slitaz-doc-wiki-data diff pages/pt/handbook/chroot.txt @ rev 3
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author | Christopher Rogers <slaxemulator@gmail.com> |
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date | Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 (2011-02-26) |
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1.1 --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 1.2 +++ b/pages/pt/handbook/chroot.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 1.3 @@ -0,0 +1,94 @@ 1.4 +====== Ambiente Chroot ====== 1.5 + 1.6 +Este documento descreve os passos necessários para criar um ambiente chroot, para mudar a raiz do sistema de forma que você possa trabalhar. Isto torna possível compilar, testar e desenvolver SliTaz sem qualquer risco para o sistema anfitrião no qual você está trabalhando. O sistema anfitrião pode ser o próprio SliTaz instalado em um disco rígido ou qualquer outro sistema GNU/Linux como Debian, Fedora, PCLinuxOS e assim por diante. Você também pode criar um ambiente chroot em modo LiveCD associado a uma mídia USB. A única condição prévia é ter uma imagem ISO do SliTaz disponível e um pouco de tempo. Note que todos os comandos são executados como administrador de sistema (root). 1.7 + 1.8 +===== Preparando o ambiente ===== 1.9 + 1.10 +Para começar, nós temos que extrair os conteúdos da imagem ISO no diretório que servirá como nosso chroot. O diretório pode ser criado em qualquer lugar que você escolher, nós usaremos o diretório ///home/slitaz/chroot-env//. Para extrair os conteúdos de uma imagem ISO, nós temos que montá-la em loop em um diretório e então temos que copiar o sistema de arquivos raiz comprimido (rootfs.gz) no diretório chroot. Assumindo que a ISO está no diretório atual: 1.11 + 1.12 +<code># mkdir /tmp/loop 1.13 +# mount -o loop slitaz-cooking.iso /tmp/loop 1.14 +# mkdir -p /home/slitaz/chroot-env 1.15 +# cp /tmp/loop/boot/rootfs.gz \ 1.16 + /home/slitaz/chroot-env 1.17 +# umount /tmp/loop 1.18 +</code> 1.19 + 1.20 +Agora que nós temos uma cópia do sistema de arquivos comprimido, precisamos extrai-lo e descomprimi-lo (este é um arquivo //cpio// comprimido com //gzip// ou //lzma//). Para completar esta fase, nós podemos remover o rootfs que já não é necessário: 1.21 + 1.22 +<code># cd /home/slitaz/chroot-env 1.23 +# (zcat rootfs.gz 2>/dev/null || lzma d rootfs.gz -so) | cpio -id 1.24 +# rm rootfs rootfs.gz 1.25 +</code> 1.26 + 1.27 +Se descomprimir o arquivo //rootfs// comprimido com //lzma// falhar você pode usar o método seguinte: 1.28 + 1.29 +<code># unlzma rootfs.gz -S .gz 1.30 +# cat rootfs | cpio -id 1.31 +</code> 1.32 + 1.33 +===== Usando o ambiente ===== 1.34 + 1.35 +Para começar a usar o ambiente chroot, você só precisa montar alguns sistemas de arquivos virtuais e usar o comando //chroot//. Para simplificar as coisas, podemos escrever um script pequeno que automatiza o processo. Exemplo usando o diretório chroot ///home/slitaz/chroot-env// e criando o script //chroot_in_env.sh// em ///home/slitaz//. Em qualquer sistema que não seja o SliTaz você pode descomentar as linhas que se referem aos diretórios ///dev// e ///tmp// - Note que você pode copiar e colar o texto seguinte: 1.36 + 1.37 +<code># cat > /home/slitaz/chroot_in_env.sh << "EOF" 1.38 +#!/bin/sh 1.39 +# Chroot in SliTaz to hack. 1.40 +# 1.41 +ROOTFS="/home/slitaz/chroot-env" 1.42 + 1.43 +# Mount virtual Kernel file systems and chroot. 1.44 +# 1.45 +#mount --bind /dev $ROOTFS/dev 1.46 +#mount --bind /tmp $ROOTFS/tmp 1.47 +mount -t proc proc $ROOTFS/proc 1.48 +mount -t sysfs sysfs $ROOTFS/sys 1.49 +mount -t devpts devpts $ROOTFS/dev/pts 1.50 +mount -t tmpfs shm $ROOTFS/dev/shm 1.51 + 1.52 +echo "Chrooting into $ROOTFS... " 1.53 +chroot $ROOTFS /bin/sh --login 1.54 + 1.55 +# Unmount virtual Kernel file systems on exit. 1.56 +# 1.57 +umount $ROOTFS/dev/shm 1.58 +umount $ROOTFS/dev/pts 1.59 +umount $ROOTFS/sys 1.60 +umount $ROOTFS/proc 1.61 +#umount $ROOTFS/tmp 1.62 +#umount $ROOTFS/dev 1.63 + 1.64 +echo "Exiting $ROOTFS chroot environment... " 1.65 + 1.66 +EOF 1.67 +</code> 1.68 + 1.69 +Para terminar e testar o ambiente, você só precisa tornar o script executável e executá-lo: 1.70 + 1.71 +<code># chmod +x /home/slitaz/chroot_in_env.sh 1.72 +# sh /home/slitaz/chroot_in_env.sh 1.73 +</code> 1.74 + 1.75 +==== Ativar a internet ==== 1.76 + 1.77 +Para ter a internet pronta para baixar e instalar alguns pacotes de desenvolvimento, apenas inicie o cliente DHCP na interface correta. Exemplo usando eth1: 1.78 + 1.79 +<code># udhcpc -i eth1</code> 1.80 + 1.81 +==== Instalando pacotes ==== 1.82 + 1.83 +Se a internet estiver funcionando, apenas recarregue a lista de pacotes e use o comando //tazpkg get-install// para instalar. Se uma conexão não for possível, você pode baixar os pacotes de outro sistema, copiando-os para o ambiente chroot e instalando-os com o comando //tazpkg install//. Para instalar as ferramentas básicas de compilação: 1.84 + 1.85 +<code># tazpkg recharge 1.86 +# tazpkg get-install slitaz-toolchain 1.87 +</code> 1.88 + 1.89 +Estando o ambiente configurado, você pode compilar aplicações a partir do código-fonte para criar pacotes, scripts de teste etc. O Cookbook (Livro de receitas) deve ajudá-lo nesta parte: 1.90 + 1.91 +==== Encerrando o ambiente ==== 1.92 + 1.93 +Para encerrar o ambiente chroot, apenas digite //exit//, o script //chroot_in_env.sh// terminará, desmontando os sistemas de arquivos virtuais do Kernel Linux: 1.94 + 1.95 +<code># exit 1.96 +# 1.97 +</code> 1.98 \ No newline at end of file