Roteadores e portas de comunicação (gateway) de internet]] + +===== Gerenciadores de Janelas ===== + * [[pt:handbook:wm#dwm|DWM]] + * [[pt:handbook:wm#pekwm|Pekwm]] + * [[fluxbox | Fluxbox]] + * [[xfwm | Xfwm (xfce)]] + +===== Kernel e sistema de compilação do SliTaz ===== + * [[kernel|Kernel customizado]] - Compile o seu próprio kernel customizado. + * [[linuxpkgs| Pacotes do linux]] - Explicação sobre vários sistemas de pacotes do linux. + * [[chroot|Chroot]] – Como configurar um chroot para criar novos pacotes. + * [[tazwoktips | Dicas de compilação para o Tazwok ]] - Construa pacotes para o SliTaz de forma mais eficiente. + +===== Playground ===== + * [[playground|Playground]] - Somente para testes. + + +---- +\\ +^ Seção de revisão das páginas ^^ +|Qualidade| Baixa | +|Revisão | Atualizações principais FIXME | +|Prioridade | Média | +|Problemas| Adicione um [[http://forum.slitaz.org|link para um tópico no fórum]]| +|::: | OU adicione um [[http://labs.slitaz.org/issues |link para um tópico no SliTaz Labs]]| +|Como melhorar| Faça sugestões breves, por ex.,| +|::: | [[pt:guides:start | Adicione link]]| +|::: | Adicione novas linhas como essas ;-) | + +\\ +---- diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/guides/tor.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/guides/tor.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,24 @@ +====== Instalação do TOR ====== + +#tazpkg get-install tor +#tazpkg get-install privoxy +#echo 'forward-socks4a / 127.0.0.1:9050 .' >> /etc/privoxy/config +#sed -r '/RUN_DAEMONS/s/(" *)$/ privoxy\1/' -i /etc/rcS.conf +#echo 'tor > /dev/tty2 & ' >> /etc/init.d/local.sh + + +Usa bridges para fazer o tor funcionar se as opções acima não derem certo: + + +#echo ' +UseBridges 1 +UpdateBridgesFromAuthority 1 +bridge 66.160.141.98:6085 ' >> /etc/tor/torrc + +===== Reinicie o sistema e faça o login ===== + +Faça o login no tty2 (Ctrl+Alt+F2 acessa o tty2, Ctrl+Alt+F7 acessa o desktop novamente) para checar se tudo funciona ou não, sendo mostrada a mensagem //Success...// em caso de sucesso. + +Instale então o plugin para Firefox [[http://www.torproject.org/torbutton/|torbutton]]. + +Agora você pode navegar na internet anonimamente. \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/guides/virtualbox.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/guides/virtualbox.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,29 @@ +====== Virtualbox ====== + +===== SliTaz GNU/Linux com o Virtualbox ===== + +Você pode testar o SliTaz GNU/Linux no Windows usando o Virtualbox. Requerimentos: + + * [[http://virtualbox.wordpress.com/2008/06/27/slitaz-gnulinux-is-here/|SliTaz GNU/Linux Image]] - máquina virtual do SliTaz + * [[http://www.virtualbox.org/wiki/Downloads|SUN VirtualBox]] - O programa VirtualBox para Windows. + * [[http://www.7-zip.org/fr/download.html|7-Zip]] - Necessário para descompactar o arquivo da máquina virtual. + +==== Passo 1: downloads e instalações ==== + + * Baixe e instale o 7-Zip + * Baixe e instale o SUN VirtualBox + * Baixe e descompacte a máquina virtual em alguma pasta de seu disco rígido + +==== Passo 2: execução da máquina virtual ==== + +Antes de executar a máquina virtual do SliTaz você precisa configurar uma nova máquina virtual no VirtualBox: + + - Execute o VirtualBox [//Start/Programms/Sun xVM VirtualBox/VirtualBox//] + - Adicione uma nova máquina: Clique no botão [//Novo//] na barra de ferramentas do programa + - Clique em [//Próximo//] na caixa de diálogo "Criar Nova Máquina Virtual" + - Nomeie a nova máquina virtual (por exemplo, SliTaz GNu/Linux) e selecione Linux 2.6 na lista de Sistemas Operacionais. Clique em [//Próximo//] + - Selecione a quantidade de memória RAM da máquina virtual. A opção padrão 256MB deve ser suficiente + - Na caixa de diálogo "Disco Rígido Virtual" selecione "Utilizar disco rígido existente", indique o arquivo de máquina virtual que você baixou (slitaz-1.9-x86.vdi) e clique em [//Próximo//] + - Aparecerá uma caixa de sumário com todas as opções que você selecionou. Clique em [//Finalizar//] + +Agora você já pode iniciar sua máquina virtual do SliTaz GNU/Linux. Note que o VirtualBox também pode utilizar discos virtuais do VMWare. \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/guides/vmware.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/guides/vmware.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,18 @@ +====== VMWare ====== + +Teste o SliTaz GNU/Linux usando o VMWare. + +O que será necessário: + + * [[http://dl.free.fr/getfile.pl?file=/Dz6bYtdE/slitaz.7z|SliTaz GNU/Linux Virtual Appliance]] - Arquivo de máquina virtual do SliTaz. + * [[http://www.7-zip.org/fr/download.html|7-Zip]] - Necessário para descompactar o arquivo anterior. + * [[http://www.vmware.com/products/player/overview.html|VMware Player]] - Para executar a máquina virtual em seu sistema Windows. + + - Baixe e instale o 7-Zip. + - Baixe e instale o VMWare Player + - Baixe o arquivo de máquina virtual do SliTaz GNU/Linux e o descompacte usando o 7-Zip. + - Agora você já pode executar a máquina virtual do SliTaz (slitaz.vmx) usando o VMWare Player. + +Nota: + +Ao executar uma máquina virtual pela primeira vez, o VMWare Player detecta que alguns arquivos foram movidos de um outro local. Mantenha a opção padrão na caixa de diálogo e clique no botão [OK]. \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/guides/vpn.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/guides/vpn.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,59 @@ +====== Virtual Private Network (Rede Privada Virtual) ======= + +Uma VPN reune redes isoladas por meio de túneis pela internet. Um túnel encripta e encapsula frame (porções individuais) das redes. + + * Os frames são escondidos (dados e cabeçalhos, incluindo informações de roteamento) + * O encapsulamento define os túneis como fonte e destino + * Somente o volume de tráfego é visível. Porém, pode-se enviar frames falsos + +===== Túnel usando SSH e PPP ===== + +O SliTaz é capaz de criar túneis por padrão (sem adicionar outros pacotes) através do Menu -> Ferramentas do Sistema -> Configuração de Rede. Será necessário ter no servidor remoto: + + * Uma conta de usuário + * Acesso SSH + * Direitos de executar o daemon pppd (por grupo ou bit setuid) + * A estação remota deve ser capaz de rotear os frames pelo túnel (o par é o roteador padrão ou está executando protocolos como rip, ospf, etc) + +===== Configuração do túnel ===== + + * Execute Menu -> Ferramentas do Sistema -> Configuração de Rede + * Selecione a aba //VPN// + * Preencha o campo //Par// e atualize o campo //Rota(s)//. Rotas são as redes locais do lado do par que você deseja conectar. Só é necessário atualizar os campos IP Remoto e Local se forem criados múltiplos túneis. Estes campos reflitirão o túnel e os pontos IP + * Clique em //Enviar Senha// e informe a senha + * Clique em //Conectar// + +===== Limitações ===== + + * Este túnel não deve ser usado para tráfego em tempo real como VOIP. Como é baseado em TCP, o túnel tenta evitar a perda de dados em vez de respeitar o tempo. Para VOIP deve-se basear túneis baseados em UDP + * Somente uma máquina com SliTaz pode ver a rede remota. Outras estações na rede não, até que você adicione as rotas de rede ao par (assumindo que a máquina com o SliTaz é o roteador padrão ou está rodando outros protocolos) + +===== OpenSSH ===== + +O pacote //openssh// está disponível nos repositórios e fornece túneis baseados em TCP. + +# yes y | tazpkg get-install openssh + +Veja http://www.openbsd.org/cgi-bin/man.cgi?query=ssh&sektion=1#SSH-BASED+VIR... + +===== OpenVPN ===== + +O pacote //openvpn// está disponível nos repositórios: + +# yes y | tazpkg get-install openvpn + +Veja a documentação em http://openvpn.net/ + +===== Cisco EasyVPN ===== + +O pacote //vpnc// está disponível nos repositórios: + +# yes y | tazpkg get-install vpnc + +Veja a documentação em http://www.unix-ag.uni-kl.de/~massar/vpnc/ + +===== Outros VPN ===== + +A ferramenta de busca de pacotes do SliTaz mostra todos os VPN suportados pela distribuição: + +http://pkgs.slitaz.org/search.cgi?tags=vpn \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/guides/wifi-easy.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/guides/wifi-easy.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,238 @@ +====== Configuração de Redes Wifi - Método Fácil ====== + +===== Introdução ===== + +Para instalar suporte a redes wifi no Linux, há dois métodos possíveis: + + * Usar o módulo de kernel específico para sua placa de rede wifi + * Usar o módulo Ndiswrapper para instalar um driver do Windows + +Aqui vamos escrever sobre a utilização do módulo específico do kernel para sua placa (a utilização do Ndiswrapper será discutida em outra página desta wiki). + +Para usar um módulo específico, você precisa: + + - Conhecer o modelo de sua placa wifi + - Saber qual módulo sua placa usa + - Instalar este módulo e, possivelmente, um firmware + - Configurar a conexão ao ponto de acesso + - Conectar à web + +O Netbox é a ferramenta que pode ajudar a cumprir estes passos em alguns cliques. Porém, é possível configurar a rede wifi a partir da linha de comando. + +===== Configurar a Rede Wifi por meio das ferramentas gráficas netbox/wifibox ===== + +Com o //netbox// ou o //wifibox// você pode configurar sua rede wifi com apenas alguns cliques de mouse. Como você já deve saber o módulo que precisa, é mais fácil usar o //wifibox//: + +$ subox wifibox + +O //Wifibox// irá instalar todos os programas necessários e iniciará a rede wifi. Assim, você não precisa instalar manualmente o suporte a wifi. + +Os passos necessários para usar o //wifibox// são: + + * Primeiro, vá até a aba "Drivers" e instale o módulo que você precisa. O SliTaz irá carregar o firmware (caso necessário), o módulo de kernel e vai configurar a rede wifi, conectando ao ponto de acesso. + * Então, na aba "Configuation" deve-se clicar "start" para configurar. Se você não sabe quais opções escolher, verifique o arquivo /etc/network.conf (o wifibox usa os mesmos parâmetros). Clique em "start". + * Se tudo der certo, você já pode navegar na web! + +===== Configuração Manual da Rede Wifi ===== + +Se você deseja entender como o suporte a wifi funciona no SliTaz, então deve tentar configurar sua rede wifi manualmente. + +Porém se você quer saber como o wifi funciona geralmente no Linux, ou se o seu módulo de kernel não está nesta lista, você deveria ler o guia passo a passo sobre wifi. + +Um resumo dos passos necessários para a configuração manual: + + * Saber qual é a sua placa de rede wifi + * Checar se sua placa precisa de um firmware, e instalá-lo + * Carregar o módulo de kernel específico para sua placa + * Checar se sua placa é detectada e se o módulo está carregado + * Configurar o arquivo /etc/network.conf + * Carregar a interface de rede wifi + * Iniciar o daemon /etc/init.d/network.sh + +Os próximos comandos correspondem a todos os passos anteriores. Também é a maneira mais fácil: + +# instale o firmware se necessário (instruções abaixo) +tazhw detect-pci +/etc/init.d/network.sh restart + + +===== Instruções Detalhadas ===== + +==== Identificando seu hardware (Qual placa de rede wifi eu tenho?) ==== + +Você pode listar seu hardware usando o terminal. É útil para saber qual placa de rede wifi você possui. + +Se a placa de rede wifi for integrada: + +$ lspci | grep -i network + +Se for uma placa usb, você vai precisar do comando //lsusb// que é disponibilizado pelo pacote //usbutils//: + +# tazpkg get-install usbutils +$ lsusb + + +Em ambos os caso, a saída do comando vai ser parecida com esta: + +02:02.0 Network controller: Intel Corporation PRO/Wireless LAN 2100 3B Mini PCI Adapter (rev 04) + +Que nos diz o seguinte: + + * //Intel Corporation// é a empresa que fez a placa + * A placa é uma //PRO/Wireless Lan 2100 3B// + * O chipset é o //IPW 2100 (Intel Pro Wireless 2100)// + * A interface é //Mini PCI// + +==== Que módulo eu preciso? Vou precisar de um firmware? ==== + +O kernel Linux do SliTaz é construído para ser leve. Alguns módulos de software, especialmente aqueles necessários para placas de rede wifi não são instalados por padrão, necessitando ser instalados pelo usuário que os necessite. + +Muitas placas de rede wifi funcionarão se o módulo correto for carregado. A forma mais fácil é deixar que o SliTaz detecte automaticamente seu hardware. + +Para placas de rede wifi integradas: +# tazhw detect-pci + +Para placas usb: +# tazhw detect-usb + +Algumas vezes, no entanto, somente o módulo não é suficiente. Alguns tipos de placas (da Intel, por exemplo) também precisam de um firmware. Este componente não é software livre, então não podemos distribuí-lo como parte do SliTaz. Você deve obtê-lo a partir do website do fabricante de sua placa e copiá-lo para a pasta ///lib/firmware//. Você vai ver que em alguns casos o próprio SliTaz faz isso por você! + +=== Para os módulos de kernel b43, b43legacy, ipw2100 ou ipw2200 === + +Se o módulo de kernel que você precisa é o b43, b43legacy, ipw2100 ou ipw2200, também haverá a necessidade de instalar o pacote //get-wifi-firmware//. Deve ser instalado da seguinte maneira: + +# tazpkg get-install get-wifi-firmware + +==== Iniciar a rede wifi ==== + +O pacote //get-wifi-firmware// irá instalar alguns comandos chamados get-"//nome do módulo//"-firmware. Para ver uma lista dos disponíveis: + +# ls /usr/bin/get-*-firmware + +Execute o comando que corresponde ao seu módulo: + +# get-meu_modulo-firmware + +Por exemplo, digamos que você possua o módulo ipw2200: + +# get-ipw2200-firmware + +Este comando irá: + + - Obter o firmware necessário para "//meu_modulo//", criar o pacote "//meu_modulo-firmware//" e instalá-lo. + - Obter programas úteis para suporte a redes wifi (iwconfig, wpa_supplicant se necessário...) + - Carregar o módulo "//meu_modulo//" no kernel Linux. + - Executar o arquivo ///etc/init.d/network.sh restart//, que inicia a rede wifi. + +Se o ///etc/network.conf// estiver devidamente configurado, já se pode navegar na web! + +A maneira mais fácil de seguir os passos anteriores é fazer o download do firmware por meio da ferramenta gráfica Wifibox (Gerenciador de Redes Wifi do SliTaz). Este utilitário possui uma aba chamada "Driver" que pode cumprir os procedimentos necessários, a partir do momento que você selecione o módulo correto (digamos ipw2200) e clique em "install"). + +===== Verificação de Erros em Conexões Wifi ===== + +Vejamos um resumo de todos os passos necessários (repetimos novamente para compreensão): + +Here is a quick summary of the steps needed (Repeated again for understanding): + + * Saber qual é a sua placa de rede wifi + * Checar se sua placa precisa de um firmware, e instalá-lo + * Carregar o módulo de kernel específico para sua placa + * Checar se sua placa é detectada e se o módulo está carregado + * Configurar o arquivo /etc/network.conf + * Carregar a interface de rede wifi + * Iniciar o daemon /etc/init.d/network.sh + +Os próximos comandos correspondem a todos os passos anteriores. Também é a melhor maneira de verificar por algum problema. Se houver problemas, poste a saíde de cada um destes comandos no fórum: + +lspci | grep -i network +modprobe seu_modulo +dmesg | tail +lsmod +nano /etc/network.conf +ifconfig eth1 up +ifconfig -a +iwconfig +/etc/init.d/network.sh restart +ifconfig -a + + +===== Configure o arquivo /etc/network.conf ===== + +O SliTaz carrega a rede wifi utilizando o script ///etc/init.d/network.sh//. Este script utiliza o arquivo de configuração ///etc/network.conf//. Você deve, primeiramente, editar este arquivo de configuração utilizando as informações que podem ser encontradas nele próprio. Encontre maiores informações [[network-script|aqui]]. + +Agora seu módulo deve ser carregado a cada boot. Para automatizar o processo, adicione "//meu_modulo//" à linha //LOAD_MODULES// no arquivo ///etc/rcS.conf//. Exemplo: + +# geany /etc/rcS.conf + +LOAD_MODULES="nls_utf8 meu_modulo" + +==== Arquivo de exemplo /etc/network.conf com comentários ==== + +# start wifi on boot "yes" or "no" +WIFI="yes" + +# wifi interface, (usually "wlan0" or "eth0") +WIFI_INTERFACE="wlan0" + + +# ESSID of access point: "my_essid" or "any" +# if any is chosen, slitaz will try to connect to the first access point +# Be careful: +# In some states (in France for example), you are not allowed to connect +# to a private access point if it is not secured. +# WIFI_ESSID="any" + + +# type of connection: +# you can chose between: +# ad-hoc : Connect to one cell without access point. +# managed : One or more cell, with access point. +# master : Your card is a master card +# repeater : Your card acts as a repeater. +# Useful for long distances. +# secondary : Your card is a backup for master or repeater +# monitor : Your card only receives messages. +# For most of the time, you'll use managed. +# (Home, cyber-coffe, work, university...) +WIFI_MODE="managed" + + +# Key +WIFI_KEY="ma8clef8de8chiffrement8difficilement8déchiffrable" + + +# Key type wep or wpa or any or none +# If you're using WPA-EAP (at work for example), +# try any. +WIFI_KEY_TYPE="wpa" + + +# driver needed by wpa_supplicant. +# It depends on your kernel module. +# The possible drivers are: +# wext = Linux wireless extensions (in most cases, use this one.) +# hostap = Host AP driver (Intersil Prism2/2.5/3) +# atmel = ATMEL AT76C5XXx (USB, PCMCIA) +# wired = wpa_supplicant wired Ethernet driver +WPA_DRIVER="wext" + + +# Wifi channel. Leave it blank, if you don't know what it is. +WIFI_CHANNEL="" + + +# More args to pass to iwconfig. +# Look at iwconfig man page for more information. +WIFI_IWCONFIG_ARGS="" + + +===== Informações Extras ===== + +Primeiro execute "lspci" para saber qual placa você possui. Uma vez que já sabe a placa, deve-se procurar na internet qual módulo ela precisa e se também precisa de algum firmware. Para ajudá-lo, alguns links úteis: + + + * [[http://linux-wless.passys.nl/|Linux wireless LAN support]] (A coluna à direita diz onde baixar o firmware, se necessário) + * [[http://help.ubuntu.com/|Ubuntu documentation]] (Procure a página sobre wifi na documentação do ubuntu) + * [[http://www.google.com/|Google]] pesquise "//o nome de sua placa de rede wifi//" + "//modprobe//" ou "//linux//" + +Após alguma pesquisa, ficamos sabendo que a placa //Intel Corporation PRO/Wireless LAN 2100 3B Mini PCI Adapter// funciona com o módulo //IPW2100// e que seu firmware está disponível em http://ipw2100.sourceforge.net/. \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/guides/wifi-hard.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/guides/wifi-hard.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,149 @@ +====== Wifi, Passo a Passo ======= + +===== Introdução ===== + +Se você quer configurar sua rede wifi, esta página não é para você. Veja a página [[wifi-easy|Configuração mais simples de wifi]] que explica como usar as ferramentas encontradas no SliTaz para tal tarefa. + +Porém se você quiser saber como usar redes wifi no linux, esta página explica como e ajuda a configurá-la "na mão". Antes de continuar: + + * Você deve saber qual o módulo de kernel necessário para sua placa de rede wifi + * Se você precisar de algum firmware, deve saber onde obtê-lo + +Neste guia vamos: + + - Instalar os softwares úteis e o firmware + - Carregar o módulo do kernel + - Configurar a conexão wifi + - Configurar uma chave wpa + - Conectar à internet e navegar + - Desligar a conexão wifi + +Observação: No SliTaz, o script ///usr/bin/get-wifi-firmware// executa os passos 1 e 2 e o script ///etc/init.d/network.sh// executa os passos de 3 a 6. + +===== Instalação do software necessário ===== + +Você vai precisar dos módulos de kernel para sua placa wifi e de alguns programas que gerenciam redes wifi. Se você for usar chaves wpa, também vai precisar do pacote wpa_supplicant: + +# tazpkg get-install linux-wireless +# tazpkg get-install wireless_tools +# tazpkg get-install wpa_supplicant + + +Se você precisar de um firmware: + +# cd /lib/firmware +# wget http://www.address/of/my/firmware + + +Descompactar para posterior instalação: + +# tar -xvf my_firmware.tar* +# rm my_firmware.tar* + + +===== Carregamento do módulo do kernel ===== + +# modprobe -v my_module + +Se este comando retornar algum erro, verifique se o firmware está onde deveria e veja a saída do comando dmesg: + +$ ls -l /lib/firmware +$ dmesg + + +Se não houver nenhum erro, pode-se continuar. + +===== Configuração da interface de rede ===== + +Antes de configurar a nova interface, deve-se desativar a interface ethernet padrão: + +# ifconfig eth0 down + +O comando //iwconfig// permite configurar a placa de rede de forma a conectar a um ponto de acesso. Você deve saber o nome de sua interface wifi (geralmente //wlan0// ou //eth1//). Se não souber o nome, apenas rode o //iwconfig//: + +# iwconfig + +Agora podemos configurar a interface wifi e iniciá-la: + +# ifconfig WIFI_INTERFACE up +# iwconfig WIFI_INTERFACE txpower on + + +Testaremos se a placa de rede funciona: + +# iwlist scan + +Se você obter uma lista de pontos de acesso pode então informar à interface a qual ESSID se conectar: + +# iwconfig WIFI_INTERFACE essid MY_ESSID + +O comando //iwconfig// também aceita outros argumentos, veja sua man page para conhece-los. + +===== Configuração de uma chave wpa ou wep ===== + +Pode-se configurar facilmente uma chave wep com o //iwconfig//: + +# iwconfig WIFI_INTERFACE key minha_chave_wep + +Porém você deve **sempre** usar uma chave wpa porque chaves wep são facilmente quebradas com o programa //aircrack//, como mostrado [[http://www.tuto-fr.com/tutoriaux/tutorial-crack-wep-aircrack.php|neste artigo (em francês)]]. O comando //wpa_supplicant// permite usar uma chave wpa (algumas placa de rede podem usar wpa sem a necessidade do //wpa_supplicant//). Este comando necessita de um arquivo de configuração, normalmente ///etc/wpa_supplicant.conf//. Se você estiver usando chave //wpa_psk// (geralmente, você estará), adicione o seguinte ao arquivo: + +ap_scan=1 +network={ + ssid="my_essid" + scan_ssid=1 + proto=WPA + key_mgmt=WPA-PSK + psk="my_clear_key" + priority=5 +} + + +Ou tente: + +ap_scan=1 +network={ + ssid="my_essid" + scan_ssid=1 + key_mgmt=WPA-EAP WPA-PSK IEEE8021X NONE + group=CCMP TKIP WEP104 WEP40 + pairwise=CCMP TKIP + psk="my_clear_key" + priority=5 +} + + +Agora pode-se executar o //wpa_supplicant//: + +wpa_supplicant -B -w -c/etc/wpa_supplicant.conf -DWPA_DRIVER -iWIFI_INTERFACE + +WPA_DRIVER é o nome do driver utilizado pelo //wpa_supplicant//. Normalmente o driver é o //wext//, mas algumas vezes algum outro é necessário. Uma lista dos possíveis drivers: + + * //wext// = Linux wireless extensions (generic, should work in most cases) + * //hostap// = Host AP driver (Intersil Prism2/2.5/3) + * //atmel// = ATMEL AT76C5XXx (USB, PCMCIA) + * //wired// = wpa_supplicant wired Ethernet driver + +A opção //-B// executa o //wpa_supplicant// como um daemon. Se for necessário terminar este processo: + +# killall wpa_supplicant + +===== Conexão ===== + +Se você quiser conectar usando um IP dinâmico com o DHCP, execute: + +# /sbin/udhcpc -b -i WIFI_INTERFACE -p /var/run/udhcpc.WIFI_INTERFACE.pid + +Com esse comando, você já poderá navegar na internet. + +===== Desligar a conexão wifi ===== + +Para parar a conexão wifi, deve-se desligar a placa de rede, e parar os daemons //wpa_supplicant// e //udhcpc//: + +# iwconfig WIFI_INTERFACE txpower off +# kill `cat /var/run/udhcpc.WIFI_INTERFACE.pid` +# killall wpa_supplicant + + +Deve-se também descarregar o módulo do kernel: + +# rmmod my_module \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/handbook/accessibility.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/handbook/accessibility.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,47 @@ +====== Accessibilidade ====== + +===== Aumento de Tela ===== + +O SliTaz fornece um software de aumento de telas modificável que aumenta em até 16 vezes. Este software também fornece ferramentas gráficas que habilitam modificações nos valores RGB, posições de pixel e reticulado da tela. Pode-se instalá-lo com o comando: + +# tazpkg get-install magnifier + +===== Espeak - Text to speech (TTS) ===== + +O //espeak// é um sintetizador de fala que roda na linha de comando e pode "falar" texto escrito em um arquivo ou informado pelo teclado e suporta várias linguagens. O Espeak pode ajustar a amplitude, altura, intervalo entre palavras, velocidade, etc. Ele também pode escrever sua saída para um arquivo wav em vez de somente "falar" o texto. Digite //espeak --help// para uma lista de opções disponíveis: + + # tazpkg get-install espeak + +Exemplo de uso: + + $ espeak -f example.txt + +===== Teclado Virtual ===== + +Um teclado virtual (//xvkbd//) pode ser usado para escrever caracteres em algum programa de sua escolha. O menu pode ser usado para mudar o layout de teclado, teclas de função, etc. Suporta completar palavras, remover teclas não desejadas e conectar a um display remoto. O arquivo de configuração pode ser encontrado em //~/.Xdefaults//: + +# tazpkg get-install xvkbd + +===== Yasr - Leitor de Tela ===== + +O //Yasr// é um leitor de tela em linha de comando que funciona por meio de um speech-dispatcher (interface de controle de discurso) e usa o espeak como sintetizador: + +# tazpkg get-install yasr + +Para configurar o speech-dispatcher: + +# spd-conf + +O speech-dispatcher pode ser iniciado ou parado como um daemon: + +# speech-dispatcher +# killall speech-dispatcher + + +Utilização: + +$ yasr +$ exit + + +O arquivo de configuração pode ser encontrado em nos diretórios ///etc/speech-dispatcher// ou //~/.speech-dispatcher// e o arquivo de configuração do yasr está localizado em ///usr/share/yasr//. \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/handbook/chroot.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/handbook/chroot.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,94 @@ +====== Ambiente Chroot ====== + +Este documento descreve os passos necessários para criar um ambiente chroot, para mudar a raiz do sistema de forma que você possa trabalhar. Isto torna possível compilar, testar e desenvolver SliTaz sem qualquer risco para o sistema anfitrião no qual você está trabalhando. O sistema anfitrião pode ser o próprio SliTaz instalado em um disco rígido ou qualquer outro sistema GNU/Linux como Debian, Fedora, PCLinuxOS e assim por diante. Você também pode criar um ambiente chroot em modo LiveCD associado a uma mídia USB. A única condição prévia é ter uma imagem ISO do SliTaz disponível e um pouco de tempo. Note que todos os comandos são executados como administrador de sistema (root). + +===== Preparando o ambiente ===== + +Para começar, nós temos que extrair os conteúdos da imagem ISO no diretório que servirá como nosso chroot. O diretório pode ser criado em qualquer lugar que você escolher, nós usaremos o diretório ///home/slitaz/chroot-env//. Para extrair os conteúdos de uma imagem ISO, nós temos que montá-la em loop em um diretório e então temos que copiar o sistema de arquivos raiz comprimido (rootfs.gz) no diretório chroot. Assumindo que a ISO está no diretório atual: + +# mkdir /tmp/loop +# mount -o loop slitaz-cooking.iso /tmp/loop +# mkdir -p /home/slitaz/chroot-env +# cp /tmp/loop/boot/rootfs.gz \ + /home/slitaz/chroot-env +# umount /tmp/loop + + +Agora que nós temos uma cópia do sistema de arquivos comprimido, precisamos extrai-lo e descomprimi-lo (este é um arquivo //cpio// comprimido com //gzip// ou //lzma//). Para completar esta fase, nós podemos remover o rootfs que já não é necessário: + +# cd /home/slitaz/chroot-env +# (zcat rootfs.gz 2>/dev/null || lzma d rootfs.gz -so) | cpio -id +# rm rootfs rootfs.gz + + +Se descomprimir o arquivo //rootfs// comprimido com //lzma// falhar você pode usar o método seguinte: + +# unlzma rootfs.gz -S .gz +# cat rootfs | cpio -id + + +===== Usando o ambiente ===== + +Para começar a usar o ambiente chroot, você só precisa montar alguns sistemas de arquivos virtuais e usar o comando //chroot//. Para simplificar as coisas, podemos escrever um script pequeno que automatiza o processo. Exemplo usando o diretório chroot ///home/slitaz/chroot-env// e criando o script //chroot_in_env.sh// em ///home/slitaz//. Em qualquer sistema que não seja o SliTaz você pode descomentar as linhas que se referem aos diretórios ///dev// e ///tmp// - Note que você pode copiar e colar o texto seguinte: + +# cat > /home/slitaz/chroot_in_env.sh << "EOF" +#!/bin/sh +# Chroot in SliTaz to hack. +# +ROOTFS="/home/slitaz/chroot-env" + +# Mount virtual Kernel file systems and chroot. +# +#mount --bind /dev $ROOTFS/dev +#mount --bind /tmp $ROOTFS/tmp +mount -t proc proc $ROOTFS/proc +mount -t sysfs sysfs $ROOTFS/sys +mount -t devpts devpts $ROOTFS/dev/pts +mount -t tmpfs shm $ROOTFS/dev/shm + +echo "Chrooting into $ROOTFS... " +chroot $ROOTFS /bin/sh --login + +# Unmount virtual Kernel file systems on exit. +# +umount $ROOTFS/dev/shm +umount $ROOTFS/dev/pts +umount $ROOTFS/sys +umount $ROOTFS/proc +#umount $ROOTFS/tmp +#umount $ROOTFS/dev + +echo "Exiting $ROOTFS chroot environment... " + +EOF + + +Para terminar e testar o ambiente, você só precisa tornar o script executável e executá-lo: + +# chmod +x /home/slitaz/chroot_in_env.sh +# sh /home/slitaz/chroot_in_env.sh + + +==== Ativar a internet ==== + +Para ter a internet pronta para baixar e instalar alguns pacotes de desenvolvimento, apenas inicie o cliente DHCP na interface correta. Exemplo usando eth1: + +# udhcpc -i eth1 + +==== Instalando pacotes ==== + +Se a internet estiver funcionando, apenas recarregue a lista de pacotes e use o comando //tazpkg get-install// para instalar. Se uma conexão não for possível, você pode baixar os pacotes de outro sistema, copiando-os para o ambiente chroot e instalando-os com o comando //tazpkg install//. Para instalar as ferramentas básicas de compilação: + +# tazpkg recharge +# tazpkg get-install slitaz-toolchain + + +Estando o ambiente configurado, você pode compilar aplicações a partir do código-fonte para criar pacotes, scripts de teste etc. O Cookbook (Livro de receitas) deve ajudá-lo nesta parte: + +==== Encerrando o ambiente ==== + +Para encerrar o ambiente chroot, apenas digite //exit//, o script //chroot_in_env.sh// terminará, desmontando os sistemas de arquivos virtuais do Kernel Linux: + +# exit +# + \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/handbook/commands.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/handbook/commands.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,197 @@ +====== Comandos ====== + +===== Introdução aos comandos ===== + +Este documento é planejado como uma referência rápida para usar comandos no SliTaz por um terminal Linux ou um terminal gráfico (xterm). Existem muitos comandos GNU/Linux para manipulação de arquivo, manutenção de sistema ou administração de rede. Você também pode navegar na internet, conversar no IRC, baixar arquivos, editar scripts ou até mesmo jogar em modo de texto. Note que é necessário operar como root (administrador) para montar o disco rígido ou cdrom. Você pode usar o comando //su// para se tornar o administrador do sistema. + +===== Ajuda e lista dos comandos disponíveis ===== + +A maioria dos comandos de sistemas do GNU/Linux têm uma opção para fornecer informação sobre o seu uso. Para suporte no uso de um comando é necessário digitar o comando seguido pela opção //--help//. Exemplo usando o comando //cp// (que serve para copiar arquivos): + +$ cp --help + +Para listar todos os comandos disponíveis no sistema, você pode simplesmente pressionar duas vezes o botão Tab na esquerda do teclado. Para comandos providos pelo utilitário Busybox você pode digitar: + +busybox --help + +===== Liste arquivos de um diretório ===== + +Para listar os arquivos e pastas contidas em um diretório, você pode usar o comando ls. Para todas as opções lembre-se de usar a opção --help. Para simplesmente listar os arquivos diretório atual: + +$ ls + +Liste todos os arquivos com a opção -al: + +$ ls -al + +Liste um diretório: + +$ ls /home/slitaz + +===== Mova-se entre diretórios ===== + +Para navegar entre os arquivos você pode usar o comando cd: + +$ cd /usr/share/doc + +Voltar para o diretório anterior: + +$ cd .. + +Entrar no diretório do usuário root (///root//): + +$ cd + +Ou: + +$ cd ~ + +Ou: + +$ cd $HOME + +===== Copie arquivos ===== + +O comando cp copia arquivos ou pastas. O exemplo copia o arquivo //info.txt// que está no diretório atual para o diretório //Documents//: + +$ cp info.txt Documents/ + +Copie um diretório inteiro. Aqui o comando copia o diretório Templates em ///home/tux//: + +$ cp -a Templates /home/tux + +===== Crie um novo diretório ===== + +Este comando criará um diretório novo. O comando seguinte cria um diretório chamado //Projects//. Será criado no diretório ///home// do usuário atual ou no diretório atual. Note que você pode exibir seu diretório de funcionamento atual com o comando //pwd//: + +$ mkdir Projects + +Criação de um diretório chamado //script-1.0// na pasta //Projects//: + +$ mkdir Projects/script-1.0 + +Você também pode criar uma árvore de diretórios com a opção -p: + +$ mkdir -p one/two/three/four + +===== Remova arquivos ou diretórios ===== + +O comando //rm// apaga um arquivo. Vamos remover o arquivo //work.txt// que está no diretório atual: + +$ rm work.txt + +O comando //rm// possui várias opções. Para apagar um diretório e seu conteúdo, nós usamos a opção //-rf//. Exemplo: + +$ rm -rf /home/tux/Templates + +Note que você também pode usar a opção //-i// para remover arquivos ou diretórios e o seu conteúdo de forma interativa: + +$ rm -ir /home/tux/Templates + +===== Visualize arquivos ===== + +Para ler os conteúdos de um arquivo ou script, você pode usar os comandos //less//, //more//, //cat// ou o navegador web //Retawq//. Exemplos com os arquivos //README//, //essential.tx//t e //script.sh//: + +$ less -EM essential.txt + +ou: + +$ more README + +ou: + +$ cat /path/to/script.sh + +Exiba um arquivo de texto ou html com o navegador web Retawq: + +$ retawq /usr/share/doc/index.html + +===== Edite arquivos ===== + +A edição de arquivos de texto, scripts, arquivos de configuração, etc, pode ser feita facilmente usando-se o editor de texto GNU Nano em um console ou terminal gráfico. Exemplo com um arquivo //bookmarks.html// ( para salvar e sair): + +$ nano Public/bookmarks.html + +===== Cat ===== + +Você pode usar o comando //cat// para criar vários arquivos de texto. //EOF// significa Final de Arquivo (End Of File, em inglês) que é onde o arquivo acaba. Exemplo com um arquivo //packages.list//, isto remove os conteúdos atuais do arquivo e o deixa adicionar algum texto novo: + +$ cat > packages.list << "EOF" +O texto... +e mais texto + +EOF + + +Para juntar ao arquivo de texto seguinte, ponha dois sinais de maior que (>>) depois de cat. Exemplo: + +$ cat >> packages.list << "EOF" +O texto... + +EOF + + +===== Navegue na web ===== + +Surfe na web com rapidez e de forma simples com o web-browser modo-texto 'retawq'. Note que você também pode usar o browser local. Você pode navegar então facilmente com as setas em seu teclado - links estão na cor azul e podem ser seguidos apertando : + +$ retawq http://www.slitaz.org/pt + +ou: + +$ retawq http://localhost/ + +===== Converse no IRC ===== + +Para discutir e transferir arquivos pelos muitos servidores de IRC disponíveis, o SliTaz provê o aplicativo Rhapsody. Este cliente de IRC é simples, rápido e leve, fornecendo um menu de configuração em ncurses agradável e fácil de controlar. Para iniciar o aplicativo de um terminal conectado ao servidor (irc.toile-libre.org) e entrar no canal #slitaz: + +$ rhapsody +/connect irc.freenode.net +/join #slitaz + + +===== Baixe arquivos ===== + +Para baixar vários formatos de arquivo da internet, você tem o comando //wget//. Para baixar uma página html simples, os conteúdos de uma pasta ou um website inteiro: + +$ wget http://www.slitaz.org/pt/doc/handbook/ + +===== Liste as partições disponíveis ===== + +Para listar as partições em um disco rígido interno ou externo, você pode usar //cat// para exibir os conteúdos de ///proc/partitions// ou usar o utilitário //fdisk// com a opção //-l//, que significa lista (do inglês list). Você pode montar a/as partição/partições que deseja usar: + +$ cat /proc/partitions + +ou: + +# fdisk -l + +===== Monte uma partição, CD ou drive USB ===== + +Para montar uma partição local no sistema de arquivos do SliTaz, nós recomendamos que você use o diretório ///mnt//. Exemplo criando o diretório necessário e montando a partição //hda6// do primeiro disco rígido local em ///mnt/hda6//: + +# mkdir -p /mnt/hda6 +# mount -t ext3 /dev/hda6 /mnt/hda6 + + +SliTaz funciona carregado na memória RAM, então você pode montar o mesmo cdrom ou pode removê-lo para montar outro (///dev/cdrom// é um link para o primeiro drive de cdrom). Note que um cdrom é uma mídia removível e deveria ser montado em ///media//: + +# mount -t iso9660 /dev/cdrom /media/cdrom + +Para montar um drive flash ou USB você tem que especificar o sistema de arquivos apropriado. Normalmente um drive USB é formatado em FAT32 que pode ser lido em GNU/Linux e sistemas operacionais Windows. Em um sistema GNU/Linux ele geralmente é reconhecido como o dispositivo sda1 - nós faremos agora um link para //sda1// no flash para facilitar a tarefa. Note que ele também é uma mídia removível e deveria ser montado em ///media//: + +# mount -t vfat /dev/flash /media/flash + +===== Desligue ou reinicie o sistema ===== + +Para parar ou reiniciar o SliTaz, você pode usar os comandos //halt//, //reboot// ou a combinação de teclas que habilita uma reinicialização do sistema. No caso de qualquer problema você pode usar a opção //-f//, que significa forçado (do inglês, forced): + +# halt + +Reiniciar: + +# reboot + +ou: + +# reboot -f \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/handbook/desktop.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/handbook/desktop.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,68 @@ +====== Desktop ====== + +===== Introdução ===== + +O desktop (área de trabalho) padrão do SliTaz é formado por diferentes componentes do Projeto LXDE. O Openbox, o PCmanFM e o LXPanel combinam-se para prover um desktop que seja simples e funcional. + +===== Openbox ===== + +O Gerenciador de Janelas padrão do SliTaz é o Openbox. Ele é simples, rápido e com suporte a temas e, além disso, consome poucos recursos da máquina. Um Gerenciador de Janelas é o programa que roda sobre um servidor gráfico e controla a aparência das janelas, abre um terminal gráfico ou mostra as aplicações. Ele pode situar as janelas na tela, redimensioná-las, etc, conforme a vontade do usuário. + +O Openbox fornece um menu de contexto que é ativado com um clique do botão direito do mouse sobre o desktop e pode ser mudado por intermédio da edição de um arquivo de configuração. A combinação de teclas ALT + TAB permite listar e navegar pelas janelas abertas. O aplicativo Obconf pode ser usado para configurar graficamente o gerenciador de janelas. Vários pequenos utilitários específicos do SliTaz permitem obter um desktop simples, coerente e com estilo. Por padrão, a distribuição utiliza 4 desktops virtuais. + +O desktop fornecido pelo SliTaz respeita os padrões Freedesktop, o gerenciador de arquivos PCmanFM permite o gerenciamento dos ícones do desktop, operações de arrastar e soltar (drag and drop) e a montagem de dispositivos por meio de um simples clique de mouse. O menu do painel, a barra de tarefas, os ícones, etc, são fornecidos pelo aplicativo LXpanel. + +==== Configuração do Openbox ==== + +A maioria das opções pode ser configurada graficamente pelo utilitário Obconf, localizado no menu "Preferências". O arquivo de configuração, um arquivo XML encontrado em //~/.config/openbox/rc.xml//, pode ser diretamente modificado com algum editor de texto. Atalhos de teclado são definidos na seção do arquivo citado. + +==== Temas ==== + +O Openbox tem suporte a temas por meio de um único arquivo que utiliza uma sintaxe específica ao gerenciador de janelas. Diversos temas padrões são fornecidos, podendo ser selecionados pelo Obconf e encontrados no diretório ///usr/share/themes//. Cada usuário do sistema pode instalar seus próprios temas no diretório //~/.theme//s, tanto manualmente quanto pelo Obconf. Para criar os próprios temas para o SliTaz, a melhor forma é copiar e renomear um tema existente e então editar o arquivo //themerc//. Temas opcionais podem usar imagens para os botões, ícones, etc. Estas imagens podem ser criadas ou modificadas em algum editor como o Gimp ou o Mtpaint. + +É possível encontrar na internet vários temas criados pela comunidade do Openbox. Maiores informações no [[http://icculus.org/openbox/index.php/Openbox:Themes|website do Gerenciador de Janelas]]. + +==== Menu de Contexto ==== + +O arquivo de configuração do menu é o //~/.config/openbox/menu.xml//. A sintaxe do arquivo XML é simples e fácil de se compreender. É possível editar o arquivo graficamente pelo utilitário obmenu (que não é instalado por padrão). O exemplo a seguir adiciona um aplicativo em um submenu: + + + pcmanfm + + + +Os submenus são definidos ao fim do arquivo utilizando-se a tag menu. Esta tag pode usar um pipe para mostrar as entradas do menu, isto é, um script que cria entradas em tempo de execução. O SliTaz fornece, por padrão, um pipe de menu que permite abrir os diretórios favoritos diretamente com o gerenciador de arquivos PCmanFM. Este script pode localiza-se no diretório /usr/lib/openbox e pode ser usado como exemplo. + +==== Aplicativos Iniciados Automaticamente ==== + +Ao iniciar o modo gráfico, o Openbox permite que aplicativos sejam iniciados automaticamente usando o script //~/.config/Openbox/autostart.sh//. Por padrão o SliTaz usa este script para iniciar o gerenciador de arquivos PCmanFM para o gerenciamento dos ícones de desktop, o painel (LXpanel) para o menu e o dbus em conjunto com o Ivman para o gerenciamento de dispositivos ou mídias como pendrives. Para adicionar ou remover aplicativos a serem iniciados automaticamente durante o carregamento da sessão gráfica, pode-se editar diretamente o script ou utilizar um pequeno aplicativo gráfico do SliTaz localizado no menu "Preferências" → "Aplicativos Iniciados Automaticamente": + +{{en:handbook:image:desktopbox-autostart.png}} + +===== Papel de Parede e Ícones usando o PCManFM ===== + +O Openbox não gerencia a tela nativamente, então há a necessidade de uma ferramenta externa para isto. Por padrão, o SliTaz utiliza o gerenciador de arquivos PCmanFM para esta tarefa, que tem por função mostrar imagens na tela como papéis de parede e ícones. Alternativamente, pode-se usar o pacote //hsetroot// para mostrar figurar ou o //xsetroot// para cores sólidas. O PCmanFM é iniciado, como um daemon, junto com a sessão do Openbox, ou seja, é executado em segundo plano e inicia-se mais rapidamente. Para mudar a imagem do papel de parede atual, pode-se utilizar as preferências do gerenciador de arquivos ou o menu "Preferências" → "Papel de Parede". + +Os ícones são simples arquivos de texto de extensão //.desktop//, seguindo os padrões Freedesktop. Pode-se criar os próprios ou customizar os existentes utilizando um editor de texto qualquer. Para adicionar ícones ao desktop, o SliTaz fornece um pequeno aplicativo gráfico acessível pelo menu "Preferências" → "Ícones do Desktop" ou, alternativamente, pode-se usar o menu de contexto do Openbox "Arquivos do Desktop & Ícones" → "Adicionar novo ícone": + +{{en:handbook:image:desktopbox-add-icons.png}} + +===== LXPanel ===== + +O LXPanel é parte do projeto LXDE e é responsável pela barra de tarefas, menus, ícones, etc. Os menus são gerados dinamicamente ao adicionar-se arquivos //.desktop// ao diretório ///usr/share/applications//. + +Os arquivos de configuração estão localizados em ///etc/lxpanel// e também podem ser arquivados localmente em //~/.config//. É recomendado configurar o LXPanel graficamente, em vez de editar os arquivos de configuração diretamente, utilizando a entrada "Panel Settings" na barra de tarefas. + +==== Preferências do Painel ==== + +O configurador do LXPanel possui três abas: + + * General configura a posição, tamanho - dinâmico ou fixo, plano de fundo do painel e propriedades. + * Panel Applets permite adicionar, remover, editar e mover plugins do painel. + * Advanced permite configurar os aplicativos preferidos, como o gerenciador de arquivos, terminal, comando de logout, etc. + +O website oficial do projeto LXDE e do LXPanel pode ser acessado [[http://lxde.org/|aqui]]. + +===== Efeitos Visuais ===== + +O SliTaz fornece diversos pequenos utilitários que permitem adicionar efeitos ao Openbox e aos menus. Pode-se ter janelas transparentes ou usar sombras para dar o efeito de profundidade ao desktop. Estes efeitos podem ser ativados pelo //xcompmgr// (gerenciador de composição) e o //transset-df// (para transparências), sendo que ambos podem ser ativados ao mesmo tempo numa sessão usando-se o menu de contexto do Openbox → "Efeitos do Desktop". \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/handbook/development.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/handbook/development.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,134 @@ +====== Desenvolvimento ====== + +O SliTaz fornece ferramentas de desenvolvimento para web design, edição de scripts e código fonte. No website, a página Desenvolvimento traz informações gerais sobre os desenvolvedores e as oportunidades de envolvimento. + +===== SHell scripts ===== + +Escrever SHell scripts é a forma mais fácil de se começar a escrever código: eles podem prover resultados rápidos e os únicos pré-requisitos são saber abrir o terminal e usar um editor de texto como o Nano, o Leafpad ou o Geany. SHell scripts são capazes de fazer muitas coisas num sistema GNU/Linux - iniciar o sistema, fazer backups, executar tarefas repetitivas, mostrar informações sobre o sistema, criar ou modificar arquivos, etc. Em um SHell script pode-se usar variáveis, funções ou chamados para incluir um arquivo. Note que você pode nomear um script como quiser e a extensão //.sh// é largamente usada. + +==== Crie um SHell script ==== + +Antes de iniciar um novo SHell script, deve-se prestar atenção ao interpretador usado. A maioria dos SHell scripts usam o interpretador ///bin/sh// por este ser mais portável, porém há muitos scripts que utilizam o ///bin/bash// e este deve estar instalado no sistema. Para um SHell script funcionar, ele deve ser tornado executável pelo usuário atual mudando-se as permissões na linha de comando usando o comando //chmod//. Para criar um script //script.sh// e torná-lo executável: + +$ touch script.sh +$ chmod +x script.sh + + +Agora que você possui um arquivo executável, pode editá-lo. Pode-se optar por continuar no terminal e usar o editor Nano (ctrl + x para salvar & sair) ou usar o IDE Geany para a edição: + +$ nano script.sh + +Ou: + +$ geany script.sh & + +Exemplo de um script que contem a variável //NAME// e mostra seu valor com o comando echo: + +#!/bin/sh + +NAME="kayam" + +echo "$NAME is nice." + + +Uma vez criado/modificado seu script //script.sh//, você pode executá-lo para ver o resultado: + +$ ./script.sh + +Apenas demos uma breve introdução sobre SHell scripts. A internet é cheia de informações que você pode encontrar se deseja conhecer o tema mais profundamente. + +==== Dialog ==== + +O Dialog pode criar Interfaces Gráficas para ferramentas de linha de comando como o 'tazkmap'. Os arquivos de configuração encontram-se em ///etc/dialogrc// e/ou no diretório //~/dialogrc// de cada usuário. Abaixo um simples exemplo de uso do Dialog via um console ou terminal: + +$ dialog --title "Hello $USER" \ + --msgbox "Message made by dialog." 5 54 + + +Pode-se encontrar vários scripts de exemplo no diretório ///sample// contido no código fonte do Dialog, que pode ser obtido no endereço: http://invisible-island.net/dialog/dialog.html/. Baixe o código fonte e descompacte: + +$ wget ftp://invisible-island.net/dialog/dialog.tar.gz +$ tar xzf dialog.tar.gz + + +===== IDE Geany ===== + +Geany é um IDE ou Ambiente de Desenvolvimento Integrado (Integrated Development Environment). Este aplicativo é simples, rápido e leve, oferecendo coloração de sintaxe, abas e auto-completar. Foi usado para criar esta página e a maioria da documentação encontrada no website (sendo o Nano usado também para algumas partes). + +==== Executar o Geany ==== + +Você encontra o Geany no menu --> Desenvolvimento --> Geany. Após sua primeira execução, você pode ajustar suas preferências através da opção de menu Edit --> Preferences. Pode-se também iniciá-lo pelo terminal: + +$ geany & + +Nota: ao compilar código fonte, o script //./configure// oferece a opção: //-enable-the-force//... Que você pode usar se sentir a necessidade de se tornar um Guerreiro Jedi! + +===== Perl ou Microperl - Escreva/use scripts Perl ===== + +No SliTaz você pode usar a poderosa linguagem de scripts Perl via os binários //perl// ou //microperl//. O Microperl é uma versão reduzida do Perl: compilado a partir dos fontes oficiais, os scripts feitos nesta versão são compatíveis com a versão completa do Perl. Um dos pontos fortes do Perl é sua portabilidade - pode-se usá-lo em qualquer sistema. Outro ponto de destaque é o fato de esta ser uma linguagem interpretada, o que significa que o código não precisa ser compilado e pode ser usado diretamente. No SliTaz tanto o Perl quanto o Microperl não são instalados por padrão no LiveCD. Pode-se, porém, reconstruir a iso ou instalá-los pelo gerenciador de pacotes. Nota: o Microperl possui apenas 1 Mb e não fornece módulo algum: + +# tazpkg install perl + +Ou: + +# tazpkg install microperl + +==== Hello world! ==== + +O propósito deste script é mostrar na tela a frase Hello World. Você pode começar criando o arquivo e tornando-o executável pela linha de comando e então editá-lo com o IDE Geany. Note que o script é chamado //hello.pl//, mas você pode chamá-lo como quiser ou não usar a extensão .pl: + +$ touch hello.pl +$ chmod +x hello.pl +$ geany hello.pl & + + +A primeira linha de um script Perl define o caminho para o interpretador Perl, que geralmente se encontra em ///usr/bin/perl//. Para mostrar qualquer texto, use o comando //print//. Deve-se notar que o Perl é "case sensitive" (diferencia minúsculas de maiúsculas) e que cada linha de código sempre deve terminar com um ponto-e-vírgula. Código de exemplo (você pode copiar e colar): + +#!/usr/bin/perl +# + +print "Hello World!\n"; + + +Para executar e testar o script: + +$ ./hello.pl + +==== Scripts CGI e o Perl ==== + +Scripts CGI são projetados para mostrar páginas web geradas dinamicamente. A linguagem Perl associada a um servidor web LightTPD permite a utilização de scripts CGI em sua pasta pessoal de páginas web (public) ou em um host virtual. O Perl é suficientemente adaptado à Web 2.0 e pode gerar páginas xHTML. No SliTaz você deve possuir o Perl ou o Microperl instalados e o servidor LightTPD configurado antes de começar a codificar scripts CGI em Perl. Note que por padrão SHell scripts (.sh) podem ser colocados na pasta ///cgi-bin///. + +Uma vez configurado o servidor, você pode colocar seu CGI em na sua pasta //$HOME/Public/cgi-bin// usando as extensões //.pl// ou //.cgi// e visualizá-los localmente ou remotamente. Exemplo de um script CGI escrito em Perl: + +#!/usr/bin/perl +# +print "content-type : text/html\n\n"; + +print "Hello World!\n"; + + +===== Python ===== + +A linguagem de programação Python está disponível como um pacote instalável. Uma vez instalada, você pode criar seus próprios scripts/programas e usar aplicações CGI juntamente com o servidor web LightTPD, atentando para configurar o servidor corretamente. Os repositórios Mercurial oficiais do SliTaz são providos por uma interface web escrita utilizando-se GCI/Python - algo perfeito para um produto confiável e robusto. Para instalar o pacote python com o tazpkg: + +# tazpkg get-install python + +===== Ruby ===== + +A linguagem de programação Ruby está disponível como um pacote instalável. Ela é (segundo o website oficial): "Uma linguagem de programação dinâmica e de código fonte aberto focada em produtividade e simplicidade. Possui uma sintaxe elegante que é natural de se ler e fácil de escrever". O Ruby trata exceções, suporta Programação Orientada a Objetos (Object-Orientated Programming - OOP), possui gerenciamento de memória automático e é altamente portável. Para instalar o pacote ruby com o tazpkg: + +# tazpkg get-install ruby + +===== Toolchain - Bibliotecas, compilador C e ferramentas ===== + +Para compilar programas a partir dos fontes ou o seu próprio código, você precisa de pelo menos o toolchain básico, constituido do Binutils, Glibc, compilador C, headers (cabeçalhos) do Kernel e o utilitário Make. Note que o toolchain é usado pelos desenvolvedores do SliTaz para compilar todo os sistema a partir dos fontes. Para instalar o meta-pacote e todas suas dependências: + +# tazpkg get-install slitaz-toolchain + +A instalação do "toolchain" permite agora compilar aplicações básicas em modo console sem problemas utilizando o SHell Ash do Busybox, mas alguns outros pacotes não compilam sem o Bash. O GNU Bash está disponível como um pacote assim como várias outras ferramentas de desenvolvimento como o Flex, o M4, bison ou o Pkg-config. Se você procura pelo pkg-config, por exemplo: + +$ tazpkg search pkg-config + +Se você desejar compilar aplicativos que se utilizem da biblioteca Ncurses, deve instalar o pacote ncurses-dev. Note que este pacote também fornece uma variedade de pequenos programas como o //tic// ou o //tack//: + +$ tazpkg search ncurses \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/handbook/genlivecd.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/handbook/genlivecd.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,91 @@ +====== Geração de uma variante do LiveCD ====== + +A criação de uma versão personalizada de um LiveCD do SliTaz por meio do Tazlito é uma tarefa bastante rápida, podendo ser escolhidos um a um os pacotes de software que se pretende que fiquem associados ao sistema. O suporte a variantes permite gerar um LiveCD personalizado, recorrendo a uma lista de pacotes criada pela comunidade SliTaz. O Tazlito é uma ferramenta de linha de comandos que não exige grandes conhecimentos por parte do usuário, que permite gerar uma imagem ISO com apenas dois comandos e gravá-la num CD com apenas um. + +A criação de um LiveCD exige um mínimo de 256 MB de RAM, e a compressão do sistema com o LZMA pode demorar algum tempo. É possível criar uma distribuição quer a partir do LiveCD quer a partir de um sistema instalado. No modo LiveCD, é aconselhável usar uma mídia de forma a gravar dados persistentemente ou um drive USB para armazenar os arquivos gerados e poupar espaço na RAM. + +O Tazlito é a ferramenta usada pelos desenvolvedores para gerar o LiveCD oficial. O único pré-requisito é que o Tazlito esteja instalado, algo que já está predefinido no SliTaz, mas que pode ser gerado para qualquer outra distribuição em formato LiveCD, desde que os pacotes necessários estejam disponíveis ou possam ser baixados da Internet. + +===== Instalar o Tazlito em outra distribuição ===== + +O Tazlito não gera uma árvore de dependências para o LiveCD, dependendo contudo do Cdrkit para gravar a imagem em CD e do Tazpkg para regenerar pacotes do SliTaz que não estejam previamente instalados. Para obter e instalar o Tazlito, devem ser seguidas as instruções do arquivo README no código fonte do Tazlito. +===== Um LiveCD em 2 comandos ===== + + - Obtenha uma variante (flavor): //tazlito get-flavor core//. (Opcional: altere a lista de pacotes ou adicione arquivos). + - Gere a distribuição: //tazlito gen-distro// + +Tendo terminado, a imagem ISO do LiveCD pode ser encontrada em ///home/slitaz/distro//. + +Para outras instruções veja o [[pt:guides:genlivecdsimple|Guia Simples]]. + +===== Obtenha uma variante ===== + +Uma variante (flavor) consiste num arquivo //.flavor// que contém todas as informações necessárias para a criação do CD. A variante provê a lista de pacotes (distro-packages.list) e arquivos adicionais para a variante escolhida. Uma lista de variantes pode ser baixada e atualizada com o Tazlito: + +# tazlito list-flavors + +Ou: + +# tazlito list-flavors --recharge + +Será automaticamente exibida uma lista de variantes, apresentando o tamanho do LiveCD e uma descrição sumária. Para as tarefas restantes, o comando //get-flavor// permitirá baixar o arquivo que define a variante, extrair automaticamente a lista de pacotes e a respectiva descrição na pasta atual e guardar os arquivos adicionais na pasta ///home/slitaz/distro/addfiles//. Para armazenar as variantes, sugere-se que seja usada uma pasta específica, por exemplo ///home/slitaz/flavors//, o que pode ser feito pelo usuário, devendo então entrar-se nessa pasta: + +# mkdir -p /home/slitaz/flavors +# cd /home/slitaz/flavors + + +Para baixar e/ou extrair arquivos de uma variante em particular: + +# tazlito get-flavor particular-flavor + +A descrição de uma variante pode ser obtida com o comando //show-flavor//. Uma vez que a variante escolhida estiver baixada, pode-se iniciar a geração da distribuição + +===== Gere a distribuição ===== + +Para sua primeira imagem ISO, nós o alertamos que faça um teste sem modificar a listagem original. Após ter criado a primeira ISO, você pode adicionar ou deletar pacotes à vontade. Mas cuidado! Os pacotes //base// do sistema são essenciais. O comando //gen-distro// gera uma imagem ISO com todos os pacotes da lista: deve ser executado como root e no mesmo diretório em que se encontram a lista e o arquivo de configuração. Para gerar um LiveCD: + +# tazlito gen-distro + +Voilà, sua primeira imagem ISO é gerada no diretório ///home/slitaz/distro//. + +==== Limpar e recriar a distro ==== + +Continuando, você pode simplesmente adicionar um ou dois pacotes à lista, limpar a distro e recriar o sistema de arquivos raiz, gerando uma nova imagem ISO: + +# tazlito clean-distro +# tazlito gen-distro + + +O Tazlito também oferece várias possibilidades, como gravar a ISO para um CD ou copiar arquivos adicionais no sistema ou diretamente para o cdrom. O [[http://hg.slitaz.org/tazlito/raw-file/tip/doc/tazlito.pt.html|Manual do Tazlito]] fornece maiores informações. + +===== Crie uma variante (flavor) ===== + +O Tazlito permite a criação de sua própria variante a partir dos resultados obtidos na geração da distribuição (gen-distro). O arquivo conterá todos os arquivos adicionais da variante, uma descrição e uma lista de pacotes que pode ser utilizada posteriormente e atualizada de acordo com a versão dos pacotes. Para gerar sua própria variante, respondendo a uma ou duas perguntas: + +# tazlito gen-flavor new-flavor + +Uma vez que a variante esteja totalmente funcional e bem testada, você pode enviá-la para o site www.slitaz.org para torná-la disponível a todos, podendo ser listada pelo comando //list-flavor// e utilizável por meio do comando //get-flavor//. Para enviar uma variante você dispõe de diversos meios, como por exemplo anuncia-la na lista de discussão, salvar o arquivo num servidor online e enviar o link para o fórum de discussão ou mandar por email para algum contribuidor do projeto. + +===== Arquivos adicionais ===== + +Os arquivos contendo variantes geralmente possuem arquivos adicionais copiados diretamente no sistema de arquivo ou na raíz do cdrom. O caminho para os arquivos usados é especificado no arquivo de configuração //tazlito.conf// - que se encontra, por padrão, no diretório ///home/slitaz/distro/addfiles//. Os arquivos adicionais que a variante padrão fornece são, por exemplo, os que se referem ao gerenciador de janelas JWM e alguns papéis de parede. É fácil modificar, adicionar ou apagar arquivos no sistema de arquivos raiz (rootfs) ou na raiz do CD (rootcd) e recriar a distribuição. Para limpar e recriar a distribuição: + +# tazlito clean-distro +# tazlito gen-distro + + +===== Pacotes Usados ===== + +Para criar sua própria distro você precisa dos pacotes do SliTaz. O Tazlito e o Tazpkg permitem a recriação de pacotes de um sistema SliTaz em operação ou a obtenção de pacotes diretamente, dependendo da variante escolhida. Por padrão, os pacotes do SliTaz estão localizados no diretório ///home/slitaz/packages//, mas você pode mudar isso através do arquivo de configuração do Tazlito (tazlito.conf). + +Se você quiser obter os pacotes manualmente, pode usar um cliente FTP como o gFTP (instalado por padrão no SliTaz) ou pela linha de comando com o wget para o download dos pacotes oficiais. A URL para obtenção dos pacotes é: ftp://download.tuxfamily.org/slitaz/packages/ + +Você também pode usar seus próprios pacotes, colocando-os no diretório destinado a isso. Se você procura por documentação relacionada à criação de pacotes para o SliTaz, pode consultar o Cookbook. + +===== Arquivo de Configuração ===== + +Por padrão, o Tazlito usa o arquivo de configuração do sistema ///etc/tazlito/tazlito.conf// ou o //tazlito.conf// localizado no diretório corrente. Isto significa que você pode usar o arquivo padrão ou um arquivo de configuração específico para a distro que deseja criar. Este arquivo pode mudar o nome da imagem ISO, o nome do mantenedor e os caminhos para os diretórios de trabalho. Para criar e modificar seu próprio arquivo de configuração, você somente precisa executar o Tazlito com a opção configure a partir do diretório de trabalho da distro. Assumindo que o diretório de trabalho é ///home/slitaz/distro// e que você se encontra nele: + +$ tazlito configure + +Uma vez respondidas respondidas as questões feitas pelo programa, você pode criar a imagem ISO, reconstruir o sistema de arquivos raiz e a ISO ou gerar uma nova distro com a lista de pacotes. \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/handbook/graphics.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/handbook/graphics.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,33 @@ +====== Gráficos ====== + +===== Gcolor2 - Selecione e gerencie cores ===== + +O Gcolor2 é uma ferramenta para selecionar e manter uma paleta de cores. Pode ser útil para a criação de temas para o SliTaz, por exemplo. Pode ser encontrado na categoria "Gráficos" ou ser executado pela linha de comando: + +$ gcolor2 & + +===== Gimp - Manipule e crie imagens ===== + +O GIMP (GNU Image Manipulation) é um programa que pode manipular imagens em um nível muito alto de qualidade. Oferece tudo aquilo que se espera de um aplicativo que processa imagens, ou seja, camadas, filtros, adição de funcionalidades por meio de scripts, etc. o GIMP suporta um grande número de formatos de imagem, tais como: PNG, JPEG, XPM, PPM, TIFF, PostScript, PSD, além de oferecer seu próprio formato de imagens (o XCF). Para instalá-lo: + +# tazpkg get-install gimp + +O GIMP é escalonável e pode ser configurado através da interface principal - seus arquivos de configuração, pincéis e scripts pessoais estão localizados no diretório //~/.gimp-2.2//. + +===== GQview - Gerenciador de imagens ===== + +O GQview é muito rápido e leve e permite a você navegar rapidamente por imagens pela seleção de arquivos em uma árvore de diretórios por um simples clique do mouse. Suporta slideshows, rotação de imagens, adição de palavras-chave e tags, "drag and drop" (arrastar) e pode exibir informações EXIF. Também permite a edição de imagens por meio de um programa de sua escolha (Mtpaint ou o GIMP, por exemplo). Para instalar o GQview: + +# tazpkg get-install gqview + +===== jpeg - Ferramentas JPEG em linha de comando ===== + +Para permitir o uso de aplicativos que utilizam JPEG para funcionar, bibliotecas interligadas devem ser fornecidas pelo pacote jpeg-6b, que contém também alguns pequenos utilitários que podem ser usados pela linha de comando como o //cjpeg// e o //djpeg//. Para modificar imagens JPEG pela linha de comando pode-se usar o //jpegtran//, instalado por padrão no SliTaz. Este utilitário permite a rotação de imagens por meio da opção //-rotate//. Para encontrar todas as opções disponíveis para estas ferramentas, utilize-se da opção //--help//. Exemplo: + +$ cjpeg --help + +===== mtPaint - Processamento de imagens ===== + +O mtPaint é um aplicativo para a criação e retoque de imagens em formato PNG, TIFF, XPM e BMP. Oferece muitas funções que são simples, leves e rápidas, como captura de tela (screenshot), a qual pode ser acessada pelo menu --> Gráficos --> Captura de Screenshots, ou pelo terminal: + +$ mtpaint -s \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/handbook/hacklivecd.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/handbook/hacklivecd.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,196 @@ +====== Hackeando o LiveCD ====== + +//Hackeando o LiveCD// ou //como se divertir manipulando a imagem ISO do LiveCD//. Note que você também pode criar uma variação do LiveCD usando o Tazlito. Criar as suas próprias imagens ISO bootáveis é fácil e os passos para tal serão descritos cuidadosamente neste documento. A manipulação de uma imagem ISO permite adicionar novos arquivos ou modificar os existentes no LiveCD do SliTaz. A imagem ISO do SliTaz ocupa menos de 30 MB, ao passo que um CD-R ou CD-RW possui cerca de 700 MB, então há muito espaço para expansão. Por exemplo, você pode armazenar suas imagens e até mesmo criar um slideshow live usando o GQview. Hackear a imagem ISO permite modificar os arquivos de configuração do gerenciador de boot, imagens splash (mostradas durante o processo de inicialização) e o próprio GRUB. Pode-se também adicionar o utilitário Memtest86 (usado para testar a memória RAM do sistema). Com as mesmas técnicas é possível modificar o sistema de arquivos - o que requer manipulação extra e um pouco mais de tempo. + +===== Organização e Preparação ===== + +Para começar, precisamos definir um local de trabalho, criando diretórios e diversos subdiretórios que irão armazenar diferentes arquivos. O hacking da imagem ISO pode ser feito utilizando-se o próprio SliTaz ou outra distribuição GNU/Linux, como o Debian, Fedora, PCLInuxOS, etc. Se você utiliza o SliTaz como LiveCD (quando pode remover o cd assim que o sistema já foi carregado na memória RAM e assim queimar uma nova ISO) é recomendável usar uma mídia USB para gravar os diretórios de trabalho, caso contrário tudo o que for feito será perdido após o desligamento do sistema. Comece criando um diretório para o hacking na raíz de seu espaço de usuário, ou seja, o diretório ///home/slitaz// (na versão estável do LiveCD). O uso de ///home/slitaz// permite o armazenamento de uma imagem ISO original e dá a opção de criar um diretório //src/// para o download de possíveis pacotes de fontes. Todos os estágios do hacking pode ser feitos na linha de comando via um terminal X (Xterm) ou em modo console no terminal Linux. Recomendamos que todos os comandos sejam executados pelo usuário root para se evitar problemas relacionados à permissões. Para se tornar root e criar o diretório ///home/slitaz/hacked//, digite os comandos: + +$ su +# mkdir -p /home/slitaz/hacked +(# mkdir -p /home/slitaz/src) +# cd /home/slitaz/hacked + + +===== Obtendo o conteúdo da ISO ===== + +Agora que você está no diretório de trabalho, deve criar a raíz da ISO modificada e obter os arquivos da ISO original do SliTaz - o kernel Linux (bzImage), o sistema de arquivos comprimido (rootfs.gz) e os arquivos do gerenciador de boot Isolinux. Para a obtenção destes arquivos há duas opções, de um cdrom gravado ou de uma imagem ISO armazenada localmente. Para criar a raíz do seu CD (rootcd) e copiar os arquivos de um cdrom que se encontra em ///dev/cdrom// montado em ///media/cdrom//: + +# mount -t iso9660 /dev/cdrom /media/cdrom +# mkdir rootcd +# cp -a /media/cdrom/* rootcd + + +Para montar uma imagem ISO usando loop em um diretório temporário ///tmp/loop// (usando a imagem slitaz-cooking.iso), criar a raíz do CD (rootcd), copiar todos os arquivos e desmontar a imagem: + +# mkdir /tmp/loop +# mount -o loop slitaz-cooking.iso /tmp/loop +# mkdir rootcd +# cp -a /tmp/loop/* rootcd +# umount /tmp/loop + + +Voilà, todos os arquivos necessário devem estar agora presentes no diretório rootcd. Para ter certeza, você pode listar todos os arquivos recursivamente com o comando //ls//: + +# ls -R rootcd + +===== Adicionando arquivos à ISO ===== + +A adição de vários arquivos e diretórios para a imagem ISO consiste simplesmente em copiar os dados para a raíz do cdrom (rootcd/) e gerar uma nova imagem. Os dados devem ser organizados em um ou dois diretórios criados na raíz do CD. Uma vez que a imagem ISO for queimada para um CD-R/CD-RW você pode usar o SliTaz como antes, montado em ///media/cdrom// e acessar os arquivos com o emelFM2, Clex ou pela linha de comando. Seus dados poderão ser lidos por qualquer sistema GNU/Linux, BSD ou até mesmo... Windows. + +==== Criando diretórios e copiando dados ==== + +Para criar e copiar arquivos, você pode começar usando a linha de comando e então continuar por meio de algum programa gráfico como um simples usuário. Nós iremos criar um diretório //images/// como usuário root e então vamos mudar as permissões para que todos os usuários tenham acesso de escrita: + +# mkdir rootcd/images +# chmod 777 rootcd/images + + +Agora que o diretório existe e qualquer usuário pode escrever nele, você pode adicionar arquivos no diretório. Quando terminar você pode então gerar uma imagem ISO bootável. + +===== Modificando a configuração do isolinux ===== + +A modificação do isolinux permite a criação de entradas customizadas por meio dos parâmetros de pre-boot, por exemplo pode-se adicionar um label que inicializa o SliTaz com as opções //lang=en// e //kmap=en//. Pode-se também modificar o design, mudando-se a imagem splash que é mostrada na inicialização. O aplicativo isolinux gerencia o início do gerenciador de boot do LiveCD e é fornecido pelo pacote Syslinux. O arquivo fonte do Syslinux fornece vários aplicativos que são usados para inicializar um sistema GNU/Linux. O binário //isolinux.bin// controla o carregamento do boot de fato. O gerenciador de boot é simples, rápido e facilmente configurável tanto graficamente quanto usando um editor de texto. A síntaxe do arquivo de configuração //isolinux.cfg// é fácil de compreender - para adicionar novas entradas apenas copie e cole a partir do arquivo original. Para editar o arquivo usando o leafpad: + +# leafpad rootcd/boot/isolinux/isolinux.cfg & + +==== Arquivo de configuração isolinux.cfg ==== + +O arquivo //isolinux.cfg// encontrado na versão padrão do LiveCD do SliTaz inicia com o valor display, que mostra tanto um arquivo de texto quando um arquivo //isolinux.msg// que se utiliza de 24 caracteres ASCII e uma imagem splash. O valor default define o nome da label iniciada por padrão depois de dado período de tempo (timeout). Timeout é o número de segundos a esperar antes de bootar o sistema, pode-se utilizar o valor "0" para bootar o sistema imediatamente ou um tempo de espera tão longo quanto "80" segundos. O prompt pode ser desativado usando o valor 0, F1, F2, F3 ativarão arquivos de ajuda e F4 mostra um arquivo de texto: + +display isolinux.msg +default slitaz +label slitaz + kernel /boot/bzImage + append initrd=/boot/rootfs.gz rw root=/dev/null vga=788 +implicit 0 +prompt 1 +timeout 80 +F1 help.txt +F2 options.txt +F3 isolinux.msg +F4 display.txt + + +Exemplo de uma label //slitazen// na qual pode-se adicionar ao arquivo original opções para configurar diretamente a linguagem do sistema para inglês e usar o layout de teclado UK: + +label slitazen + kernel /boot/bzImage + append initrd=/boot/rootfs.gz rw root=/dev/null lang=en kmap=en + + +Uma vez terminadas as modificações no arquivo de configuração, não se esqueça de salvar suas mudanças e gerar uma imagem ISO bootável com o isolinux. + +===== Instalando e usando o Memtest86 ===== + +O aplicativo memtest86 (92 kb) é uma ferramenta para testar a memória RAM do sistema. Ele faz testes profundos que, se falharem, apontam fortemente para uma falha de hardware. A ferramenta se encontra no diretório //boot/// e e pode ser iniciada diretamente digitando-se //memtest// no prompt do isolinux. Vá até ///home/slitaz/src// (se o diretório não existir: //mkdir -p /home/slitaz/src//), faça o download do fonte e descompacte: + +# cd /home/slitaz/src +# wget http://www.memtest86.com/memtest86-3.3.tar.gz +# tar xzf memtest86-3.3.tar.gz + + +Ao descompactar o fonte do pacote memtest86 você encontrará o arquivo README que fornece informações sobre a ferramenta. Agora você pode instalar o aplicativo na raíz do CD de sua imagem ISO hackeada. Baseado na premissa de que seu diretório de trabalho é ///home/slitaz/hacked//, vamos copiar o binário pré-compilado para o diretório //boot/// na raíz do CD: + +# cp memtest86-3.3/precomp.bin \ + /home/slitaz/hacked/rootcd/boot/memtest + + +Agora que o binário está instalado na raíz do CD, podemos adicionar uma entrada para o memtest86 no arquivo de configuração do isolinux e gerar uma imagem ISO bootável. Vá até ///home/slitaz/hacked// e edite o arquivo //isolinux.cfg// usando o Leafpad: + +# cd /home/slitaz/hacked +# leafpad rootcd/boot/isolinux/isolinux.cfg & + + +E então adicione as seguintes linhas: + +label memtest + kernel /boot/memtest + + +[[http://www.memtest86.com/|Website oficial do Memtest86]] + +===== Manipulando o sistema root Live ===== + +Mudanças na raíz do sistema Live permitem a você, por exemplo, adicionar novos usuários e senhas, customizar os gráficos ou executar comando automaticamente no momento do boot. As operações necessárias para mudar o sistema de arquivos root são: extrair o sistema de arquivos comprimido //rootfs.gz//, modificar, reconstruir a imagem e gerar a ISO. Baseado no pressuposto de que você preparou um diretório de trabalho, iremos começar criando um diretório para conter arquivos no sistema modificado. Como o sistema de arquivos comprimido é nomeado rootfs.gz, sugerimos que você utilize um diretório chamado //rootfs/// para extrai-lo. Vá até o diretório //hacked///, crie o diretório raiz e copie o sistema de arquivos comprimido para //rootcd/boot/// (a raíz do cdrom): + +# cd /home/slitaz/hacked +# mkdir rootfs +# cp rootcd/boot/rootfs.gz rootfs + + +Agora que uma cópia do sistema de arquivos comprimido está em seu devido lugar, apenas descomprima com o cpio. Tecnicamente, o rootfs.gz é um arquivo cpio comprimido com lzma ou gzip. É reconhecido pelo kernel Linux como uma imagem initramfs. No momento em que a máquina é iniciada, o kernel é carregado na memória e então descomprime a imagem do sistema e executa os scripts de inicialização. + +Para extrair o sistema de arquivos para //rootfs/// e deletar a cópia não arquivada (lembre-se que você pode copiar & colar os comando): + +# cd rootfs +# (zcat rootfs.gz 2>/dev/null || lzma d rootfs.gz -so) | cpio -id +# rm rootfs rootfs.gz + + +O sistema está pronto para ser hackeado, você pode listar todos os arquivos na raíz de seu sistema usando o comando //ls//. + +==== Modificando um arquivo ==== + +Para manter as coisas simples a ajudar você a entender os princípios, nós vamos mudar um script no intuito de executar alguns comandos automaticamente após o CD inicializar o sistema. O alvo é o arquivo //etc/init.d/local.sh//, abra-o com seu editor favorito, ou com o Geany: + +# geany etc/init.d/local.sh & + +Iremos adicionar um comando que mostra uma messagem e faz o sistema "dormir" por 4 segundos. Exemplo usando o script referido: + +echo "* Hacked SliTaz version booting..." +sleep 4 + + +==== Reconstruindo a imagem do sistema comprimido ==== + +Uma vez tendo feito as mudanças, pode-se reconstruir a imagem comprimida de seu sistema usando o //find// para encontrar os arquivos, cpio para arquivar, lzma e gzip para comprimir e o sinal de "pipe" | para conectar todos os comandos. Isto deve ser feito a partir do sistema de arquivos raiz (rootfs/) e cria um arquivo comprimido rootfs.gz no diretório precedente: + + +# find . -print | cpio -o -H newc | lzma e -si -so > ../rootfs.gz + +Ou com o gzip: + +# find . -print | cpio -o -H newc | gzip -9 > ../rootfs.gz + +Finalmente copie o arquivo do sistema comprimido para o diretório //boot/// na raíz do CD e gere uma imagem ISO bootável com o isolinux. Para copiar o novo rootfs comprimido no diretório de trabalho: + + +# cd ../ +# cp -a rootfs.gz rootcd/boot + + +===== Gerando uma imagem ISO bootável ===== + +O seguinte comando cria uma imagem com o gerenciador de boot isolinux, usando o aplicativo genisoimage com algumas opções. O nome da ISO é especificado no começo, depois da opção //-o// e o diretório raiz (rootcd) ao final, depois da opção //-boot-info-table//: + +# genisoimage -R -o slitaz-hacked.iso -b boot/isolinux/isolinux.bin \ + -c boot/isolinux/boot.cat -no-emul-boot -boot-load-size 4 \ + -V "SliTaz-Hacked" -input-charset iso8859-1 -boot-info-table rootcd + + +Se você quiser checar o conteúdo da imagem ISO antes de queimá-la num CD, apenas monte a imagem em loop e liste os arquivos. No SliTaz e na maioria das distribuições GNU/Linux, você pode queimar imagens em formato ISO para cd's com o utilitário wodim. + +==== Gere uma nova ISO a partir de um script ==== + +Se você quiser testar diversas novas possibilidades e gerar diversas imagens ISO, pode querer também semi-automatizar o processo através de um simples SHell script. Este pequeno script pode ser editado na linha de comando ou graficamente, mas não se esqueça de torna-lo executável. Você pode criar o script com o //cat//, note que EOF significa "End Of File" (fim do arquivo). Para criar o script //gen_hacked_iso.sh// usando duas variáveis para mudar o nome da imagem ISO e o "path" (caminho) para o diretório raíz do cdrom: + +# cat > gen_hacked_iso.sh << "EOF" +#!/bin/sh +# Gera uma nova imagem ISO hackeada. +# +ISO_NAME="slitaz-hacked.iso" +ROOTCD="rootcd" + +genisoimage -R -o $ISO_NAME -b boot/isolinux/isolinux.bin \ + -c boot/isolinux/boot.cat -no-emul-boot -boot-load-size 4 \ + -V "SliTaz-Hacked" -input-charset iso8859-1 -boot-info-table $ROOTCD + +EOF + + +Para usar o script, torne-o executável: + +# chmod +x gen_hacked_iso.sh +# ./gen_hacked_iso.sh + \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/handbook/installation.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/handbook/installation.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,103 @@ +====== Instalação ====== + +===== Introdução ===== + +Este documento fornece informações e instruções necessárias sobre como instalar o SliTaz em um disco rígido - isto deve levar aproximadamente 10 minutos. O LiveCD do SliTaz se expande a 80 Mb, assim nós sugerimos um mínimo de 120 Mb de espaço livre. Deste modo você poderá instalar mais alguns pacotes. Se você puder usar o LiveCD, você provavelmente pode instalar o SliTaz. + +===== Instalação Usando o Slitaz Installer ===== + +O SliTaz provê um instalador simples de usar que pode ser iniciado do menu //Ferramentas do Sistema//. As mensagens do instalador do SliTaz 2.0 estão disponíveis em inglês, mas usuários de outras línguas deverão estar aptos a usá-lo com estas instruções complementares. + +==== Tipo de instalação ==== + +O primeiro passo lhe permite escolher o tipo de instalação: nova instalação ou upgrade de sistema. Na maioria dos casos você irá querer uma instalação nova e limpa. Confirmando isto o instalador irá montar o dispositivo de cdrom master e procurará o sistema de arquivos comprimido (rootfs.gz). Se nenhum sistema de arquivos for achado, então a instalação será abortada. + +Se você tiver dificuldades porque o sistema de arquivos comprimido não foi achado, por favor confira se o CD do SliTaz está no dispositivo de CD/DVD master. Se o problema persistir você pode usar uma imagem ISO baixada da internet e montá-la em ///media/cdrom// onde o HD Installer espera encontrá-la: + +# mount -o loop slitaz-2.0.iso /media/cdrom + +==== Partição alvo ==== + +O segundo passo é a configuração de partição. Se você já tem uma partição livre você pode usá-la diretamente, se não você terá que criar uma em modo gráfico com o Gparted ou a partir da linha de comando com fdisk. Por exemplo, se você quer instalar o SliTaz na primeira partição do primeiro disco reconhecido como //hda//: + +/dev/hda1 + +==== Formatação ==== + +O próximo passo o permite formatar a partição alvo em ext3. O Ext3 é um sistema de arquivos robusto, estável e com suporte a journaling. Se a partição já estiver formatada, você pode pular este passo, se não só confirme. Aviso: Formatar uma partição destruirá todos os dados atuais. + +==== Hostname (Nome do host) ==== + +A configuração de Hostname o deixa colocar o nome da máquina. O hostname é internamente usado para identificar a máquina na rede. Este valor pode ser mudado depois do sistema ser instalado. + +==== Gerenciador de Boot - GRUB ==== + +Quando o processo de instalação é finalizado você tem a opção para instalar o gerenciador de boot GRUB que é capaz de dar boot em quase qualquer tipo de sistema operacional. Se você quer usar uma instalação existente do GRUB, pule este passo e acrescente as linhas corretas para o arquivo de configuração do GRUB (menu.lst). Note que o Instalador do SliTaz cria um arquivo de configuração no local especificado que pode ser usado como um exemplo (///mnt/target/boot/grub/menu.lst//). + +==== Fim da instalação ==== + +Quando o Instalador finalmente terminar seu trabalho você tem a opção de sair ou diretamente reiniciar seu novo sistema operacional GNU/Linux SliTaz. O primeiro boot é semelhante ao LiveCD, você será questionado sobre linguagem, teclado, placa de som e seleção de tela. Reinicios futuros não pedirão mais detalhes de configuração, mas todos os valores ou podem ser mudados manualmente ou com as ferramentas do projeto como //tazlocale// ou //tazx//. + +===== Instalação manual ===== + +O SliTaz também pode ser instalado manualmente a partir da linha de comando. Para a instalação manual do SliTaz você pode usar um cdrom ou uma imagem ISO. Os comandos seguintes podem ser copiados/colados do Firefox para Xterm. + +A primeira coisa que você tem que fazer é preparar uma partição alvo e montá-la. Exemplo que usa partição ///dev/hda1//: + +# mkdir /mnt/target +# mount /dev/hda1 /mnt/target + + +==== Montagem do cdrom ou imagem ISO ==== + +Agora você tem que montar o cdrom: + +# mount /dev/cdrom /media/cdrom + +Ou uma imagem ISO: + +# mount -o loop slitaz-2.0.iso /media/cdrom + +==== Instalar e extrair ==== + +A meta agora é copiar os arquivos necessários da mídia na partição alvo e então extrair o sistema de arquivos comprimido (rootfs.gz). Crie um diretório de boot e instale o Kernel Linux: + +# mkdir /mnt/target/boot +# cp -a /media/cdrom/boot/vmlinuz-* /mnt/target/boot + + +Copie o rootfs: + +# cp /media/cdrom/boot/rootfs.gz /mnt/target + +Agora que os arquivos necessários estão presentes, você pode mudar (cd) para o diretório alvo e descomprimir o sistema de arquivos com //lzma// e //cpio//: + +# cd /mnt/target +# lzma d rootfs.gz -so | cpio -id +# rm rootfs.gz init + + +Isso é tudo, o SliTaz está instalado. Antes de reiniciar seu novo GNU/Linux SliTaz por favor cheque se você tem um gerenciador de boot (GRUB ou Lilo) e adicione as linhas necessárias para dar boot no SliTaz. + +===== Gerenciador de boot GRUB ===== + +O GRUB é um gerenciador de boot universal capaz de dar boot em quase qualquer sistema operacional, como Linux, BSD ou Windows. O GRUB usa um único arquivo de configuração nomeado //menu.lst//, se você usou o instalador do SliTaz e instalou o GRUB não precisa instalar o GRUB manualmente, só reinicie. + +Instalação do GRUB no mbr, usando o diretório raiz ///mnt/target// (a partição alvo montada) e o disco nomeado hda: + +# grub-install --root-directory=/mnt/target /dev/hda + +Agora você pode criar um arquivo de configuração do GRUB e adicionar as linhas que darão boot no SliTaz. O arquivo //menu.lst// pode ser editado com seu editor de texto favorito como Nano ou Leafpad: + +# leafpad /mnt/target/boot/grub/menu.lst + +==== /boot/grub/menu.lst - Exemplo ==== + +title SliTaz GNU/Linux 2.0 (Kernel 2.6.25.5-slitaz) +root (hd0,0) +kernel /boot/vmlinuz-2.6.25.5-slitaz root=/dev/hda1 vga=normal + + +Verifique novamente se tudo está no lugar antes de reiniciar: + +# reboot \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/handbook/internet.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/handbook/internet.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,66 @@ +====== Internet ====== + +===== Mozilla Firefox - Navegador Web ===== + +O SliTaz orgulha-se em fornecer o Mozilla Firefox, um dos melhores navegadores web do mundo. Ele é seguro, rápido, atende aos padrões e é customizável por meio de um sistema de plugins. Para executar o Firefox no SliTaz simplesmente selecione-o no menu ---> Internet --> Mozilla Firefox. As configurações do navegador são armazenadas no diretório oculto //~/.mozilla/firefox//. + +Dica: quando você combina a utilização do LiveCD com uma mídia USB, você pode manter seus bookmarks e plugins aonde quer que for. + +===== Midori - Um Leve Navegador Web ===== + +O Midori é um navegador web leve que oferece rápida renderização de páginas graças ao motor de renderização Webkit. É uma séria alternativa ao Firefox para sistemas de poucos recursos ou para aqueles que buscam programas rápidos e leves. Ele Suporta a maioria dos padrões web, folhas de estilo CSS e imagens. É configurável por uma pequena interface gráfica e, quando instalado, localiza-se no menu "Internet". + +===== Retawq - Navegador web em modo texto ===== + +Todas as versões do SliTaz fornecem o navegador web em modo texto Retawq. Você pode executar 'retawq' a partir do console, de um terminal gráfico ou no X pelo menu ---> Internet --> Retawq. Para iniciar o retawq de um terminal, digite (com ou sem uma url): + +$ retawq +$ retawq http://www.slitaz.org/pt + + +Os arquivos de configuração são armazenados em //~/.retawq// e se pode editá-los com um editor de textos. Ao se digitar a tecla os bookmarks (bookmarks.html) serão mostrados e a tecla mostra a página inicial. + +===== Links - Navegador web em modo gráfico e texto ===== + +O Links foi o primeiro navegador web em modo gráfico no LiveCD SliTaz. Ele foi substituído pelo Firefox, mas sempre estará disponível como um pacote instalável. + +# tazpkg get-install links + +Links é um navegador web tanto em modo gráfico quanto em modo texto. Para usar o modo gráfico, utilize a opção //-g//. + +$ links -g & +$ links -g http://www.slitaz.org/pt & +$ links + + +Os arquivos de configuração são armazenados em //~/.links//, porém recomenda-se não modificá-los. Entretanto, o Links fornece uma interface de configuração por meio de sua barra de ferramentas no topo, em que se pode configurar linguagem, bookmarks, etc. Quando há mudança de alguma opção, deve-se salvá-la acessando-se o menu --> Configuration --> Save options. + +===== LostIRC - Cliente IRC ===== + +O LostIRC é um simples e ao mesmo tempo poderoso cliente IRC que suporta múltiplos servidores e adesão automática a servidores/canais. Os arquivos de configuração encontram-se em //~/.lostirc//. Simplesmente selecione no menu --> Internet --> LostIRC. A documentação no website contém diversas informações úteis. + +**Canal SliTaz**: irc.toile-libre.org / #slitaz + +===== Ghost In The Mail - Cliente de e-mail ===== + +Para enviar mensagens rapidamente sem a necessidade de configurar uma conta de e-mails, pode-se usar o Ghost In The Mail (gitmail). Este cliente de e-mail minimalista oferece uma interface GTK simples e suporta anexos. Permite a você enviar mensagens usando o protocolo SMTP de sua conta de e-mails existente. Você encontra o gitmail no menu --> Internet --> Ghost In The Mail. + +===== Sylpheed - Cliente de Email ===== + +Se a preferência for utilizar um cliente de email com vários recursos, pode-se instalar o Sylpheed. Ele é simples, confiável e fácil de usar, oferecendo recursos poderosos de busca e filtros, assim como controle de emails não desejados. + +# tazpkg get-install sylpheed + +===== Transmission - Leve cliente BitTorrent ===== + +O Transmission é um cliente BitTorrent em GTK+ que é rápido, leve e fácil de usar. Oferece a opção 'Preferences' que permite limitar a taxa de transferência de uploas/downloads, especificar a porta, fazer o download de pastas, etc. Pode-se encontrá-lo pelo menu --> Internet --> Transmission. Website do projeto: http://transmission.m0k.org/ + +===== gFTP - Simples cliente FTP ===== + +O aplicativo gFTP é um rápido e simples cliente para transferências FTP. Ele pode reiniciar transferências interrompidas, gerenciar favoritos (bookmarks) e proxies FTP ou HTTP. Além disso suporta "drag and drop" (arrastar) arquivos entre janelas, faz diversas transferências ao mesmo tempo, compara janelas, armazena senhas e pode até mesmo definir aplicativos externos para visualização e edição de arquivos. No SliTaz, o gFTP é encontrado no menu --> Internet --> gFTP. + +===== gtk-gnutella - Cliente P2P ===== + +O gtk-gnutella é um aplicativo para compartilhamento de arquivos que utiliza a rede P2P Gnutella. É escrito em C e requer muito menos recursos do que outros clientes do mesmo tipo. Suporta o uso de buscas e filtros, recursos para fazer o download de arquivos grandes e controle de banda. Para instalar: + +# tazpkg get-install gtk-gnutella \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/handbook/livecd.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/handbook/livecd.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,95 @@ +====== Utilização do LiveCD e suas opções ====== + +===== Boot a partir de um cdrom ===== + +Para dar boot com o SliTaz a partir de um cdrom, apenas grave a imagem ISO em um CD virgem, então reinicie seu computador com o CD em seu drive de cdrom. Na maioria dos casos, os computadores já são configurados para dar o boot a partir do cdrom. Se não é o seu caso, você pode mudar a ordem dos dispositivos de boot por meio do utilitário de configuração da BIOS (geralmente pressionando alguma tecla, como F11, F12, Esc ou outra) alguns segundos depois que de ligar o computador. Quando você estive na BIOS, altere a sequência de boot para que o cdrom seja o primeiro. Finalmente, lembre-se de salvar suas alterações antes de sair do utilitário de configuração da BIOS. A primeira imagem de apresentação é gerada pelo gerenciador de boot isolinux, você pode então apenas apertar ENTER, com alguma opção ou não, para começar a inicialização do sistema. Note que apertando de F1 a F4 serão exibidas ajuda e informação. O SliTaz roda completamente na memória e não danificará o sistema anfitrião instalado. Quando o processo de boot terminar, você pode logar-se sem qualquer senha com o usuário tux. Para se tornar root (administrador), você pode usar o comando su com a senha root em uma janela do xterm ou no terminal do Linux. No modo LiveCD, a senha do modo administrador (root) é root. + +===== Opções e parâmetros de boot ===== + +O SliTaz LiveCD pode incluir várias opções de boot pelo prompt de comando fornecido pelo syslinux. Há dois tipos de opções: as do próprio SliTaz e as do kernel do linux. As opções para o SliTaz são usadas por vários scripts de inicialização e os parâmetros como o modo VGA são administrados diretamente pelo kernel (parâmetros de boot do kernel). Para incluir as opções ao iniciar, apenas acrescente seus comandos depois de "slitaz": + +slitaz vga=791 no387 + +Observe que o kernel do linux mantém dados incluídos no boot no arquivo de texto /proc/cmdline. Em um sistema GNU/Linux, você pode visualizar esta informação com o comando: + +$ cat /proc/cmdline + +===== Parâmetros do kernel do linux ===== + +Em sistemas GNU/Linux, parâmetros específicos do kernel variam muito dependendo da configuração usada em sua compilação. O kernel utilizado pelo SliTaz é construído com um mínimo de módulos e oferece poucos parâmetros modificáveis na inicialização. Porém, você pode desabilitar a emulação de um co-processador matemático pela opção "no387" e/ou ativar irqpoll no caso de problemas com interrupções (CD/DVD). O kernel do SliTaz também provê um modo de saída de vídeo para o framebuffer VGA Vesa – isto é o que exibe o logotipo do tux e administra a exibição do terminal do Linux. Uma vez iniciado o sistema você tem acesso a seis pseudo terminais pelas combinações de teclas Ctrl+Alt+F1, Ctrl+Alt+F2, e assim por diante. + +=== vga=XXX - VGA Kernel modes === + +Colors | 640x480 800x600 1024x768 1280x1024 1600x1200 +------------------------------------------------------- +256 | 769 771 773 775 796 +32768 | 784 787 790 793 797 +65536 | 785 788 791 794 798 +16,8M | 786 789 792 795 799 + + +===== Opção: home=usb ===== + +Para armazenar seus dados permanentemente (favoritos, downloads, complementos do Firefox etc), você precisa de uma mídia USB com uma partição formatada em ext3 e deve especificar home=usb para sda1 (a maioria dos casos) ou home=nomedodispositivo durante o boot. Note que você também pode especificar o dispositivo pelo UIDD da partição ou pelo rótulo usando home=*. Exemplo: + + slitaz home=sda1 + +=== Preparando uma mídia USB === + +Toda e qualquer mídia USB pode ser formatada no sistema de arquivos nativo do Linux, ext3. Ext3 é um sistema de arquivos estável, com suporte a jounaling, que lhe permite manter permissões em todos os arquivos e é muito mais seguro que o sistema de arquivos padrão do Windows, FAT32. Para formatar uma mídia USB você tem algumas opções: a linha de comando com mkfs.ext3, o utilitário tazusb ou em modo gráfico com o Gparted. Para obter uma lista completa de partições disponíveis, inclusive o drive USB, você pode usar o comando fdisk -l e então formatar. Exemplo: + +# fdisk -l +# tazusb format /dev/sda1 + + +===== Opções : lang=XX e kmap=XX ===== + +Quando você usa o LiveCD você tem duas opções para configurar diretamente o idioma do sistema e a configuração do teclado. Estas opções podem ser escolhidas simplesmente selecionando o código de seu país e reiniciando a configuração do gerenciador de boot com ENTER. Para pular a escolha do idioma e a configuração do teclado você pode simplesmente digitar as opções na linha de comando. Exemplo para Português do Brasil: + +slitaz lang=pt_BR kmap=br-abnt2 + +===== Opção : config=, ===== + +A opção config= o permite executar um script do SliTaz durante o boot, o script pode estar localizado em mídias externas ou em uma partição do HD. Por exemplo, o script pode montar uma imagem ISO em /usr para economizar memória e dar boot com o LiveCD em computadores com só 32 Mb de RAM. Um exemplo com um script de nome slitaz.sh localizado no primeiro disco e partição: + +slitaz config=/dev/hda1,slitaz.sh + +===== Opção : screen= ===== + +A opção screen= o permite especificar sua resolução de tela durante o boot. Note que a opção screen=text desabilita o gerenciador de login Slim. Exemplo: + +slitaz screen=1024x768x24 + +===== Opção : sound=* ===== + +As opções sound=no ou sound=noconf permitem, respectivamente, desabilitar todos os módulos e aplicações relativos a som para economizar memória (ram) ou pula a configuração automática da placa de som, mas ainda lhe permite configurar manualmente se precisar: + +slitaz sound=no + +===== Opção : modprobe=módulos ===== + +Para carregar módulos do kernel durante o boot, siga o exemplo seguinte: + +slitaz modprobe=module1,module2 + +===== Opção : laptop ===== + +A opção laptop carregará automaticamente os módulos do Kernel ac (Corrente Alternada) e battery (bateria) – úteis para laptop: + +slitaz laptop + +===== Opção : previous ===== + +Usado pelo utilitário Tazusb para voltar para um sistema de arquivos prévio: + +slitaz previous + +===== Sessões - Login, senha e ambiente gráfico (X) ===== + +Quando o sistema terminar sua inicialização, a tela é limpa e o prompt de login ou o gerenciador de sessão Slim é exibido. Agora você pode escolher logar-se como o usuário tux (sem senha) ou como root (administrador) com a senha root. Uma vez logado em uma sessão, você pode usar os muitos comandos disponíveis no BusyBox, Nano (o editor de texto do GNU) ou o gerenciador de arquivos Clex. Você pode iniciar um ambiente gráfico (X) por startx ou conectar a uma máquina remota por SSH ou X. O comando startx iniciará o Xvesa e iniciará o gerenciador de janela. + +O desktop é fornecido pelo Openbox, você pode ver o menu clicando na tela com um dos botões do mouse. Aplicações são classificadas por categoria e estão disponíveis em inglês. Menu, tema e papel de parede podem ser alterados de acordo com suas necessidades/preferências editando um único arquivo – configurações pessoais e dados podem ser armazenados em uma mídia USB (cartão Flash, cartão SD etc). + +Para iniciar uma sessão X a partir do console do linux, por exemplo se você usou a opção screen=text ou se o Slim não está configurado para rodar na inicialização: + + $ startx \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/handbook/liveusb.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/handbook/liveusb.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,29 @@ +====== Mídia LiveUSB ====== + +O utilitário Tazusb cria, com apenas alguns comandos, mídias usb bootáveis. Pode, também, comprimir e fazer backup de todo um sistema de arquivos para a mídia, preservando assim todas as modificações para uso posterior. Digite //tazusb// para uma lista completa de comandos ou leia o [[http://hg.slitaz.org/tazusb/raw-file/tip/doc/tazusb.pt.html|Manual TazUSB]]. + +===== Crie sua própria mídia LiveUSB ===== + +Para gerar uma mídia LiveUSB você precisa, primeiramente, logar-se como root com o comando //su// e localizar seu dispositivo de armazenamento usb, digitando no terminal: + +# fdisk -l # normalmente /dev/sda1 + +Então formate e defina uma nome para o dispositivo: (cuidado: isto irá apagar todos os dados existentes, certifique-se de que você tenha especificado o dispositivo correto): + +# tazusb format /dev/sda1 + +Finalmente crie a mídia USB com o comando: + +# tazusb gen-liveusb /dev/sda1 + +Seguidos estes passos, você pode iniciar o SliTaz a partir da mídia usb (desde que a bios de seu computador ofereça esta opção). + +===== Manutenção das configurações do sistema ===== + +Ao término de sua sessão LiveUSB, certifique-se de que os pacotes instalados e configurações modificadas sejam mantidas, criando um backup de todo o sistema de arquivos: + +# tazusb writefs gzip + +Este comando comprime e faz backup de todos os arquivos do sistema para o arquivo 'rootfs.gz', que será carregado no próximo boot. + +Se algo der errado durante o processo de backup, você pode simplesmente retornar para o sistema de arquivos utilizado anteriomente, digitando 'previous' no prompt de boot. Backups antigos são nomeados 'rootfs.gz.dataehoraunix' e podem ser deletados de forma segura de sua localização - na pasta ///home//. \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/handbook/multimedia.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/handbook/multimedia.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,81 @@ +====== Multimídia ====== + +O SliTaz em modo LiveCd fornece suporte a som mas nenhum reprodutor de vídeo, no entanto você pode assistir vídeos do Youtube instalando o pacote //get-flash-plugin//. Para assistir vídeos você pode usar o Xine, que suporta a maioria dos formatos de vídeo como avi, mov, mpeg, etc. Note que o Xine também pode ser utilizado como um reprodutor de áudio. Em relação a som, tanto um mixer (alsamixer) como um reprodutor de audio (alsaplayer) são instalador por padrão no LiveCd oficial. O SliTaz também provê ferramentas para configurar a placa de som. + +===== Configure a placa de som ===== + +No modo LiveCd o SliTaz configura automaticamente a placa de som executando um diálogo. Na maioria dos casos a placa de som é reconhecida instantâneamente e você pode simplestemte teclar ENTER para proceder ao login e ter o som funcionando. No entanto, algumas vezes sua placa pode não ser reconhecida na inicialização ou simplesmente não suportada. Antes de se jogar de um prédio, você pode tentar configurar a placa manualmente solicitando ajuda na lista de discussão ou na área de hardware do fórum de suporte. + +==== Soundconf ==== + +Para configurar ou reconfigurar a placa de som, o SliTaz fornece um script (soundconf): este utilitário é usado na inicialização e não requisita do usuário nenhuma informação, suporta os módulos corretos e configura automaticamente o arquivo ///etc/rsS.conf//, permitindo que o driver certo seja carregado a cada novo início de sistema. O Soundconf ajusta os níveis de volume automaticamente - você pode mudar as configurações a partir do mixer e do //alsactl//. Para iniciar a interface de configuração do som, você deve possuir privilégios de administrador e digitar: + +# soundconf + +==== Alsactl ==== + +O Alsactl controla o alsa e pode armazenar configurações ou recuperar o som, por exemplo, mantendo as preferências a cada novo início de sistema. Ao se configurar o som com o soundconf, os volumes são ajustados automaticamente. Pode-se usar o alsamixer como root para mudar os valores e então executar o alsactl para guardar a configuração: + +# alsactl store + +Para recuperar a configuração, você pode usar o comando //alsactl restore// ou para recuperar suas preferências a cada início de sistema você pode editar o arquivo ///etc/init.d/local.sh// com seu editor de texto favorito ou simplesmente utilizando o comando "echo": + +# echo 'alsactl restore' > /etc/init.d/local.sh + +===== Alsamixer ===== + +O Alsamixer é o mixer oficial do projeto Alsa. Ele é simples e eficaz e pode ser executado a partir do menu ou diretamente pelo terminal. Os volumes podem ser regulados com as setas para cima/para baixo ou tornados mudos ao se teclar //m//. Para iniciá-lo de um terminal Linux: + +$ alsamixer + +===== Alsaplayer ===== + +O reprodutor de áudio Alsaplayer é desenvolvido para ser simples, limpo e intuitivo. O Alsaplayer no SliTaz oferece suporte para ogg, mp3 (via libmad) e arquivos wav, listas de reprodução, visualizações para se acompanhar o som graficamente e a habilidade de ajustar timbre e volume. Uma vez iniciado pelo menu apenas clique no botão "play" ou carrege uma lista de reprodução para iniciar a reprodução de som. + +===== Asunder - Ripador de CDs de audio ===== + +O Asunder obtém e codifica faixas de áudio de um CD. O kit de ferramentas é simples e fácil de usar, as faixas são codificadas em wav, ogg ou mp3 (por meio do pacote lame). Ele pode efetuar buscar em um banco de dados CDDB, criar listas de reprodução e editar nomes de arquivos. Você encontra o Asunder na categoria "Multimídia" no menu. + +===== MPD - Music Player Daemon ===== + +O MPD é um pequeno porém poderoso reprodutor de música que se utiliza da arquitetura cliente/servidor, o que significa que ele pode ser executado remotamente e sem a necessidade de um servidor gráfico X. Para instalar o MPD no SliTaz: //tazpkg get-install mpd//. Não há necessidade de privilégios de root para iniciar o servidor mpd, então pode-se iniciá-lo com: + +$ mpd + +E pará-lo com: + +$ mpd --kill + +Simplesmente coloque seus arquivos de som na pasta //~/music// (ou crie um link simbólico para ela) e então execute //mpd --create-db// como root para atualizar a base de dados. Após isso, pode-se usar um dos vários clientes disponíveis para acessar os arquivos. O comando //mpd --version// fornece uma lista com todos os formatos de entrada e saida disponíveis. + +===== MPC - Music Player Client ===== + +O MPC é um cliente para o MPD bem popular. Para carregar todos os arquivos da base de dados do MPD para o MPC e executá-los, instale-o com: //tazpkg get-install mpc// e execute: + +$ mpc add / +$ mpc play + + +O comando //mpc --help// fornece uma lista completa de opções disponíveis que permitem editar a lista de execução (playlist), habilitar o efeito de crossfade, ajustar volume, tocar as faixas em modo shuffle, etc. + +===== mpg123 ===== + +O mpg123 é um reprodutor de áudio de linha de comando e também um conversor de arquivo. Isto significa que você pode ouvir música ou converter arquivos a partir de um terminal. Para mostrar a ajuda, use a opção //--help//. Para reproduzir um arquivo mp3, execute mpg123 seguido do nome do arquivo de áudio: + +$ mpg123 sound.mp3 + +O mpg123 também pode codificar um arquivo em outro formato. Pode-se, por exemplo, converter um arquivo wav em um arquivo mp3. Exemplo: + +$ mpg123 -w sound.mp3 sound.wav + +===== Mplayer ===== + +O Mplayer é um reprodutor de filmes bem conhecido para Linux que suporta vários formatos de arquivos, incluindo DVD, VCD, mpeg, wmv, realvideo, etc. Também suporta vários codecs de áudio como aac, wma, realaudio, assim como ogg, flac, etc. É configurado com um menu acessado por um clique do botão direito e pode ser customizado por meio de várias skins e interfaces gráficas, que permitem a fácil configuração de drivers de vídeo, dispositos de saída e outras opções. + +===== Xine ===== + +O Xine é um projeto de multimídia que provê vários reprodutores de vídeo e áudio. O SliTaz fornece bibliotecas e um reprodutor de mídia pelo pacote //xine-ui//. O Xine usa a interface Xlib, um painel de controle, um menu acessado por clique no botão direito do mouse e vários plugins. Pode reproduzir os codecs de áudio ogg, mp3 e flac e os formatos de vídeo mov, avi e mpg. Para instalar o Xine e suas dependências: + +# tazpkg get-install xine-ui + +[[http://xinehq.de/index.php/home|Website]] oficial do Xine. \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/handbook/networkconf.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/handbook/networkconf.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,216 @@ +====== Configuração de Rede ====== + +Por padrão o SliTaz executa, no momento do boot, um cliente DHCP (udhcpc) na interface //eth0//. Se a sua placa de rede for identificada como sendo de interface eth0 e se você usar um roteador, sua conexão provavelmente estará funcionando. O DHCP é configurado dinamicamente: a cada boot o cliente requisita do servidor DHCP um novo endereço IP, o qual é integrado ao roteador ou a outro computador. Se for necessária a utilização de um IP estático, pode-se editar diretamente os arquivos de configuração ou usar o aplicativo gráfico "Configuração de Rede (netbox) disponível no menu --> Ferramentas do Sistema. Em um terminal ou no console Linux você pode listar todas as interfaces de rede disponíveis com o comando //ifconfig// seguido da opção //-a//: + +$ ifconfig -a + +Para mostrar a tabela de roteamento de IP do Kernel, você pode usar o comando //route// sem nenhum argumento: + +$ route + +O arquivo de configuração de rede principal é o ///etc/network.conf//. Ele pode ser graficamente configurado com o netbox ou editado diretamente pelo administrador root. + +===== Netbox - Configure a rede ===== + +O Netbox é um pequeno aplicativo GTK+ que configura a interface de rede usando DHCP ou um endereço IP estático. As abas podem ser usada para iniciar/parar conexões e mudar automaticamente o valor dos arquivos de sistema. Ele provê uma aba geral de sistema pela qual pode-se editar diretamente os arquivos de configuração de rede, e abas para configurar nomes de usuário e senhas para conexões PPP/PPPoE. Servidores como SSH, DHCP, PXE e DNS também podem ser configurados por este aplicativo e é possível criar a própria rede privada virtual (VPN) utilizando-se as ferramentas disponíveis. + +{{en:handbook:image:netbox.png}} + +Pode-se iniciar o netbox a partir do menu das ferramentas do sistema ou pelo terminal: + +$ subox netbox + +===== Wifibox - Utilitário Gráfico para Configuração de Redes Sem Fio ===== + +O Wifibox é uma interface para configurar uma conexão de rede (Wifi, WLAN ou Wireless). A aba "Networks" mostra uma lista de redes disponíveis, para conectar a uma delas basta um duplo clique sobre o nome da rede. Se a rede é segura, uma chave de acesso será então solicitada. + +{{en:handbook:image:wifibox.png}} + +A aba "Favorites" permite configurar as redes preferidas. Uma vez que a rede tenha sido adicionada, pode-se clicar duas vezes sobre o nome da rede para iniciar a conexão. A aba "Configuration" permite configurar a conexão manualmente usando configurações avançadas como o modo (mode) ou canal (channel). A aba "Drivers" permite configurar a placa de rede; há 3 opções: + + * A placa é suportada diretamente pelo kernel por meio de um módulo. + * A placa precisa de um módulo e de um firmware não livre que pode ser instalado automaticamente pela ferramenta de auto-detecção (tazhw). + * A placa não é suportada pelo Linux e drivers para o Windows devem ser instalado pelo gerenciador de drivers para Windows (tazndis). + +===== /etc/hostname - Nome do Host ===== + +O arquivo ///etc/hostname// configura o nome da máquina. Ele é carregado durante a inicialização do sistema com o comando 'hostname', sem argumentos este comando retorna o nome atual da máquina: + +$ hostame + +Para mudar o nome de host, pode-se usar o comando echo ou um editor de texto disponível no SliTaz (como root). Exemplo usando o comando //echo// e com o nome de máquina //kayam//: + +# echo "kayam" > /etc/hostname + +===== /etc/network.conf ===== + +O arquivo ///etc/network.conf// é responsável pela configuração da rede no SliTaz. Sua sintaxe é simples e pode-se editar seu conteúdo com um editor de texto como o Nano. É utilizado pelo script ///etc/init.d/network.sh// para configurar a interface de rede no momento do boot. + +===== IP Dinâmico - Cliente DHCP udhcpc ===== + +O cliente DHCP udhcpc fornecido pelo Busybox usa o arquivo ///usr/share/udhcpc/default.script// para obter um endereço IP automaticamente durante o boot. Suporta várias opções que podem ser listadas pela opção //--help//: + +# udhcpc --help + +Para desabilitar o udhcpc na eth0 ou modificar a interface (por exemplo, eth1), deve-se editar o arquivo ///etc/network.conf// e atribuir o valor "no" para a variável DHCP: + +# Dynamic IP address. +# Enable/disable DHCP client at boot time. +DHCP="no" + + +===== IP Estático - Usando um endereço específico ===== + +Pode-se especificar um endereço IP fixo a ser configurado durante o boot atribuindo o valor "yes" à variável STATIC: + +# Static IP address. +# Enable/disable static IP at boot time. +STATIC="yes" + + +Para a configuração funcionar, deve-se especificar um endereço IP, a máscara de rede, gateway padrão e servidor DNS primário a ser utilizado. Exemplo: + +# Set IP address, and netmask for a static IP. +IP="192.168.0.6" +NETMASK="255.255.255.0" + +# Set route gateway for a static IP. +GATEWAY="192.168.0.1" + +# Set DNS server. for a static IP. +DNS_SERVER="192.168.0.1" + + +===== Conexão PPPoE em modo-kernel ===== + +Conexão PPPoE em modo-Kernel necessita de 2 arquivos. O primeiro arquivo é o ///etc/ppp/options// no qual você deve especificar seu login: + +plugin rp-pppoe.so +name +noipdefault +defaultroute +mtu 1492 +mru 1492 +lock + + +Você também deve configurar o arquivo ///etc/ppp/pap-secrets// ou o ///etc/ppp/chap-secrets//: + +# client server secret IP addresses +"seu_login" * "sua_senha" + + +O arquivo de configuração ///etc/resolv.conf// será automaticamente carregado. Terminada a configuração, você pode conectar-se à internet com o comando pppd: + +# pppd eth0 + +Em um sistema instalado você pode iniciar o pppd a cada boot usando o script de inicialização local: ///etc/init.d/local.sh// + +===== Habilite uma conexão ADSL- PPPoE com rp-pppoe ===== + +Para configurar um protocolo ADSL via PPPoE, o SliTaz fornece o utilitário rp-pppoe. Usar pppoe-setup permite uma rápida configuração da rede. Se você usar DHCP é fica mais simples ainda, em decorrência de o servidor de seu provedor de acesso encarregar-se de tudo. Se você não possuir DHCP, deve primeiro desabilitar seu uso via a opção DHCP="no" do arquivo de configuração ///etc/network.conf//. Deve-se notar que para modificar os arquivos de configuração e os logs do sistema você deve primeiro tornar-se root. Para instalar e mudar a variável DHCP com o Nano (ctrl + x para salvar & sair): + +$ su +# tazpkg get-install rp-pppoe +# nano /etc/network.conf + + +==== Configure com pppoe-setup ==== + +Para iniciar a configuração de sua conexão PPPoE, deve-se primeiro abrir o Xterm ou o console Linux e executar //pppoe-setup// para então começar a responder as seguintes questões: + +# pppoe-setup + + - Informe seu nome de usuário. Por favor note que este é o nome de usuário que você utiliza para comunicar-se com seu provedor de acesso. + - Interface de internet: o padrão é eth0 ao menos que você possua mais de uma. Neste caso haverá eth1, eth2, etc. Geralmente teclar ENTER é suficiente. + - Se você possuir um link ADSL permanente responda //yes//, do contrário responda no (resposta padrão). + - Especifique o DNS primário e secundário de seu provedor de acesso (você precisa pedir essa informação). + - Entre com a senha com a qual você se comunica com seu provedor de acesso (será necessário informá-la duas vezes). + - Escolha as configurações de firewall dependendo de seu hardware. Se você possuir um roteador você pode teclar 1 ou 2. Na dúvida tecle 1. + +==== Inicie e pare a conexão ==== + +Ainda usando a linha de comando, simplesmente digite //pppoe-start// para iniciar a conexão. Após alguns segundos o sistema informará que você está conectado. Se ele mostrar uma mensagem como TIMED OUT você deve ter configurado incorretamente a conexão pode estar defeituosa. Por favor verifique a fiação e repita a instalação desde o início. Para iniciar a conexão: + +# pppoe-start + +Para parar a conexão, digite:// pppoe-stop//. + +===== Instale um driver de placa de rede ===== + +Caso haja a necessidade de um driver de placa de rede e você não sabe o seu nome, pode-se utilizar o comando //lspci// para encontrar sua placa e então o comando modprobe para carregar o módulo correspondente. No modo Live você pode usar a opção de boot do SliTaz //modprobe=modules// para carregar automaticamente módulos do Kernel. Para obter uma lista de todos os drivers de placa de rede disponíveis, mostrar placas PCI eth e carregar um módulo: + +# modprobe -l | grep drivers/net +# lspci | grep [Ee]th +# modprobe -v module_name + + +Em um sistema instalado você só precisa adicionar o nome do módulo à variável LOAD_MODULES em ///etc/rcS.conf// para carregar seu módulo a cada boot. + +===== Gerencie o Firewall (firewall) usando o Iptables ===== + +O SliTaz fornece um firewall básico em que as regras de segurança do Kernel são executadas no momento do boot e as regras do Iptables estão desabilitadas por padrão. Pode-se ativar/desativar isto no momento da inicialização usando-se o arquivo de configuração ///etc/firewall.conf//. + +O script de firewall padrão inicia-se com suas próprias diretivas para o Kernel, isto é, redirecionamentos ICMP, roteamento fonte, logs para endereços não resolvidos e filtros spoof. O script então executa as regras definidas na função iptables_rules() do arquivo de configuração ///etc/firewall.conf//. + +O firewall usa o Iptables, que consiste em dois arquivos, o ///etc/firewall.conf// e o ///etc/init.d/firewall// - você não precisa modificá-los. Note que o Iptables possui diversas opções, para maiores informações veja a documentação oficial disponível online: www.netfilter.org/documentation/. + +==== Inicie, pare e reinicie o firewall ==== + +O script ///etc/init.d/firewall// permite a você iniciar/reiniciar, para ou mostrar o status do firewall. A opção de reinicio é geralmente usada para testar novas regras adicionadas após a edição do arquivo de configuração. Exemplo: + +# /etc/init.d/firewall restart + +==== Habilite/desabilite o firewall no momento do boot ==== + +Para habilitar/desabilitar opções específicas do Kernel defina "yes" ou "no" na variável KERNEL_SECURITY= : + +# Enable/disable kernel security at boot time. +KERNEL_SECURITY="yes" + + +E para ativar/desativar as regras do iptables, é necessário modificar a variável IPTABLES_RULES= : + +# Enable/disable iptables rules. +IPTABLES_RULES="yes" + + +==== Adicione, remova ou modifique regras do iptables ==== + +No topo do arquivo de configuração ///etc/firewall.conf// você encontra uma função chamada iptables_rules(). Esta função contem todos os comandos do iptables executados quando o firewall é iniciado. Para remover uma regra, é recomendável comentar a linha correspondente com #. Não é recomendável deixar a função totalmente vazia: se você quiser desabilitar as regras do iptables apenas adicione "no" à variável IPTABLES_RULES= no arquivo de configuração. + +Abaixo um exemplo usando as regras do iptables. Aqui permitimos somente conexões ao host local e à rede local, sendo que as portas 80, 22 e 21 são usadas pelo servidor web, pelo servidor SSH e pelo servidor FTP, respectivamente. Todas as outras conexões de entrada e saída são recusadas - note que esta é uma configuração bem restritiva. + +# Netfilter/iptables rules. +# This shell function is included in /etc/init.d/firewall.sh +# to start iptables rules. +# +iptables_rules() +{ + +# Drop all connections. +iptables -P INPUT DROP +iptables -P OUTPUT DROP + +# Accept all on localhost (127.0.0.1). +iptables -A INPUT -i lo -j ACCEPT +iptables -A OUTPUT -o lo -j ACCEPT + +# Accept all on the local network (192.168.0.0/24). +iptables -A INPUT -s 192.168.0.0/24 -j ACCEPT +iptables -A OUTPUT -d 192.168.0.0/24 -j ACCEPT + +# Accept port 80 for the HTTP server. +iptables -A INPUT -i $INTERFACE -p tcp --sport 80 -j ACCEPT +iptables -A OUTPUT -o $INTERFACE -p tcp --dport 80 -j ACCEPT + +# Accept port 22 for SSH. +iptables -A INPUT -i $INTERFACE -p tcp --dport 22 -j ACCEPT +iptables -A OUTPUT -o $INTERFACE -tcp --sport 22 -j ACCEPT + +# Accept port 21 for active FTP connections. +iptables -A INPUT -i $INTERFACE -p tcp --dport 21 -j ACCEPT +iptables -A OUTPUT -i $INTERFACE -p tcp --sport 21 -j ACCEPT + +} + \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/handbook/office.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/handbook/office.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,35 @@ +====== Escritório ====== + +===== Abiword - Processador de Texto ===== + +O Abiword é um aplicativo de processamento de textos rico em funcionalidades. Ele possui ferramentas leves - simples, rápidas e intuitivas - e um formato de documentos próprio (.abw), suporta documentos do Open Office e do Microsoft Word e também pode exportar para PDF ou HTML. Para instalar o Abiword no Slitaz execute: + +# tazpkg get-install abiword + +===== Osmo - Organizador Pessoal ===== + +O Osmo é um pequeno organizador pessoal que provê uma tabela de horários e uma lista de tarefas e contatos, possibilitando a abertura destes diretamente num navegador web - a partir de uma URL - ou de um cliente de e-mail - usando-se um endereço de e-mail. Também oferece um calendário, uma calculadora de datas e a possibilidade de se tomar notas classificadas por dia. Se você utiliza uma mídia USB associada ao LiveCD, seus dados serão mantidos permanentemente. Em um sistema instalado, pode-se sincronizar os dados com uma mídia USB usando o Grsync. O Osmo guarda seus dados no diretório oculto //~/.osmo//. + +===== SQLite - Pequena Base de Dados SQL ===== + +SQLite é uma pequena base de dados relacionais SQL em que todo um banco de dados é arquivado em um único arquivo. É rápida, poderosa, permite acelerar os aplicativos que dela se utilizam e implementa a maioria dos padrões SQL92. SQLite é ideal para o gerenciamento de pequenos websites enquanto estes não precisarem de maiores recursos. O website oficial do projeto é: http://www.sqlite.org/ + +===== ePDFView - Leve Visualizador de PDF ===== + +Para visualizar um documento PDF, o SliTaz utiliza-se do pacote ePDFView. Este provê um visualizador de PDF rápido, simples e fácil de usar. O ePDFView usa GTK+ e a biblioteca de renderização poppler, o que possibilita a você a leitura e mudança entre as páginas, navegação pelo índice e busca de palavras. + +===== Gnumeric - Editor de Planilhas ===== + +O Gnumeric é um programa para edição de planilhas livre e possui a capacidade de importar/exportar diversos tipos de arquivos, como CSV, planilhas do Microsoft Excel, Latex, HTML, etc, assim como provê seu próprio formato de arquivo (.gnumeric). Ele é, também, um dos programas para planilhas mais acurado estatisticamente que existe. Para instalá-lo no SliTaz: + +# tazpkg get-install gnumeric + +===== Homebank - Gerenciamento Financeiro ===== + +O Homebank é um programa útil para gerenciar e comparar contas de banco. Leve, fácil e com várias funções, forma uma suite de escritório fácil de utilizar, em conjunto com o Abiword e o Gnumeric. O Website é: http://homebank.free.fr/. Para instalar este programa, pode-se usar o gerenciador de pacotes gráfico ou pela linha de comando: + +# tazpkg get-install homebank + +===== Notecase - Gerenciador de Notas ===== + +O Notecase é um programa feito para organizar e gerenciar notas. Permite fazer ligações entre páginas, importar e exportar notas e formatar texto (negrito, itálico, etc). É instalado por padrão no SliTaz e pode ser acessado pelo Menu → Escritório → Gerenciador de Notas Notecase. \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/handbook/packages.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/handbook/packages.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,55 @@ +====== Pacotes ====== + +===== Tazpkg - Gerenciador de pacotes ===== + +O SliTaz fornece um pequeno gerenciador de pacotes que pode instalar facilmente mais pacotes no sistema. O Tazpkg é leve e gerencia arquivos //.tazpkg//, tendo sido escrito completamente em SHell script. Funciona bem em conjunto com o shell Ash do Busybox e também com o Bash. Este aplicativo permite a listagem, instalação, remoção, download, extração, empacotamento, busca ou obtenção de informações sobre pacotes disponíveis ou instalados. Pode-se também re-empacotar um pacote já instalado e fazer o upgrade automático de todos os pacotes instalados. No SliTaz digite //tazpkg usage// em um terminal para obter uma lista de todos os comandos possíveis descritos brevemente em inglês. Você também pode ler o manual. + +==== Lista de pacotes ==== + +O Tazpkg permite a listagem de todos os pacotes instalados, divididos por categorias ou pode mostrar uma lista de pacotes disponíveis no mirror. Para mostrar uma única lista com todos os pacotes instalados no sistema digite: + +$ tazpkg list + +Para mostrar todos as categorias ou pacotes divididos por categoria, deve-se utilizar a opção //cat// ou informar a categoria. Exemplos: + +$ tazpkg list cat +$ tazpkg list base-system + + +O Tazpkg também pode gerar uma bela lista de todos os pacotes instalados em formato xHTML (o padrão é: //installed-packages.html//) localizada no diretório local. + +$ tazpkg xhtml-list + +Para obter uma listagem simples de todos os pacotes disponíveis no mirror pode-se usar o comando //list-mirror//. Você pode, então, examinar a lista em seu editor favorito ou pela interface do website. + +==== Instale pacotes ==== + +Para instalar novos aplicativos como o GIMP, Abiword, ePDFView, Perl ou Python, deve-se primeiro recarregar a lista de pacotes disponíveis no mirror e só então proceder à instalação. Se as dependências de um pacote não estiverem instaladas, o Tazpkg as instalará para você. Por exemplo, para instalar o Gparted (um editor GTK+ de partições que usa o GNU parted): + +# tazpkg recharge +# tazpkg get-install gparted + + +==== Upgrade de pacotes instalados ==== + +Para manter o sistema atualizado e seguro após a recarga da lista de pacotes, pode-se instalar automaticamente todas as novas versões de pacotes e atualizações de segurança disponíveis no mirror com o comando: + +# tazpkg upgrade + +==== Manual Tazpkg ==== + +O [[http://hg.slitaz.org/tazpkg/raw-file/tip/doc/tazpkg.pt.html|Manual]] do Tazpkg contem diversas outras informações úteis. + +===== Tazwok & o wok ===== + +Todos os pacotes do SliTaz são construídos com a ferramenta chamada Tazwok e com uma "receita" (arqvuio //receipt//) encontrada no wok. Esta receita provê todas as informações necessárias para a construção de um pacote adequado para instalação pelo Tazpkg, o que inclui variáveis contendo o nome do pacote, fonte em formato tarball, URL de download, etc. Dada uma receita a função //compile_rules// possui todos os comandos necessários para configurar, construir e instalar o pacote em um diretório específico. Após a compilação, o Tazwok executa a função //genpkg_rules// para obter somentes os arquivos necessários ou requeridos e gera um pacote //.tazpkg// (que na verdade é um arquivo //cpio//). No SliTaz você encontra todas as receitas dos pacotes instalados no diretório ///var/lib/tazpkg/installed// - sinta-se livre para examiná-los ou até mesmo usar um como exemplo. + +O Tazwok procura, por padrão, por um wok no diretório ///home/slitaz/wok// e coloca os pacotes gerados em ///home/slitaz/packages//. Estes caminhos são definidos pelo arquivo de configuração do Tazwok que pode ser localizado em ///etc/tazwok.conf// ou no diretório atual, o que é útil se você trabalha com múltiplos woks. Agora, se o //slitaz-toolchain// está instalado, você pode começar a criar e construir um pacote que não necessita de muitas dependências. Pequeno exemplo: + +# tazwok new-tree pkgname --interactive + +Assim que uma nova árvore de pacote e uma receita são criadas no wok, você pode editar a receita com seu editor favorito (o Geany fornece código belamente colorizado), modificar as regras de funções, adicionar dependências na variável DEPENDS, se necessário, e tentar sua primeira geração (cook) de pacote: + +# tazwok cook pkgname + +Note que você pode agora navegar pelos pacotes gerados, modificar a receita de geração novamente ou apenas reconstruir o pacote com o comando //tazwok genpkg//. Quando você estiver feliz com seu trabalho você pode instalar o pacote criado com o comando //tazpkg install// e então testar o aplicativo ou biblioteca. \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/handbook/security.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/handbook/security.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,55 @@ +====== Segurança ====== + +SliTaz leva muito em conta a segurança do sistema. As aplicações são testadas durante muitos meses antes de serem incluídas na distribuição. Durante o boot, um mínimo de serviços são iniciados pelos scripts //rc//. Para uma lista completa de daemons habilitadas, você pode olhar para a variável RUN_DAEMONS no arquivo de configuração ///etc/rcS.conf//: + +$ cat /etc/rcS.conf | grep RUN_DAEMONS + +Para ver os processos atuais, seu PID e uso de memória, pode usar você o comando 'ps' ou o utilitário 'htop': + +$ ps +$ htop + + +===== Root - O administrador do sistema ===== + +Em um sistema GNU/Linux, o usuário root é o administrador do sistema. Este usuário tem todos os direitos aos arquivos do sistemas e dos usuários. Nunca é aconselhável logar-se como root usando o comando //su// seguido pela senha para obter direitos absolutos sobre o sistema. Nunca se logue como root e navegue na internet, por exemplo. Isto lhe permite criar uma barreira dupla no caso de um ataque ou intrusão depois de um download e torna mais difícil para um cracker tomar o controle de sua máquina - primeiro ele tem que crackear sua senha e então tem que crackear a senha do root. + +Um sistema GNU/Linux é seguro com dois usuários pelo menos, um para trabalhar e um para administrar, configurar ou atualizar o sistema (root). Também é aconselhável confiar a administração do sistema a uma pessoa. + +===== Senhas ===== + +Por padrão no SliTaz o usuário //tux// não tem uma senha e o administrador root vem com a senha definida como //root//. Você pode mudar estas senhas facilmente usando o comando //passwd//: + +$ passwd +# passwd + + +===== Busybox ===== + +O arquivo //busybox.conf// configura os applets e seus respectivos direitos. No LiveCD do SliTaz os comandos: //su//, //passwd//, //loadkmap//, //mount//, //reboot// e //halt// podem ser executados por todos os usuários - o dono e grupo destes comandos são root (* = ssx root.root). O arquivo //busybox.conf// é legível pelo root, usando os direitos 600. Note que o comando //passwd// não permitirá para os usuários mudarem sua própria senha se não for configurado para //ssx//. + +===== Servidor web LightTPD ===== + +No SliTaz o servidor de internet LightTPD é habilitado por padrão na inicialização do sistema, se você não pretender usar SliTaz em um ambiente de servidor, você pode desabilitar isto seguramente removendo-o da variável RUN_DAEMONS no arquivo de configuração ///etc/rcS.conf// ou cancelar o serviço manualmente: + +# /etc/init.d/lighttpd stop + +===== Servidor SSH ===== + +Esta seção pequena é um complemento à página SHell Seguro (SSH). No SliTaz o servidor SSH Dropbear não é iniciado por padrão, nós temos que acrescentá-lo à variável RUN_DAEMONS no arquivo de configuração ///etc/rcS.conf// para que seja habilitado no boot do sistema. Ou iniciar o servidor manualmente: + +# /etc/init.d/dropbear start + +Por padrão, Dropbear é iniciado com as seguintes opções: + +-w Disallow root logins. +-g Disallow logins for root password. + + +Você pode adicionar opções novas editando o arquivo de configuração de daemons: ///etc/daemons.conf//. Para todas as opções, você pode digitar: //dropbear -h//. + +===== Pscan - Ports scanner ===== + +Pscan é um pequeno utilitário do projeto Busybox que escaneia as portas de sua máquina. Você pode usar o pscan para escanear o localhost ou um host remoto, usando o nome ou o endereço IP da máquina. O pscan testará, por padrão, todas as portas de 1 a 1024 e listará aquelas que estiverem abertas, o protocolo e serviço associado a elas (ssh, www, etc): + +$ pscan localhost \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/handbook/server-apps.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/handbook/server-apps.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,50 @@ +====== Gerenciadores de Conteúdo ====== + +===== Dokuwiki ===== + +O Dokuwiki (http://www.dokuwiki.org/) é uma wiki leve e poderosa que utiliza o PHP e arquivos texto para guardar as páginas, sem que seja necessária a utilização de uma base de dados. Para usar este gerenciador de conteúdo, basta instaladar um servidor web (lighttpd ou apache) e o PHP. +===== Drupal ===== + +O Drupal é um poderoso CMS (Sistema de gerenciamento de conteúdo) que utiliza o PHP como linguagem de programação que opera no servidor e a base de dados MySQL. Para instalar o Drupal e tê-lo funcionando em alguns minutos é preciso instalar primeiramente o servidor web (lighttpd), o PHP e o MySQL: + + +# tazpkg get-install lighttpd +# tazpkg get-install php +# tazpkg get-install mysql + + +Então basta fazer o download da última versão em http://drupal.org/ e criar um domínio virtual ou ir até o diretório público e descomprimir o fonte do Drupal: + + +$ mkdir ~/Public && cd Public +$ tar xzf drupal-* + + +Agora é preciso modificar a permissão de alguns arquivos para que o Drupal possa ter permissão de escrita no sistema de arquivos durante o processo de instalação e sua execução: + + +$ cd drupal-*/sites +$ chmod 777 default +$ cp default/default.settings.php default/settings.php +$ chmod 666 default/settings.php + + +Deve-se, então, criar uma base de dados MySQL e utilizar o navegador web de sua escolha para instalar o Drupal através de sua interface web. Quando o processo de instalação terminar deve-se modificar novamente as permissões de arquivo e iniciar o aplicativo para personalizá-lo. Para mudar as permissões + + +$ cd .. +$ chmod 755 sites/default +$ chmod 644 sites/default/settings.php + + +Para assegurar futuras atualizações da instalação do Drupal deve-se colocar todos os módulos adicionais e temas no diretório: site/all. Para se preparar para futuras adições de módulos e temas: + + +$ mkdir sites/all/modules +$ mkdir sites/all/themes + + +==== Online ==== + + * Módulos do Drupal: http://drupal.org/project/modules + * Temas do Drupal: http://drupal.org/project/themes \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/handbook/ssh.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/handbook/ssh.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,45 @@ +====== Shell Seguro usando o Dropbear ====== + +Controle e administre remotamente com o servidor de shell seguro (SSH) Dropbear. Este aplicativo é um pequeno cliente/servidor SSH que suporta SSH 2. É compatível com OpenSSH e usa o arquivo //~/.ssh/authorized_keys// para a administração de chaves públicas. O Dropbear também provê sua própria versão do comando //scp//, permitindo-lhe copiar arquivos entre máquinas de uma maneira segura. + +Website do projeto: http://matt.ucc.asn.au/dropbear/dropbear.html + +===== Conectando a um host remoto com o dbclient ===== + +Os arquivos de configuração para o cliente SSH ficam situados dentro do diretório //~/.ssh// de cada usuário, e nele encontram-se os arquivos //authorized_keys// e //known_hosts//. O diretório //~/.ssh// e o arquivo //known_hosts// são criados automaticamente na primeira vez você executa o cliente Dropbear (dbclient). + +Conectar a um host remoto utilizando o usuário e nome de máquina: + +$ dbclient usuário@máquina.org + +Você pode conectar também usando o endereço IP máquina: + +$ dbclient usuário@192.168.0.2 + +===== Transferência de arquivos remotos com o scp ===== + +Para copiar um arquivo de um computador para outro, o scp pode ser usado dos seguintes modos. + +Para copiar um arquivo chamado //page.html// para um diretório remoto do usuário (não esqueça o //:// depois do nome de máquina ou endereço IP): + +$ scp page.html usuário@máquina.org:caminho/para/diretório/remoto + +Copiar um arquivo de uma máquina remota para sua máquina local: + +$ scp usuário@máquina.org:caminho/do/diretório/remoto/page.html /caminho/para/diretório/local + +===== Gerando chaves rsa/dss com o dropbearkey ===== + +O Dropbear provê o comando //dropbearkey// para gerar as chaves protegidas //rsa// e //dss//. Note que quando você iniciar o servidor pela primeira vez, serão geradas chaves seguras automaticamente se elas já não existirem. Você pode usar o dropbearkey com os seguintes argumentos: + +# dropbearkey -t rsa -f /etc/dropbear/dropbear_rsa_host_key +# dropbearkey -t dss -f /etc/dropbear/dropbear_dss_host_key + + +===== Iniciar, parar e reiniciar o servidor SSH ===== + +Por padrão o SliTaz não iniciará o servidor SSH no boot. Para ser iniciado automaticamente, o dropbear deve ser acrescentado à variável RUN_DAEMONS no arquivo ///etc/rcS.conf//. Para iniciar, parar ou reiniciar o servidor SSH, use os comandos seguintes: ///etc/init.d/dropbear// [start|stop|restart]. Exemplo para iniciar o servidor: + +# /etc/init.d/dropbear start + +Note que o servidor suporta várias opções quando iniciado. Para mudar os valores padrão, simplesmente modifique o arquivo de configuração dos daemons (/etc/daemons.conf). \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/handbook/start.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/handbook/start.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,52 @@ +====== Manual ====== + +Nota: Este manual ainda está disponível no website principal e será migrado após o lançamento da próxima versão estável (3.0). Disponibilizamos aqui uma cópia da página contida no LiveCD (para ajudar os tradutores) e algumas novas páginas que melhoram e complementam as informações contidas no atual Manual do SliTaz: http://www.slitaz.org/pt/doc/handbook/ + +===== Informações Gerais ===== + + * [[livecd|Live CD]] - Utilização do Live CD e opções de boot em linha de comando. + * [[desktop|Desktop]] - Configure o desktop e gerenciadores de janelas. + * [[commands|Comandos]] - Lista de comandos úteis. + * [[installation|Instalação]] - Instruções de instalação em disco rígido. + * [[netstart|Utilização de Rede]] + * [[accessibility|Acessibilidade]] + +===== Aplicativos ===== + + * [[utilities|Utilitários]] - Calculadora, Editor de Texto, Criação de CD, DVD e ISO. + * [[office|Escritório]] - Processador de Texto, Organizador Pessoal e Leitor de PDF. + * [[internet|Internet]] - Navegadores, Clientes IRC, Clientes de Email, BitTorrent e FTP. + * [[graphics|Gráficos]] - Computação Gráfica e Gerenciamento de Imagens. + * [[development|Desenvolvimento]] - Scripts SHell, Perl, Python e Toolchain. + * [[multimedia|Multimídia]] - Som, música e vídeo. + * [[systemtools | Ferramentas do Sistema]] - Gerenciadores de Disco e Arquivos e outras ferramentas. + * [[wm|Gerenciadores de Janelas]] - Openbox, Pekwm, JWM, Enlightenment, dwm e outros. + +===== Sistema ===== + + * [[packages|Pacotes]] - Instale mais programas, mantenha o sistema atualizado. + * [[networkconf|Configuração de Rede]] - Ethernet, DHCP, IP estático ou conexão discada, Firewall (Iptables). + * [[systemutils|Utilitários do Sistema]] - Monte dispositivos, gerencie usuários e grupos, ajuste o relógio do sistema. + * [[printing|Impressão]] - Como imprimir, instalação e configuração do CUPS. + * [[xwindow|Servidor Gráfico]] - Servidores Xvesa & Xorg , Slim Login gerenciadores de janelas. + * [[security|Segurança]] - SliTaz e a segurança do sistema. + +===== Variantes ====== + + * [[genlivecd|Geração de uma variante do LiveCD]] - Crie sua própria variante do LiveCD utilizando o Tazlito. + * [[liveusb|Mídia LiveUSB]] - Crie mídias USB bootáveis utilizando o TazUSB. + * [[hacklivecd|Hackeando o LiveCD]] - Manipule a imagem ISO do LiveCD. + * [[chroot|Ambiente Chroot]] - Construa um ambiente chroot para protejer o sistema anfitrião. + +===== Servidores ===== + + * [[server-apps|Aplicativos para servidores]] - Instale e configure gerenciadores de conteúdos (Wiki, CMS etc). + * [[database|Bases de Dados]] - SQLite, MySQL e outros gerenciadores de bases de dados. + * [[webserver|Servidor Web]] - Configure e use o servidor web LightTP. + * [[ssh|SHell Seguro (SSH)]] - Login seguro usando o cliente/servidor SSH Dropbear. + + + +===== Sobre este manual ===== + +Este é o Manual do Slitaz GNU/Linux em Português, uma coleção de instruções e manuais sobre a distribuição. Criado pela comunidade para fornecer documentação de alta qualidade para os usuários do SliTaz, sua primeira página foi criada em 26 de fevereiro de 2008. Este manual é um documento em constante desenvolvimento e segue as mudanças e melhorias da distribuição. \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/handbook/systemtools.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/handbook/systemtools.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,31 @@ +====== Ferramentas do Sistema ====== + +===== Clex - Gerenciador de arquivos em modo texto ===== + +Para navegar entre diretórios pode-se usar o comando //cd// na linha de comando ou executar o gerenciador de arquivos Clex. Ele é feito em ncurses sendo rápido e fácil de usar, podendo ser configurado pelos arquivos //~/.clexrc// e //~/.clexbm// (bookmarks) ou por meio do painel (ctrl -g). Para iniciar o clex de um terminal ou console: + +$ clex + +===== PCmanFM - Gerenciador de Arquivos ===== + +O PCManFM é um gerenciador de arquivos que fornece diversas funções úteis para tarefas rotineiras, como gerenciar dispositivos, abrir terminais no diretório atual, navegação por abas, arrastar e soltar, criar diretórios ou gerenciar permissões de arquivos. Contém bookmarks (favoritos) que permitem uma navegação mais rápida, procurar funções e muito mais. Ele pode ser executado com algumas opções de linha de comando - que podem, por exemplo, configurar o papel de parede ou abrir diretórios em uma nova aba, etc. Para uma lista completa de opções: //$ pcmanfm --help-all//. + +O PCManFM suporta hotkeys (firefox) e o menu de contexto (clique direito em algum arquivo ou diretório) torna fácil descompactar arquivos //.tar.gz//, compactar e criar arquivos. + +===== Htop - Visualizador de processos do sistema ===== + +O Htop é um visualizador de processos do sistema que mostra a carga da cpu, o estado da memória (RAM) e a quantidade de memória swap usada. Pode também mostrar o número de tarefas, o uptime e os PIDs dos processos ativos. Este aplicativo pode ser controlado pelo teclado no modo console, pelo mouse num terminal X (xterm) e oferece opções de configuração por meio da tecla F2. O Htop permiter, também, matar processos e a seleção de items por meio das teclas para cima/para baixo ou por um clique do mouse. Note que o SSH também pode ser usado via SSH para monitorar um servidor remoto: + +$ htop + +===== Mountbox - Montagem de dispositivos ===== + +O Mountbox é um pequeno aplicativo GTK+ que monta rapidamente dispositivos como um drive USB, um disco rígido ou um cdrom. Pode ser executado de um terminal ou pelo menu "Ferramentas do Sistema". Simplesmente informe qual o periférico (dispositivo) e o ponto de montagem, isto é, o diretório em que se deseja acessar a mídia em questão. Tipicamente um CD é montado no diretório ///media/cdrom//, uma mídia USB em ///media/flash// e discos rígidos da máquina local em ///mnt//. Note que este Manual oferece maiores informações sobre dispositivos. + +===== Gparted - Particionamento de discos ===== + +O Gparted é um aplicativo gráfico que torna possível o gerenciamento de partições de um disco rígido local ou de uma mídia USB. Permite a reformatação, redimensionamento ou checagem de uma partição de um disco e é a ferramenta ideal que você precisa para preparar uma partição para a instalação do SliTaz. O Gparted suporta os sistemas de arquivo próprios do GNU/Linux (ext2 e ext3) via //mkfs// e o Parted automaticamente trata as dependências. + +===== Suporte aos sistemas de arquivo FAT e NTFS ===== + +Para obter suporte para os sistemas de arquivos do Windows FAT16 e FAT32, deve-se instalar o pacote //dosfstools//. Para habilitar o suporte a leitura e escrita em partições NTFS, é necessária a instalação dos pacotes: //fuse//, //ntfs-3g// e //ntfsprogs//. \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/handbook/systemutils.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/handbook/systemutils.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,151 @@ +====== Ferramentas do Sistema ====== + +===== Dispositivos e acesso a discos ===== + +Com o Linux, os discos e as mídias USB são considerados dispositivos. Para acessá-los é necessário montá-los num ponto de montagem (um diretório). No SliTaz, os dispositivos podem ser montados através de uma interface gráfica, usando o mountbox, ou através da linha de comandos. Para montar a primeira partição de um disco rígido em ///mnt/disk//: + +# mkdir -p /mnt/disk +# mount /dev/hda1 /mnt/disk + + +Para montar um CD-ROM ou uma mídia USB devem ser usados pontos de montagem localizados em ///media//. Note que, para um CD-ROM, basta especificar o caminho do dispositivo e que também já existe um ponto de montagem para um disco USB: + +# mount /dev/cdrom +# mount /dev/sda1 /media/flash + + +==== Sistema de Arquivos ntfs ==== + +Caso seja necessário acesso de leitura e escrita em um sistema de arquivos ntfs do Windows deve-se instalar pacotes adicionais a partir do mirror. O driver //ntfs-3g// permite um acesso estável a partições NTFS e o pacote //ntfsprogs// fornece ferramentas de manipulação que dependem do //fuse//. Note que as partições NTFS podem ser formatadas, movidas ou redimensionadas em modo gráfico com o programa Gparted. + +===== Usuários, grupos e passwords ===== + +Para gerenciar usuários e grupos no SliTaz é necessário usar a linha de comando, mas as permissões dos arquivos podem ser alteradas em modo gráfico com o gerenciador de arquivos emelFM2. Para adicionar ou remover usuários e grupos, é necessário estar logado como root (administrador). O super usuário root pode também alterar todas as senhas de usuários, enquanto um usuário comum pode apenas alterar a sua própria senha. Para adicionar ou remover um usuário chamado //linux//: + +# adduser linux +# deluser linux + + +Para adicionar ou remover um grupo, deve usar-se //addgroup// ou //delgroup//. Para alterar a senha do usuário atual ou a de um usuário específico, deve-se usar o comando //passwd//: + +$ passwd +# passwd username + + +==== Grupo 'audio' ==== + +Para que um novo usuário possa ouvir música ou arquivos de áudio, ele deve pertencer ao grupo //audio//. Para adicionar um usuário ao grupo //audio//: + +# adduser -G audio user_name + +===== Linguagem e layout de teclado ===== + +O SliTaz armazena a configuração da localização geográfica em ///etc/locale.conf//, arquivo que é lido por ///etc/profile// a cada login, e a configuração do teclado é armazenada em ///etc/kmap.conf//. Estes dois arquivos podem ser editados com o editor de texto de sua preferência ou então configurados, respectivamente, com os comandos //tazlocale// e //tazkmap//. As configurações que você escolheu no primeiro boot podem ser alteradas digitando, root (administrador): + +# tazlocale + +Ou: + +# tazkmap + +Para listar todas as localizações geográficas disponíveis ou a sua configuração atual pode ser usado o comando locale, tanto como usuário comum quanto como root: + +$ locale -a +$ locale + + +===== Shell Bash ===== + +No SliTaz estão disponíveis os shells //ash// e //sh// com uma ligação para Ash, que é o shell fornecido pelo Busybox. Caso pretenda usar o Bash (Bourne Again SHell), deverá primeiro instalar o pacote //bash// como root, copiar o arquivo //.profile// localizado na pasta home e renomeá-lo para //.bashrc// e, então, editar o arquivo ///etc/passwd// com o editor de sua preferência e mudar o shell para ///:bin/bash//. + +# tazpkg get-install bash +# cp /home/hacker/.profile home/hacker/.bashrc +# Note root user: cp /home/hacker/.profile ~/.bashrc +# nano /etc/passwd # :/bin/bash + + +No primeiro login posterior a estas operações o shell padrão será o bash, o que pode ser confirmado teclando //env// na linha de comando. + +===== Editores de Texto ===== + +O Busybox fornece um clone do //vi// para a edição corriqueira de texto, mas esse editor possui limitações. Pode-se instalar o editor //vim// completo com o comando: + +# tazpkg get-install vim + +Ou, alternativamente, pode-se instalar uma versão mais leve do Emacs, oferecida pelo SliTaz + +# tazpkg get-install emacs + +===== Sudo ===== + +O comando sudo pode ser usado no SliTaz: + +# tazpkg get-install sudo + +Note que o arquivo de configuração ///etc/sudoers// deve sempre ser editado pelo comando //visudo//, como root, o qual 'tranca' o arquivo e checa por erros. + +===== Relógio do Sistema ===== + +Para saber a hora e data atuais do sistema, basta teclar //date//. No SliTaz, o arquivo de configuração do fuso horário está armazenado em ///etc/TZ// e pode ser editado com o editor de texto de sua preferência ou pode-se, simplesmente, utilizar o comando //echo// para efetuar as alterações. Podem consultar-se os fusos horários disponíveis na pasta ///usr/share/zoneinfo//. Eis um exemplo, usando o fuso horário Europe/London (Europa/Londres): + +# echo "Europe/London" > /etc/TZ + +==== Rdate ==== + +Para sincronizar o relógio do sistema com um servidor NTS (network time server), pode-se usar, como root, o comando //rdate -s//: + +# rdate -s tick.greyware.com + +Para exibir a hora no servidor remoto, deve-se usar o comando //rdate -p//: + +$ rdate -p tick.greyware.com + +==== Hwclock ==== + +O comando //hwclock// permite sincronizar a hora do relógio de hardware com o do sistema e vice-versa. Para sincronizar o relógio do sistema com o do hardware ( --utc = hora universal, -l = hora local): + +# hwclock -w --utc + +Para sincronizar o relógio do hardware com o do sistema: + +# hwclock -s --utc + +===== Agendar a execução de comandos ===== + +O daemon 'crond' permite executar comandos automaticamente, agendando-os para um dia ou hora específicos. Isto pode ser de grande utilidade para tarefas de rotina, como é o caso da administração do sistema. A pasta usada pelo cron é ///var/spool/cron/crontabs//. + +Cada utilizador do sistema pode ter as suas tarefas agendadas; estas são definidas no arquivo ///var/spool/cron/crontabs/user//. O utilitário //crontab// permite, entre outras funções, mostrar uma lista das tarefas de um utilizador específico. A sintaxe dos arquivos é a seguinte: + +mm hh dd MMM DDD command > log + +Como exemplo, iremos criar um arquivo com privilégios de administrador root e testar o daemon 'crond' com uma tarefa que será executada uma vez por minuto - escrever a data num arquivo chamado ///tmp/crond.test//. Note que este utilitário possui uma opção, crontab, que permite editar o arquivo cron usando o editor 'vi', que não é fornecido com o SliTaz. Em vez deste, pode-se usar o GNU nano (teclando para gravar e sair do programa): + +# nano /var/spool/cron/crontabs/root +* * * * * date >> /tmp/crond.test + + +Executar o crond com a opção //-b// (background), configurada a partir de ///etc/daemons.conf// e usando o script de inicialização: + +# /etc/init.d/crond start + +Você pode agora aguardar alguns minutos e, em seguida, ver o conteúdo do arquivo ///tmp/crond.test//: + +# cat /tmp/crond.test + +Para parar ou reiniciar o daemon crond: + +# /etc/init.d/crond stop + +Ou: + +# /etc/init.d/crond restart + +==== Executar o daemon crond a cada boot ==== + +Para executar o daemon 'crond' a cada boot do sistema, basta acrescentá-lo à variável START_DAEMONS no arquivo de configuração ///etc/rcS.conf//, quer antes quer depois do servidor web ou do servidor SSH. + +===== Acrescentar comandos para execução durante o boot ===== + +Durante o processo de boot são executados alguns scripts que permitem configurar diversos serviços, caso da inicialização do servidor web, da rede, etc. No SliTaz, o script ///etc/init.d/local.sh// permite que sejam adicionados comandos que se pretendam executar durante a inicialização do sistema. Pode-se também criar novos scripts em ///etc/init.d//, ligações a estes em ///etc/rc.scripts// para scripts shell e, ainda, usar o arquivo ///etc/rc.d// para links ao daemon/script de inicialização em ///etc/rcS.conf//: + +# nano /etc/init.d/local.sh \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/handbook/utilities.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/handbook/utilities.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,86 @@ +====== Utilitários ====== + +===== Calculadora ===== + +Operações matemáticas podem ser feitas com a calculadora em modo texto //bc//. Abra um terminal e digite diretamente //bc//. Para sair, simplesmente digite //quit//: + +$ bc +23+45 +68 + +quit + + +===== Cdrkit - Gravar e manipular CD/DVD-R ou RW ===== + +Para gravar e manipular CD/DVD-R ou RW o SliTaz fornece o utilitário //Cdrkit// e a interface gráfica //burnbox//, que pode ser encontrada no menu. As ferramentas do //wodim// tornam possível gravar CD/DVD e apagar CD/DVD-RW. Quando usado junto com o //genisoimage//, pode criar também imagens no formato ISO 9660. Gravar na linha de comando exige que saibamos o nome do dispositivo de gravação (device/writer) e o wodim provê várias possibilidades para saber qual drive usar e especificar isto ao gravar nas mídias ópticas. Se você rodar o //wodim// com a opção //-device// ele automaticamente procurará um dispositivo válido e irá exibí-lo; a opção //-checkdrive// lhe permite checar o dispositivo reconhecido e a //-scanbus// exibirá informações sobre o barramento do sistema. Exemplos (como root): + +# wodim -devices + +ou: + +# wodim -checkdrive + +para o barramento: + +# wodim -scanbus + +==== Crie uma imagem ISO 9660 ==== + +Para gravar dados em um CD/DVD, você tem que ter uma imagem ISO primeiro. Para começar nós temos que criar um diretório para conter todos os arquivos a serem gravados. Você pode copiar seus arquivos na linha de comando com //cp//, com o gerenciador de arquivos //Clex// ou em modo gráfico com o //emelFM2//. Para criar um diretório nomeado //iso/// na raiz do espaço de usuário e copiar todos os arquivos contidos em //Documents///: + +$ mkdir ~/iso +$ cp -a Documents/* ~/iso + + +Cria uma imagem ISO nomeada //image.iso//, usando a ferramenta //genisoimage// e especificando o diretório raiz que contém os arquivos a serem incluídos na ISO: + +$ genisoimage -o image.iso ~/iso + +Note que há muitas opções que você pode usar para criar ISOs, uma das amplamente usadas é a extensão //-R//, que significa //Rock ridge//, isto permite o uso de nomes de até 255 caracteres (com algumas exceções), também tem suporte a links simbólicos e permissões de arquivo. Para ver todas as opções disponíveis, simplesmente digite //-help//. Exemplo de criação de uma imagem ISO que usa a opção //-R//: + +$ genisoimage -o image.iso -R ~/iso + +==== Grave uma imagem ISO ==== + +Para gravar uma imagem ISO no formato 9660, seja ela criada por você ou baixada da internet, você tem que usar o //wodim// especificando o dispositivo apropriado (dev) para gravar o CD/DVD. Exemplo usando o modo //verbose// (-v), com o dispositivo //hdc// e dados contidos em uma imagem ISO nomeada //image.iso//: + +# wodim -v dev=/dev/hdc image.iso + +Outro exemplo que fixa a velocidade de gravação (speed) em 8x: + +# wodim -v speed=8 dev=/dev/hdc image.iso + +==== Apague um CD-RW/DVD-RW ==== + +Você pode apagar rapidamente um CD-RW/DVD-RW usando o //wodim// com a opção //blank=fast//. Exemplo que usa o dispositivo //hdc// em modo //verbose//: + +# wodim -v blank=fast dev=/dev/hdc + +Ou você pode apagar completamente usando a opção //blank=all// (isto levará um pouco de tempo): + +# wodim -v blank=all dev=/dev/hdc + +===== Nano ===== + +O editor de texto padrão do SliTaz é o Nano. Uma vez iniciado você pode usar para o menu de ajuda. Para iniciar o Nano, você pode digitar //nano// no console ou em um terminal xterm ou a partir do Menu --> Utilitários --> Nano GNU Editor. + +O arquivo de inicialização ///etc/nanorc// inclui os arquivos de colorização de sintaxe encontrados em ///usr/share/nano//. O arquivo de configuração de usuário é //~/nanorc//. Para editar um arquivo diretamente, apenas digite //nano// precedido pelo nome do arquivo. Exemplo ( para salvar & sair): + +$ nano Templates/script-shell.sh + +===== LeafPad ===== + +Leafpad é um editor de texto em modo gráfico muito leve e rápido, perfeito para tomar notas ou editar arquivos de configuração. Você vai achá-lo no menu ou pode rodá-lo diretamente em um arquivo pelo terminal: + +$ leafpad Templates/script-shell.sh + +===== ISO Master - Crie e edite ISOs ===== + +ISO Master é uma ferramenta gráfica que lhe permite editar, manipular e criar imagens ISO que podem ser armazenadas e gravadas depois, é simples e intuitivo e lhe permite criar imagens ISO do tamanho que você quiser. + +Site Web : http://littlesvr.ca/isomaster/ + +===== Xpad - Mini aplicativo de anotações ===== + +Xpad é uma aplicação pequena pela qual você pode tomar notas rápidas através de um "sticky note" (papel autocolante para pequenas anotações) exibido no desktop. Cada um consiste em um bloco de notas que você pode esconder e pode personalizar por um click com o botão direito na janela em questão. Uma vez iniciado você pode fechar o Xpad pelo dock localizado na barra de tarefas do gerenciador de janelas. As notas são armazenadas em seu diretório e estão disponíveis em cada sessão (se você usa mídia USB com o LiveCD ou em um sistema instalado). \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/handbook/webserver.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/handbook/webserver.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,114 @@ +====== Servidor Web ====== + +Este capítulo descreve a configuração e uso do servidor de internet LightTPD. É um servidor de HTTP rápido, seguro, flexível e que consome pouca memória RAM. Habilita uma administração inteligente dos recursos da cpu e oferece suporte a FastCGI, CGI, Auth, compressão de Output, reescritura de URLs, etc. O LightTPD é um modo barato para hospedar seu próprio site em uma máquina antiga. + +No SliTaz o servidor é lançado automaticamente na inicialização do sistema e é pré-configurado com PHP. A raiz dos documentos por padrão está em ///var/www//, contendo a página padrão //index.html//. Imagens são armazenadas no diretório //images///. Website do LightTPD: http://www.lighttpd.net/ + +===== /var/www - Diretório raiz de documentos ===== + +A pasta ///var/www// é o diretório raiz de documentos - você pode ter acesso a ela pela URL http://localhost/. Se você quiser hospedar um site, você pode salvar todos seus documentos aqui. Se você quiser hospedar múltiplos sites, você precisará criar os hosts virtuais. Note que você também pode conferir o http://localhost/server-status. + +===== ~/Public - Diretório público de usuários ===== + +O SliTaz provê aos usuários do sistema um espaço público para colocar documentos, geralmente HTML. Este diretório chama-se //Public// e deve estar dentro da raiz de seu espaço de usuário, como por exemplo ///home/tux/Public//. Para criar este diretório use o comando //mkdir//: + +$ mkdir ~/Public + +Você pode ter acesso então pela URL: http://localhost/~tuxr/. Você também pode usar o nome de máquina ou o endereço IP se conectar de outro computador. + +===== /etc/lighttpd/lighttpd.conf - arquivo de configuração do LightTPD ===== + +O arquivo de configuração principal do LightTPD (lighttpd.conf) é encontrado em ///etc/lighttpd///. Este arquivo encontrado no SliTaz é auto-explicativo, leia-o para maiores informações. Você pode achar outros exemplos no website do LightTPD. No SliTaz você achará também o arquivo //vhosts.conf// para a configuração de qualquer host virtual (hospedar vários sites no mesmo servidor). + +===== Inicie, pare, reinicie o servidor de internet ===== + +Por padrão o SliTaz inicia o servidor automaticamente no boot, para prevenir isto você precisa remover o lighttpd da variável RUN_DAEMONS localizado no arquivo de sistema ///etc/rcS.conf//. Para iniciar, parar ou reiniciar o servidor você pode usar os comandos: ///etc/init.d/lighttpd// [start|stop|restart]. Exemplo para reiniciar o servidor após mudar o arquivo de configuração: + +# /etc/init.d/lighttpd restart + +===== Scripts CGI usando Perl ===== + +Para configurar o servidor de LightTPD para localizar o caminho do binário do perl e usar CGI/Perl, você precisará instalar o perl e modificar o arquivo de configuração de servidor. Exemplo usando o Geany: + +# tazpkg get-install perl +# geany /etc/lighttpd/lighttpd.conf & + + +E então adicionar as seguintes linhas: + +# CGI module. Você pode instalar o Perl e atribuir scripts .pl e .cgi +# para o executável /usr/bin/perl +$HTTP["url"] =~ "/cgi-bin/" { + cgi.assign = ( + ".sh" => "/bin/sh", + ".cgi" => "/usr/bin/perl, + ".pl" => "/usr/bin/perl + ) +} + + +===== Scripts CGI que usam Python ===== + +Para configurar o servidor LightTPD para localizar o caminho do binário python e usar CGI/Python, você precisará instalar o python e modificar o arquivo de configuração do servidor. Exemplo usando o Geany: + +# tazpkg get-install python +# geany /etc/lighttpd/lighttpd.conf & + + +E então adicionar as seguintes linhas: + +# CGI module. Você pode instalar o Python e atribuir scripts .py e .cgi +# para o executável /usr/bin/python +$HTTP["url"] =~ "/cgi-bin/" { + cgi.assign = ( + ".sh" => "/bin/sh", + ".cgi" => "/usr/bin/python, + ".py" => "/usr/bin/python + ) +} + + +Para as mudanças fazerem efeito e para usar os seus primeiros scripts de CGI no SliTaz, apenas reinicie o servidor LightTPD: + +# /etc/init.d/lighttpd restart + +===== Autenticação - Proteção para os diretórios ===== + +LightTPD provê módulos de autenticação que podem, por exemplo, proteger um diretório. O servidor oferece vários métodos de autenticação, mas nós começaremos usando o método básico sem codificar qualquer senha. Para poder usar o módulo //mod_auth// você tem que instalar o pacote lighttpd-modules (//tazpkg get-install lighttpd-modules//). Uma vez instalado, o //mod_auth// deve ser adicionado à lista de módulos: + +# Modules to load. +# See /usr/lib/lighttpd for all available modules. +# +server.modules = ( + "mod_access", + "mod_auth", + "...", +) + + +Agora você pode configurar os módulos especificando o nível de depuração (debug) e método (plain) e o caminho para o arquivo que contém uma lista de nomes usando uma senha protegida para ter acesso aos diretórios. Você também tem que definir os diretórios que requerem autorização. Neste exemplo nós protegeremos o diretório ///admin// e autorizaremos o acesso para o usuário tux (user=tux): + +# Authentication for protected directory. +auth.debug = 2 +auth.backend = "plain" +auth.backend.plain.userfile = "/etc/lighttpd/plain.passwd" +auth.require = ( "/admin/" => +( +"method" => "basic", +"realm" => "Password protected area", +"require" => "user=tux" +) +) + + +Finalmente, nós vamos criar agora o arquivo que contém as senhas, adicionar um usuário e reiniciar o servidor para testar. A sintaxe básica para o arquivo é //usuário:senha//. Você pode criar o arquivo e pode adicionar um usuário com o comando //echo// ou pode editar com seu editor de texto favorito. Para acrescentar //tux:root// (usuário "tux", senha "root") ao arquivo de senhas ///etc/lighttpd/plain.passwd//: + +# echo "tux:root" > /etc/lighttpd/plain.passwd + +Ou: + +# nano /etc/lighttpd/plain.passwd + +Para testar o endereço: http://localhost/admin/, apenas reinicie o servidor: + +# /etc/init.d/lighttpd restart \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/handbook/wm.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/handbook/wm.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,88 @@ +====== Gerenciadores de Janelas ====== + +===== Openbox ===== + +Encontre maiores detalhes sobre o openbox no documento [[desktop|Desktop]]. + +===== Enlightenment (e17) ===== + +Enlightenment é um ambiente de desktop completo, completamente configurável com o mouse e que oferece muitos temas. A versão oferecida pelo projeto SliTaz é conhecida como e17 e ainda está em desenvolvimento, porém esta versão é considerada estável o bastante ser incorporada na distribuição. Enlightenment foi projetado para ser usado tanto em sistemas com recursos limitados como também em sistemas mais poderosos. Ele permite papéis de parede, menus, dispositivos animados e interativos e administra desktops virtuais. Para instalar o e17: + +# tazpkg get-install enlightenment + +Faça logout de sua sessão X atual, aperte F1 no login do Slim e escolha e17 para começar o enlightenment. + +==== Menu e ícones de desktops ==== + +O Enlightenment é compatível aos padrões Freedesktop. Aplicações são ordenadas por categoria e ícones aparecem automaticamente se um arquivo do desktop é fornecido. Os arquivos de sistema (.desktop) estão no diretório ///usr/share/applications// ou ocultos em //~/.local/share/applications//. Estes arquivos têm uma sintaxe simples e são editáveis pelo painel ou com um editor de texto simples. Os menus de arquivos exibindo categorias no menu do Enlightenment podem ser achados no pacote //slitaz-menus//: + +# tazpkg get-install slitaz-menus + +==== Um ícone no desktop ==== + +Para ter um ícone no desktop que lança uma aplicação, você pode criar um arquivo //.desktop// manualmente em seu diretório local //~/Desktop//. Arquivos de desktop colocados neste diretório são reconhecidos automaticamente pelo Enlightenment. Um único arquivo //.desktop// pode conter oito linhas com, respectivamente: - o nome (Name), nome genérico, comentário, o comando para executar (Exec), ícone, tipo e categorias Freedesktop. Exemplo de um arquivo .desktop para ícone do Xterm: + +[Desktop Entry] +Name=XTerm +GenericName=Terminal +Comment=Run commands in a shell +Exec=xterm -bg black -fg white -cr orange -sb -bd violet -rightbar +Icon=/usr/share/icons/Tango/jwm/utilities-terminal.png +Type=Application +Categories=Utility;Terminal; + + +Temas adicionais podem ser encontrados no [[http://www1.get-e.org/Themes/E17/|website]]. + +===== JWM - Joe's Window Manager ===== + +O Joe's window manager (Gerenciador de Janelas do Joe) é escrito em C e é rápido, simples, limpo, estável e eficiente. O JWM fornece uma barra de tarefas, um menu e um pager para o gerenciamento de desktops virtuais. A barra de tarefas também pode atuar como um dock. Além do mais, pode ser facilmente configurado por um único arquivo de texto que gerencia o menu, as fontes e seus tamanhos, diferentes cores, etc. Para instalar o jwm no SliTaz: + +# tazpkg get-install jwm + +Saia da sessão gráfica atual, digite F1 na tela de login do Slim e escolha //jwm// para iniciar o JWM. Para fazer do JWM o gerenciador de janelas padrão, digite: //tazx jwm//. + +==== Use e configure o JWM ==== + +O JWM é muito rápido. Para visualizar o menu clique em algum lugar do desktop. Pode-se redimensionar uma janela a partir das bordas ou cantos, minimizar ou passar de um desktop virtual para outro por meio do pager. Pode-se, também, configurar atalhos de teclado para acesso rápido para os aplicativos mais usados. No SliTaz o arquivo de configuração é o ///etc/jwm/system.jwmrc//. Além deste arquivo, cada usuário pode ter seu próprio arquivo de configuração em //~/.jwmrc//: este é um arquivo de texto que usa a sintaxe XML, podendo ser editado com algum editor de texto - as linhas que começam com um //. Para iniciar, aqui há uma curta lista das tags de estilo principais seguidas de uma descrição: + + * //Background// gerencia o papel de parede. Esta tag suporta os atributos //solid//, //gradient//, //image// ou //tile// para, respectivamente: usar uma cor sólida, criar um gradiente, mostrar uma imagem redimensionada ou repetidamente. + * //BorderStyle// controla as bordas das janelas. + * //TrayStyle// controla a barra de tarefas. A barra de tarefas pode, entre outras coisas, ser automaticamente escondida ou ocupar apenas uma parte da tela, alterando-se o atributo //width//. + * //TrayListStyle// controla o estilo de lista de janelas abertas do desktop atual. + * //PagerStyle// controla o pager que mostra os diferentes desktops virtuais (4 por padrão). + * //MenuStyle// define o estilo do menu. + +Os ícones são definidos pela tag //IconPath//. Pode-se usar os próprios ícones especificando o caminho completo para o diretório no qual estão contidos. Note que se pode especificar mais de um caminho, se assim se desejar: é possível usar os próprios ícones e aqueles encontrados nos diretórios ///usr/share/pixmaps// e ///usr/share/icons//. O SliTaz usa ícones do tema [[http://tango.freedesktop.org|Tango]] para o menu. Eles possuem o tamanho de 16x16 e são armazenados em ///usr/share/icons/Tango//. Pode-se adicionar, editar ou deletar esses ícones. Para instalar novos ícones para um usuário, aconselha-se usar os diretórios //~/Picture/Icons// (por padrão) ou //~/.Icons//. + +As cores são definidas por seu nome ou número RGB, como #3A4956. Para usar cores em modo gradiente, deve-se especificar duas cores separadas por uma vírgula, como por exemplo #6C0023:#3E1220. Pode-se mudar as fontes e seus tamanhos pela tag //Font//. Há ainda outras coisas que podem ser mudadas para customizar o desktop, como o nome de um item de menu e seu ícone. Antes de reiniciar o JWM com o novo arquivo de configuração, pode-se checar sua sintaxe usando o comando //jwm -p//. Para maiores informações, o manual oficial descreve todas as tags, opções e atributos válidos. Pode-se consulta-lo online no site do JWM. + +==== JWM website ==== + +www.joewing.net/programs/jwm/ - Website oficial do Joe's Window Manager, que fornece notícias e um manual completo. +#jwm em irc.freenode.net - Canal de discussão do JWM IRC hospedado no servidor IRC Freenode. + +===== Pekwm ===== + +[[http://www.pekwm.org/files/pekwm/doc/0.1.10/html/index.html|Documentação]] +===== dwm ===== + +[[http://dwm.suckless.org/tutorial|Documentação]] diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/handbook/xwindow.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/handbook/xwindow.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,116 @@ +====== Servidor Gráfico ====== + +O Sistema de Janelas X Window System, ou X11, disponibiliza um gerenciador de janelas que roda sobre um servidor gráfico (X). O Slitaz usa, por padrão, o servidor gráfico leve Xvesa, proveniente do projeto Xorg (www.x.org). O Xvesa pode ser iniciado a partir do gerenciador de login Slim ou diretamente a partir de terminal com o comando //startx//, mas neste último caso é necessário desativar o gerenciador de login. Para reconfigurar a sessão gráfica você pode usar o //tazx// logado como root (administrador) ou como usuário comum, se tiver iniciado o X a partir da linha de comandos. + +===== Tazx - Ferramenta de Configuração do X ===== + +O Tazx é a ferramenta de configuração que gerencia as sessões X window num sistema SliTaz. Simplesmente selecione a resolução a ser utilizada e pressione OK. Pode-se também selecionar uma sessão do Xorg ao usar um driver de vídeo compatível com o hardware. Após executar o comando 'startx', a configuração é salva nos arquivos executáveis //~/.xsession// e //~/.xinitrc//. Estes arquivos são usados para iniciar uma sessão gráfica pelo comando 'startx' ou pelo gerenciador de login Slim e podem ser editados com algum editor de texto. O Tazx também pode ser utilizado para mudar o gerenciador de janelas padrão. Exemplo: //tazx jwm//. + +===== Slim - Simple Login Manager ===== + +O Slim é um gerenciador de sessões leve, muito fácil de configurar, e que pode ser personalizado usando temas do sistema. O arquivo de configuração encontra-se em ///etc/slim.conf//. Permite definir, a partir da tecla F1, os gerenciadores de janela disponíveis, o usuário ou tema padrão e os parâmetros do sistema de janelas X. O Slim fornece alguns comandos especiais de usuário, como console, que facilitam o gerenciamento da sessão. + +No modo LiveCD você pode desabilitar o Slim com a opção de boot //screen=text//. Num sistema já instalado este pacote pode ser removido ou, então, pode-se apagar a entrada slim da variável RUN_DAEMONS em ///etc/rcS.conf//. + +Mais detalhes, bem como outros temas, podem ser encontrados no [[http://slim.berlios.de/|website]]. + +==== Usuário Padrão ==== + +O Slim permite pré-carregar um usuário no processo de login; por conveniência, 'tux' é o usuário predefinido. Isto pode ser alterado editando-se o arquivo de configuração do Slim ///etc/slim.conf// e alterando a linha //default_user//. Como alternativa, pode-se deixar a linha em branco, evitando assim que seja pré-carregado um nome de usuário. Exemplo: + +default_user tux + +===== Xorg ===== + +O SliTaz traz, por padrão, o mini-servidor gráfico Xvesa. O servidor Xorg pode ser encontrado nos pacotes disponíveis no mirror. O Xorg é um servidor bastante completo, mas consome muito mais recursos do que o Xvesa. Se a resolução do monitor for suportada pelo mini-servidor e a taxa de atualização (refresh rate) for satisfatória, não há qualquer razão para recorrer ao Xorg. + +Não existe nenhuma configuração através de interface gráfica, então tudo deverá ser feito pela linha de comando. A instalação e a configuração do servidor são operações relativamente simples e, a qualquer momento, é possível desistir e voltar ao Xvesa. O Xorg é distribuído em módulos, o que significa que é necessário instalar o servidor, alguns arquivos de configuração e o driver adequado para a placa de vídeo. Em todo o caso, o pacote //xorg-server// possui todas as dependências necessárias para funcionar diretamente com o driver //vesa//. Instalação mínima: + +# tazpkg get-install xorg-server + +Depois de instalado, pode-se ir diretamente à configuração ou fazer a instalação adicional do driver adequado para sua placa de vídeo (caso saiba qual). Exemplo, usando o driver Nvidia e listando todos os drivers disponíveis: + +# tazpkg get-install xorg-xf86-video-nv + +Listar: + +# tazpkg search xorg-xf86-video + +==== Configuração automática do servidor ==== + +Existem duas opções para a configuração do servidor Xorg: //Xorg -configure// ou o script //xorgconfig//. Recomenda-se que, de início, seja usado o comando Xorg com a opção //-configure//. A configuração automática do Xorg tem necessariamente de ser feita em modo de terminal, sem estar em execução uma instância do servidor X; para tanto, todas as aplicações e janelas devem ser encerradas e, então, deve-ser pressionar a combinação de teclas alt-ctrl-del. Feito isto, deve-se estar em modo terminal e pode-se executar-se o Xorg com a opção //-configure//, copiando o novo arquivo que foi gerado para ///etc/X11//: + +# Xorg -configure +# cp /root/xorg.conf.new /etc/X11/xorg.conf + + +Por último, altera-se a configuração do Slim para usar o Xorg em vez do Xvesa e reinicia-se o gerenciador de janelas. + +==== Usando o Xorg com o Slim ==== + +No arquivo de configuração do Slim (///etc/slim.conf//), é necessário comentar (utilizando #) as linhas que dizem respeito ao Xvesa e definir o Xorg na variável //default_xserver//: + +default_xserver /usr/bin/Xorg +#default_xserver /usr/bin/Xvesa +#xserver_arguments -ac -shadow dpms +extension Composite -screen 1024x768x24 + + +Neste momento, pode já ser iniciado o Slim para regressar a uma sessão com o servidor X. O Slim funciona tal qual um daemon, podendo ser iniciado ou interrompido a partir do terminal: + +# /etc/init.d/slim start + +==== xorg.conf - Arquivo de Configuração ==== + +O Xorg usa o arquivo de configuração ///etc/X11/xorg.conf//. Este arquivo pode ser gerado automaticamente e editado com o editor de texto de sua preferência. Está dividido em diversas seções, incluindo a especificação de caminhos (paths), módulos a carregar, monitor padrão, mouse, teclado, etc. Este documento fornece apenas alguns exemplos, sendo aconselhável executar o comando //xorgconfig// uma vez para gerar um arquivo completo que pode ser usado como exemplo. + +Teclado (br-abnt2): + +Section "InputDevice" + Identifier "Keyboard0" + Driver "kbd" + Option "XkbRules" "xorg" + Option "XkbModel" "abnt2" + Option "XkbLayout" "br" + Option "XkbVariant" "abnt2" +EndSection + + +Mouse com protocolo de auto-detecção: + +Section "InputDevice" + Identifier "Mouse0" + Driver "mouse" + Option "Protocol" "auto" + Option "Device" "/dev/input/mice" + Option "ZAxisMapping" "4 5 6 7" +EndSection + + +Extensões "Composite": + +Section "Extensions" + Option "Composite" "1" +EndSection + + +===== Use o Xvesa como um terminal gráfico ===== + +Pode-se utilizar o Xvesa como um terminal gráfico se houver uma máquina na rede que aceite conexões Xdmcp. Para habilitar essa função, pode-se iniciar o servidor com a opção //-query// seguida do nome da máquina ou o endereço IP. Exemplo usando a máquina 192.168.0.2 na rede local: + +$ Xvesa -ac -shadow -screen 1024x768x24 -query 192.168.0.2 + +O uso de um servidor gráfico remoto pode ser de grande utilidade, embora o tempo de resposta dos aplicativos dependa em muito da velocidade da internet e da capacidade da máquina remota. Esta técnica funciona bem dentro de uma rede local (LAN) e permite controlar aplicativos instalados em uma máquina remota diretamente à partir de uma máquina local pela qual se acessa. Note que a máquina remota pode ter várias contas de usuário em uso simultâneo e/ou em acesso direto. + +===== Fontes ===== + +O gerenciamento das fontes está a cargo do pacote //Fontconfig//. Este pacote disponibiliza um conjunto de ferramentas para adicionar, listar e manipular fontes. As fontes podem ser instaladas no espaço do usuário ou ao nível do sistema, o que significa que cada usuário pode usar o seu conjunto de fontes, podendo o administrador (root) instalar fontes que fiquem disponíveis para todos os usuários do sistema. Se você usa mídias USB associadas ao LiveCD SliTaz, pode facilmente instalar fontes e conservá-las para a próxima vez que utilizar o CD-ROM. + +==== Instalando fontes ==== + +Ao nível do sistema, as fontes estão instaladas na pasta ///usr/share/fonts//. O SliTaz fornece fontes TTF Vera, que ocupam pouco espaço e são adequadamente exibidas no monitor. No espaço do usuário, as fontes podem ser encontradas na pasta oculta //.fonts//, que deve estar na pasta home do usuário. Para criar uma pasta para armazenar novas fontes podem ser usados os gerenciadores de arquivos emelFM2 ou Clex ou, ainda, a linha de comandos: + +$ mkdir ~/.fonts + +Logo que as fontes estejam instaladas, é necessário executar a ferramenta //fc-cache// para gerar os arquivos de configuração, o que permite assegurar que as fontes fiquem disponíveis para serem usadas em qualquer aplicação: + +$ fc-cache \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/references/start.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/references/start.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,14 @@ +====== Referências ====== + +Esta seção pretende fornecer referências, artigos, links para páginas interessantes e úteis. Sinta-se livre para adicionar qualquer tópico que você considere útel para a comunidade do SliTaz GNU/Linux. + +===== Desenvolvimento ===== + + * Escrevendo Scripts Shell: http://linuxcommand.org/ + * + * + +===== Referências sobre Linux ===== + + * [[http://www.digilife.be/quickreferences/QRC/The%20One%20Page%20Linux%20Manual.pdf | Manual de uma página]] (Nem tudo se aplica ao SliTaz) + * [[http://www.pixelbeat.org/cmdline.html|Outra referência para a linha de comando]] \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/start.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/start.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,33 @@ +~~NOTOC~~ + +====== Documentação em Português ====== + +Este site apresenta a **documentação oficial** e **contribuíções da comunidade** do SliTaz GNU/Linux. + +Acreditamos que os usuários do SliTaz ao redor do mundo desejam compartilhar seu conhecimento e suas experiências de forma escrita. Esta é uma wiki aberta que qualquer pessoa pode contribuir para sua construção. Somos muito gratos àqueles que queiram ajudar a fazer do SliTaz uma distribuição ainda mais fácil de utilizar. Seja bem-vindo! + +Estamos organizando um **Mutirão da Documentação**. Caso queira colaborar criando páginas, traduzindo ou revisando as já existentes, consulte: [[pt:guides:contributor|contribuindo para o SliTaz]], [[pt:guidelines|orientações para documentação]] e [[pt:wiki:syntax|sintaxe wiki]]. + +===== Newsletter ===== + + * [[en:newsletter:start|Newsletter]] - Boletim informativo mensal do SliTaz, notícias, dicas e truques (em inglês). + +===== Guias ===== + + * [[pt:guides:start|Guias]] - Guias curtos e concisos, criados pela comunidade do SliTaz. + * [[pt:references:start|Referências]] - Materiais diversos sobre Linux. + +===== Livros ===== + + * [[pt:handbook:start|Handbook]] - O Manual do SliTaz. Utilização do LiveCD, gerenciamento de pacotes, administração de rede ou do sistema e outras instruções específicas. Este manual é um esforço da comunidade para fornecer uma documentação de alta qualidade para os usuários do SliTaz. Ele ajuda nos primeiros passos na utilização da distribuição e mostra como configurar o sistema para atingir as necessidades e preferências de cada um. Recomendamos que este documento seja lido, aprendido e consultado antes de se recorrer a outras documentações. + * [[pt:Cookbook:start|Cookbook]] - Livro de Receitas do SliTaz. Informações sobre o gerenciamento, operação e desenvolvimento da distribuição. Instruções de como utilizar o wok e os arquivos de criação de pacotes, as receitas (receipts), explicações sobre os scripts de boot, arquivos do rootcd (raiz do cd) e várias ferramentas. + +===== Manuais ===== + +Todos os manuais relacionados ao SliTaz são instalados junto com a distribuição e também podem ser consultados online via a interface web do Mercurial. + + * [[http://hg.slitaz.org/tazpkg/raw-file/tip/doc/tazpkg.pt.html|Manual do Tazpkg]] - Gerenciador de Pacotes do SliTaz. + * [[http://hg.slitaz.org/tazlito/raw-file/tip/doc/tazlito.pt.html|Manual do Tazlito]] - Utilitário de LiveCD do SliTaz. + * [[http://hg.slitaz.org/tazusb/raw-file/tip/doc/tazusb.pt.html|Manual do TazUSB]] - Utilitário de LiveUSB do SliTaz. + * [[http://hg.slitaz.org/tazwok/raw-file/tip/doc/tazwok.pt.html|Manual do Tazwok]] - Criador de Pacotes do SliTaz. + * [[http://hg.slitaz.org/slitaz-tools/raw-file/tip/doc/burnbox.pt.html|Manual do Burnbox]]- Utilitário de Gravação de CD/DVD do SliTaz \ No newline at end of file diff -r 6439735bc6d9 -r 821319d969ac pages/pt/wiki/syntax.txt --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 +++ b/pages/pt/wiki/syntax.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 @@ -0,0 +1,466 @@ +====== Sintaxe de Formatação ====== + +O [[http://www.dokuwiki.org/DokuWiki|Dokuwiki]] suporta algumas linguagens de marcação bem simples, as quais procuram fazer com que os arquivos de dados sejam o mais legíveis possível. Esta página contém todos os comandos disponíveis que você poderá usar para editar as páginas. Dê uma olhada no código-fonte dessa página clicando no botão //Editar esta página// no topo ou no rodapé da página. Se você quiser treinar um pouco, use a página [[http://doc.slitaz.org/en:guides:playground|playground]]. As marcações mais simples também são acessíveis através da [[doku>wiki:quickbuttons|barra de botões]]. + +===== Formatação Básica de Texto ===== + +O Dokuwiki suporta textos em **negrito**, //itálico//, __sublinhado__ e ''mono espaçado''. Obviamente você poderá **__//''combinar''//__** todas elas. + + O Dokuwiki suporta textos em **negrito**, + //itálico//, __sublinhado__ e ''mono espaçado''. + Obviamente você poderá **__//''combinar''//__** + todas elas. + +Você também pode usar subscrito e sobrescrito. + + Você também pode usar subscrito e sobrescrito. + +Você poderá marcar algo como tachado. + + Você poderá marcar algo como tachado. + +**Paragrafos** são criados a partir de linhas em branco. Se você quiser **forçar a quebra de linha** sem um novo parágrafo, você poderá usar duas contra-barras seguidas de um espaço em branco ou o fim da linha. + +Este é um texto com algumas quebras de linha\\ Note que as +duas contra-barras são reconhecidas apenas no fim da linha\\ +ou seguidas por\\ um espaço \\isto que acontece sem o espaço. + + Este é um texto com algumas quebras de linha\\ Note que as + duas contra-barras são reconhecidas apenas no fim da linha\\ + ou seguidas por\\ um espaço \\isto que acontece sem o espaço. + +Você deve forçar as quebras de linha apenas quando necessário. + +===== Links ===== + +O Dokuwiki suporta múltiplas formas de criar links(ligações entre páginas). + +==== Externos ==== + +Links externos são reconhecidos automaticamente: http://www.google.com ou simplesmente www.google.com - Você também pode nomear os links: [[http://www.google.com|Este link aponta para o Google]]. Endereços de e-mail como este: também são reconhecidos automaticamente. + + Links externos são reconhecidos automaticamente: http://www.google.com + ou simplesmente www.google.com - Você também pode nomear os links: + [[http://www.google.com|Este link aponta para o Google]]. + Endereços de e-mail como este: + também são reconhecidos automaticamente. + +==== Internos ==== + +Links internos são criados usando colchetes. Você pode apenas fornecer o [[http://www.dokuwiki.org/pt-br:pagename|nome da página]] ou usar uma descrição adicional [[http://www.dokuwiki.org/pt-br:pagename|Título da Página]]. Os nomes das páginas wiki são convertidos para minúsculo automaticamente e caracteres especiais(espaço, acentos e pontuação) não são permitidos. + + Links internos são criados usando colchetes. Você pode apenas fornecer + o [[nome_da_pagina]] ou usar uma descrição adicional + [[nome_da_pagina|Título da Página]]. Os nomes das páginas + wiki são convertidos para minúsculo automaticamente e + caracteres especiais(espaço, acentos e pontuação) não são permitidos. + +Você pode usar [[namespaces]] incluindo dois-pontos no nome da página. + + Você pode usar [[namespaces]] incluindo dois-pontos + no nome da página. + +//Namespaces// são diretórios de páginas usados para organizar e evitar que páginas com o mesmo nome entrem em conflito. +[[http://www.dokuwiki.org/pt-br:namespaces|Clique aqui]] para saber mais sobre [[http://www.dokuwiki.org/pt-br:namespaces]]. + +É possível apontar um link para uma seção específica. Basta adicionar o nome da seção após um caractere de cerquilha(#) assim como no HTML. Este link aponta para [[pt:wiki:syntax#internos|esta seção]]. + + Este link aponta para [[pt:wiki:syntax#internos|esta seção]]. + +Notas: + + * Links para [[pt:wiki:syntax|páginas existentes]] são exibidos em estilo diferente dos [[não existentes]]. + * Quando os nomes das seções são alterados, os links que apontam pra elas devem ser alterados também. Portanto, não conte muito com os links de seção. +==== Interwiki ==== + +O Dokuwiki suporta links [[http://www.dokuwiki.org/pt-br:interwiki|Interwiki]], que são links rápidos com outros wikis. Este é um exemplo de link para a página sobre Wikis da Wikipedia: [[wp>Wiki]]. + + O Dokuwiki suporta links [[http://www.dokuwiki.org/pt-br:interwiki|Interwiki]], que são + links rápidos com outros wikis. Este é um exemplo de link para a + página sobre Wikis da Wikipedia: [[wp>Wiki]]. + + +==== Links com Imagens ==== + +Você também poderá usar uma imagem para linkar outra página interna ou externa combinando a sintaxe de links e de [[pt:wiki:syntax#imagens e outros arquivos|imagens]] (veja abaixo) desta forma: + + [[http://www.php.net|{{wiki:dokuwiki-128.png}}]] + +[[http://www.php.net|{{wiki:dokuwiki-128.png}}]] + +Favor observar: A formatação de imagem é a única sintaxe de formatação aceita nos nomes de links. + +A sintaxe completa de [[pt:wiki:syntax#imagens_e_outros_arquivos|imagem]] e de [[pt:wiki:syntax#links|link]] é suportada. (incluindo redimensionamento de imagens, imagens internas e externas e links para URLs e interwiki). + +===== Notas de Rodapé ===== + +Você pode adicionar notas de rodapé ((Isto é uma nota de rodapé)) usando parênteses duplos. + + Você pode adicionar notas de rodapé ((Isto é uma nota de rodapé)) + usando parênteses duplos. + +===== Seções ===== + +Você pode usar até cinco diferentes níveis de títulos para estruturar seu conteúdo. Se você tiver mais de três níveis, uma Tabela de Conteúdo será gerada automaticamente. A Tabela de Conteúdo aparecerá no lado direito no topo da página e poderá ser desabilitada incluindo o comando ''~~NOTOC~~'' no documento. + +==== Título Nível 3 ==== +=== Título Nível 4 === +== Título Nível 5 == + + ==== Título Nível 3 ==== + === Título Nível 4 === + == Título Nível 5 == + +Usando quatro ou mais traços, você poderá incluir uma linha horizontal: + +---- + +===== Imagens e Outros Arquivos ===== + +Você pode incluir [[http://www.dokuwiki.org/pt-br:images|imagens]] internas e externas usando chaves. Opcionalmente você pode especificar o tamanho delas. + +Tamanho real: {{wiki:dokuwiki-128.png}} + +Tamanho personalizado: {{wiki:dokuwiki-128.png?50}} + +Redimensionar para uma largura ou largura específica((Quando a proporção da largura e altura especificada não coincidir com a da imagem, ela será recortada para a nova proporção antes de ser redimensionada)): {{wiki:dokuwiki-128.png?200x50}} + +Imagem externa redimensionada: {{http://de3.php.net/images/php.gif?200x50}} + + Tamanho Real: {{wiki:dokuwiki-128.png}} + Redimensionada para uma largura específica: {{wiki:dokuwiki-128.png?50}} + Redimensionada para uma altura específica: {{wiki:dokuwiki-128.png?200x50}} + Imagem externa redimensionada: {{http://de3.php.net/images/php.gif?200x50}} + +Usando espaços em branco na direita e na esquerda, você poderá mudar o alinhamento: + +{{ wiki:dokuwiki-128.png}} + +{{wiki:dokuwiki-128.png }} + +{{ wiki:dokuwiki-128.png }} + + {{ wiki:dokuwiki-128.png}} + {{wiki:dokuwiki-128.png }} + {{ wiki:dokuwiki-128.png }} + +Obviamente, você também pode trocar o título da imagem(exibido como //tooltip// por muitos navegadores quando se pára o mouse sobre a imagem ou a imagem não é encontrada). + +{{ wiki:dokuwiki-128.png |Este é o título}} + + {{ wiki:dokuwiki-128.png |Este é o título}} + +Se você especificar um nome de arquivo (externo ou interno) que não é uma imagem(''gif, jpeg, png''), então este texto será exibido como um link. + +Para linkar uma umagem para outra página, veja o tópico [[#Links com Imagens]] acima. + +===== Listas ===== + +O Dokuwiki suportas listas ordenadas e não-ordenadas. Para criar um item de listas, endente seu texto com dois espaços e use um ''*''(asterísco) para listas não-ordenadas e um ''-''(traço) para listas ordenadas. + + * Esta é uma lista + * O segundo item + * você pode ter diferentes níveis + * Outro item + + - A mesma lista porém ordenada + - Outro Item + - Simplesmente use endentação para criar níveis + - Último item + + + * Esta é uma lista + * O segundo item + * você pode ter diferentes níveis + * Outro item + + - A mesma lista porém ordenada + - Outro Item + - Simplesmente use endentação para criar níveis + - Último item + + +Veja também o [[http://www.dokuwiki.org/pt-br:faq:lists|FAQ de listas de itens]]. + +===== Conversões de Texto ===== + +O Dokuwiki pode converter certos caracteres ou textos predefinidos em imagens ou em outro texto ou em HTML. + +A conversão de texto para imagem é feito principalmente para smileys(carinhas). E a conversão de texto para HTML é usado para substituição de tipografia, mas também pode ser configurada para usar outro HTML. + +==== Conversão de Texto para Imagem ==== + +O Dokuwiki converte os [[wp>emoticon]]s mais usados para seus equivalente em imagem. Estes [[http://www.dokuwiki.org/pt-br:Smileys]] e outras imagens podem ser configurados e estendidos. Aqui está uma visão geral do que já está incluído: + +O Dokuwiki converte os [[wp>emoticon]]s mais usados para equivalentes em formato gráfico. Veja a lista de //smileys// incluídos no Dokuwiki. + + * 8-) %% 8-) %% + * 8-O %% 8-O %% + * :-( %% :-( %% + * :-) %% :-) %% + * =) %% =) %% + * :-/ %% :-/ %% + * :-\ %% :-\ %% + * :-? %% :-? %% + * :-D %% :-D %% + * :-P %% :-P %% + * :-O %% :-O %% + * :-X %% :-X %% + * :-| %% :-| %% + * ;-) %% ;-) %% + * ^_^ %% ^_^ %% + * :?: %% :?: %% + * :!: %% :!: %% + * LOL %% LOL %% + * FIXME %% FIXME %% + * DELETEME %% DELETEME %% + +===== Conversão de Texto para HTML ===== + +O [[http://www.dokuwiki.org/pt-br:Dokuwiki]] pode converter caracteres de texto simples em suas entidades tipograficamente corretas. Aqui está um exemplo de caracteres reconhecidos. + +-> <- <-> => <= <=> >> << -- --- 640x480 (c) (tm) (r) +"Ele disse: 'Aquilo é um frango-d'água'..." + + +-> <- <-> => <= <=> >> << -- --- 640x480 (c) (tm) (r) +"Ele disse: 'Aquilo é um frango-d'água'..." + + +===== Citações ===== + +Em alguns casos você precisará marcar textos para serem exibidos em uma resposta ou comentário. Você pode usar a seguinte sintaxe: + + Eu pensei que nos deveríamos fazer isto + + > Não, não deveríamos + + >> Bem, eu disse que nós deveríamos + + > Realmente? + + >> Sim! + + >>> Então vamos fazer isto! + +Eu pensei que nos deveríamos fazer isto + +> Não, não deveríamos + +>> Bem, eu disse que nós deveríamos + + +> Realmente? + +>> Sim! + +>>> Então vamos fazer isto! + +===== Tabelas ===== + +O Dokuwiki disponibiliza uma sintaxe simples para criação de tabelas. + +^ Cabeçalho 1 ^ Cabeçalho 2 ^ Cabeçalho 3 ^ +| Linha 1 Coluna 1 | Linha 1 Coluna 2 | Linha 1 Coluna 3 | +| Linha 2 Coluna 1 | Linha mesclada (repare o pipeline duplo) || +| Linha 3 Coluna 1 | Linha 3 Coluna 2 | Linha 3 Coluna 3 | + +Linhas de tabelas devem iniciar e terminas com um ''|''(pipeline) para linhas de dados ou com um ''^''(circunflexo) para cabeçalhos. + + ^ Cabeçalho 1 ^ Cabeçalho 2 ^ Cabeçalho 3 ^ + | Linha 1 Coluna 1 | Linha 1 Coluna 2 | Linha 1 Coluna 3 | + | Linha 2 Coluna 1 | Linha mesclada (repare o pipeline duplo) || + | Linha 3 Coluna 1 | Linha 3 Coluna 2 | Linha 3 Coluna 3 | + +Para conectar células horizontalmente, apenas faça a próxima célula vazia como exibido abaixo. Certifique-se de que existe a mesma quantidade de separadores de células em todas as linhas! + +Cabeçalhos verticais também são possíveis. + +| ^ Cabeçalho 1 ^ Cabeçalho 2 ^ +^ Cabeçalho 3 | Linha 1 Coluna 3 | Linha 1 Coluna 3 | +^ Cabeçalho 4 | Sem mesclar dessa vez | | +^ Cabeçalho 5 | Linha 2 Coluna 3 | Linha 2 Coluna 3 | + +Como você pode ver, é o separador de células anterior à célula que decide sobre a formatação: + + | ^ Cabeçalho 1 ^ Cabeçalho 2 ^ + ^ Cabeçalho 3 | Linha 1 Coluna 3 | Linha 1 Coluna 3 | + ^ Cabeçalho 4 | Sem mesclar dessa vez | | + ^ Cabeçalho 5 | Linha 2 Coluna 3 | Linha 2 Coluna 3 | + +Você pode conectar células verticalmente adicionando '':::'' dentro das células abaixo da qual elas devem conectar. + +^ Cabeçalho 1 ^ Cabeçalho 2 ^ Cabeçalho 3 ^ +| Linha 1 Coluna 1 | esta célula expande verticalmente | Linha 1 Coluna 3 | +| Linha 2 Coluna 1 | ::: | Linha 2 Coluna 3 | +| Linha 3 Coluna 1 | ::: | Linha 2 Coluna 3 | + +Estas células não deverão conter nada além da sintaxe de conexão vertical. + + ^ Cabeçalho 1 ^ Cabeçalho 2 ^ Cabeçalho 3 ^ + | Linha 1 Coluna 1 | esta célula expande verticalmente | Linha 1 Coluna 3 | + | Linha 2 Coluna 1 | ::: | Linha 2 Coluna 3 | + | Linha 3 Coluna 1 | ::: | Linha 2 Coluna 3 | + +Você também pode alinhar o conteúdo da tabela apenas incluindo dois espaços no lado oposto do alinhamento: Inclua dois espaços no lado esquerdo para alinhar à direita, dois espaços a direta para alinha à esquerda e dois espaços nos dois lados para alinhamento centralizado. + +^ Tabela com alinhamento ^^^ +| direita| centro |esquerda | +|esquerda | direita| centro | +| xxxxxxxxxxxx | xxxxxxxxxxxx | xxxxxxxxxxxx | + +Assim que aparede no código-fonte: + + ^ Tabela com alinhamento ^^^ + | direita| centro |esquerda | + |esquerda | direita| centro | + | xxxxxxxxxxxx | xxxxxxxxxxxx | xxxxxxxxxxxx | + +Nota: Alinhamento vertical não é suportado. + +===== Blocos não-interpretados ===== + +Se você precisar exibir um texto exatamente como ele foi digitado(sem nenhuma formatação), delimite a área com a tag ''%%%%'' ou simplesmente com dois caracteres percento ''%%''. + + +Este é um texto que contém endereços como este: http://www.Dokuwiki.com.br e **formatação**, mas nada é feito com eles. + +O mesmo acontece com %%//__este__ **texto**// com um smiley ;-)%%. + + + Este é um texto que contém endereços como este: http://www.Dokuwiki.com.br e **formatação**, mas nada é feito com eles. + + O mesmo acontece com %%//__este__ **texto**// com um smiley ;-)%%. + +===== Blocos de código ===== + +Você pode incluir blocos de código-fonte em seu documento endentando-os com dois espaços no início da linha(como nos exemplos anteriores) ou usando as tags ''code'' ou ''file''. + + +Este é um código pré-formatado, todos os espaços são preservados: como <- este + + + +Este é exatamente o mesmo mas você deve usá-lo para dizer que citou um arquivo. + + +Estes blocos foram criados pelo seguinte fonte: + + + Este é um código pré-formatado, todos os espaços são preservados: como <-este + + + + Este é exatamente o mesmo mas você deve usá-lo para dizer que citou um arquivo. + +==== Destaque de Sintaxe ==== + +[[wiki:DokuWiki]] pode destacar códigos-fonte para facilitar a sua leitura. Ele usa o [[http://qbnz.com/highlighter/|GeSHi]] Generic Syntax Highlighter -- portanto, qualquer linguagem suportada pelo GeSHi é suportada. A sintaxe é a mesma da dos blocos de código(code) e arquivo(file) da seção anterior, mas desta vez o nome da linguagem usada é inserida dentro da tag. Ex. '''' ou ''''. + + +/** + * The HelloWorldApp class implements an application that + * simply displays "Hello World!" to the standard output. + */ +class HelloWorldApp { + public static void main(String[] args) { + System.out.println("Hello World!"); //Display the string. + } +} + + +As seguintes linguagens são reconhecidas: //abap, actionscript-french, actionscript, actionscript3, ada, apache, applescript, asm, asp, autoit, avisynth, bash, basic4gl, bf, bibtex, blitzbasic, bnf, boo, c, c_mac, caddcl, cadlisp, cfdg, cfm, cil, cmake, cobol, cpp, cpp-qt, csharp, css, d, dcs, delphi, diff, div, dos, dot, eiffel, email, erlang, fo, fortran, freebasic, genero, glsl, gml, gnuplot, groovy, gettext, haskell, hq9plus, html, idl, ini, inno, intercal, io, java5, java, javascript, kixtart, klonec, klonecpp, latex, lisp, locobasic, lolcode, lotusformulas, lotusscript, lscript, lsl2, lua, m68k, make, matlab, mirc, modula3, mpasm, mxml, mysql, nsis, oberon2, objc, ocaml-brief, ocaml, oobas, oracle8, oracle11, pascal, perl, per, php-brief, php, pic16, pixelbender, plsql, povray, powershell, progress, prolog, properties, providex, python, qbasic, rails, rebol, reg, robots, ruby, sas, scala, scheme, scilab, sdlbasic, smalltalk, smarty, sql, tcl, teraterm, text, thinbasic, tsql, typoscript, vbnet, vb, verilog, vhdl, vim, visualfoxpro, visualprolog, whitespace, winbatch, whois, xml, xorg_conf, xpp, z80// + +==== Blocos de Código Baixáveis ==== + +Quando você usa as sintaxes ''%%%%'' ou ''%%%%'' descritas acima, você poderá desejar que o código-fonte exibido seja disponibilizado para download. Para fazer isto vocë deve especificar o nome do arquivo após o nome da linguagem desta forma: + + + + + + + + + + + +Se você não quiser nenhum destaque no código-fonte mas quiser que o arquivo seja baixável, inclua um traço (''-'') no lugar do nome da linguagem desta forma: ''%%%%''. + + +===== HTML e PHP embutido ===== + +Você pode embutir HTML e PHP puros dentro de seus documentos usando as tags ''%%%%'' ou ''%%%%''. (Use tags maiúsculas se você precisar incluir níveis de blocos de elementos.) + +Exemplo em HTML: + + + +Este é um HTML em linha + + +

E este é um bloco HMTL

+ +
+ + +Este é um HTML em linha + + +

E este é um bloco HMTL

+ + +Exemplo em PHP: + + + +echo 'Uma logo gerada pelp PHP:'; +echo 'PHP Logo !'; +echo '(HTML gerado em linha)'; + + +echo ''; +echo ''; +echo '
O mesmo, mas dentro de um elemento de bloco de nível:PHP Logo !
'; +
+
+ + +echo 'Uma logo gerada pelp PHP:'; +echo 'PHP Logo !'; +echo '(HTML gerado em linha)'; + + +echo ''; +echo ''; +echo '
O mesmo, mas dentro de um elemento de bloco de nível:PHP Logo !
'; +
+ +**Anote**: HTML e PHP embutidos ficam desabilitado por padrão na configuração. Se desabilitado, o código é exibido ao invés de executado. + +===== RSS/ATOM Feed Aggregation ===== +O Dokuwiki pode integrar com dados externos de XML feeds. O [[http://simplepie.org/|SimplePie]] é usado para interpretar os XML feeds. Todos os formatos suportados pelo SimplePie podem ser usados no Dokuwiki. Você pode influenciar na interpretação através de múltiplos parâmetros adicionais separados por espaço: + +^ Parâmetro ^ Descrição ^ +| número itens | será usado como máximo de itens a serem exibidos, o padrão é 8 | +| reverse | exibe os últimos itens no início na lista | +| author | exibe os nome dos autores dos itens | +| date | exibe as datas dos itens | +| description | exibe a descrição do item. Se [[doku>wiki:config#htmlok|HTML]] estiver desabilitado todas as tags serão removidas | +| //n//[dhm] | período de atualização, onde d=dias, h=horas, m=minutos. (ex. 12h = 12 horas). | + +O período de atualização por padrão é 4 horas. Qualquer valor abaixo de 10 minutos será tratado como 10 minutos. O Dokuwiki geralmente vai tentar fornecer uma versão do //cache// da página, claro que isto é inapropriado quando a página contém conteúdo externo dinâmico. Os parâmetros falam pro Dokuwiki recarregar a página se tiver um perído maior que o //período de atualização// desde a última carga. + +**Exemplo:** + + {{rss>http://slashdot.org/index.rss 5 author date 1h }} + +{{rss>http://slashdot.org/index.rss 5 author date 1h }} + +===== Comandos de Controle ===== + +Alguns comandos influenciam em como o Dokuwiki monta a página sem criar nenhuma informação visível para o leitor. Os seguintes comandos de controle estão disponíveis: + +^ Comando ^ Descrição | +| %%~~NOTOC~~%% | Se este comendo for encontrado na página, a tabela de conteúdo não será criada | +| %%~~NOCACHE~~%% | O Dokuwiki faz //cache// de todas as páginas por padrão. Em alguns casos is pode não ser desejável. Adicionar esta macho forçará o Dokuwiki a interpretar a página em cada chamada. | \ No newline at end of file