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author | Christopher Rogers <slaxemulator@gmail.com> |
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date | Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 (2011-02-26) |
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1.1 --- /dev/null Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000 1.2 +++ b/pages/pt/handbook/development.txt Sat Feb 26 12:12:42 2011 +0000 1.3 @@ -0,0 +1,134 @@ 1.4 +====== Desenvolvimento ====== 1.5 + 1.6 +O SliTaz fornece ferramentas de desenvolvimento para web design, edição de scripts e código fonte. No website, a página Desenvolvimento traz informações gerais sobre os desenvolvedores e as oportunidades de envolvimento. 1.7 + 1.8 +===== SHell scripts ===== 1.9 + 1.10 +Escrever SHell scripts é a forma mais fácil de se começar a escrever código: eles podem prover resultados rápidos e os únicos pré-requisitos são saber abrir o terminal e usar um editor de texto como o Nano, o Leafpad ou o Geany. SHell scripts são capazes de fazer muitas coisas num sistema GNU/Linux - iniciar o sistema, fazer backups, executar tarefas repetitivas, mostrar informações sobre o sistema, criar ou modificar arquivos, etc. Em um SHell script pode-se usar variáveis, funções ou chamados para incluir um arquivo. Note que você pode nomear um script como quiser e a extensão //.sh// é largamente usada. 1.11 + 1.12 +==== Crie um SHell script ==== 1.13 + 1.14 +Antes de iniciar um novo SHell script, deve-se prestar atenção ao interpretador usado. A maioria dos SHell scripts usam o interpretador ///bin/sh// por este ser mais portável, porém há muitos scripts que utilizam o ///bin/bash// e este deve estar instalado no sistema. Para um SHell script funcionar, ele deve ser tornado executável pelo usuário atual mudando-se as permissões na linha de comando usando o comando //chmod//. Para criar um script //script.sh// e torná-lo executável: 1.15 + 1.16 +<code>$ touch script.sh 1.17 +$ chmod +x script.sh 1.18 +</code> 1.19 + 1.20 +Agora que você possui um arquivo executável, pode editá-lo. Pode-se optar por continuar no terminal e usar o editor Nano (ctrl + x para salvar & sair) ou usar o IDE Geany para a edição: 1.21 + 1.22 +<code>$ nano script.sh</code> 1.23 + 1.24 +Ou: 1.25 + 1.26 +<code>$ geany script.sh &</code> 1.27 + 1.28 +Exemplo de um script que contem a variável //NAME// e mostra seu valor com o comando echo: 1.29 + 1.30 +<code>#!/bin/sh 1.31 + 1.32 +NAME="kayam" 1.33 + 1.34 +echo "$NAME is nice." 1.35 +</code> 1.36 + 1.37 +Uma vez criado/modificado seu script //script.sh//, você pode executá-lo para ver o resultado: 1.38 + 1.39 +<code>$ ./script.sh</code> 1.40 + 1.41 +Apenas demos uma breve introdução sobre SHell scripts. A internet é cheia de informações que você pode encontrar se deseja conhecer o tema mais profundamente. 1.42 + 1.43 +==== Dialog ==== 1.44 + 1.45 +O Dialog pode criar Interfaces Gráficas para ferramentas de linha de comando como o 'tazkmap'. Os arquivos de configuração encontram-se em ///etc/dialogrc// e/ou no diretório //~/dialogrc// de cada usuário. Abaixo um simples exemplo de uso do Dialog via um console ou terminal: 1.46 + 1.47 +<code>$ dialog --title "Hello $USER" \ 1.48 + --msgbox "Message made by dialog." 5 54 1.49 +</code> 1.50 + 1.51 +Pode-se encontrar vários scripts de exemplo no diretório ///sample// contido no código fonte do Dialog, que pode ser obtido no endereço: http://invisible-island.net/dialog/dialog.html/. Baixe o código fonte e descompacte: 1.52 + 1.53 +<code>$ wget ftp://invisible-island.net/dialog/dialog.tar.gz 1.54 +$ tar xzf dialog.tar.gz 1.55 +</code> 1.56 + 1.57 +===== IDE Geany ===== 1.58 + 1.59 +Geany é um IDE ou Ambiente de Desenvolvimento Integrado (Integrated Development Environment). Este aplicativo é simples, rápido e leve, oferecendo coloração de sintaxe, abas e auto-completar. Foi usado para criar esta página e a maioria da documentação encontrada no website (sendo o Nano usado também para algumas partes). 1.60 + 1.61 +==== Executar o Geany ==== 1.62 + 1.63 +Você encontra o Geany no menu --> Desenvolvimento --> Geany. Após sua primeira execução, você pode ajustar suas preferências através da opção de menu Edit --> Preferences. Pode-se também iniciá-lo pelo terminal: 1.64 + 1.65 +<code>$ geany &</code> 1.66 + 1.67 +Nota: ao compilar código fonte, o script //./configure// oferece a opção: //-enable-the-force//... Que você pode usar se sentir a necessidade de se tornar um Guerreiro Jedi! 1.68 + 1.69 +===== Perl ou Microperl - Escreva/use scripts Perl ===== 1.70 + 1.71 +No SliTaz você pode usar a poderosa linguagem de scripts Perl via os binários //perl// ou //microperl//. O Microperl é uma versão reduzida do Perl: compilado a partir dos fontes oficiais, os scripts feitos nesta versão são compatíveis com a versão completa do Perl. Um dos pontos fortes do Perl é sua portabilidade - pode-se usá-lo em qualquer sistema. Outro ponto de destaque é o fato de esta ser uma linguagem interpretada, o que significa que o código não precisa ser compilado e pode ser usado diretamente. No SliTaz tanto o Perl quanto o Microperl não são instalados por padrão no LiveCD. Pode-se, porém, reconstruir a iso ou instalá-los pelo gerenciador de pacotes. Nota: o Microperl possui apenas 1 Mb e não fornece módulo algum: 1.72 + 1.73 +<code># tazpkg install perl</code> 1.74 + 1.75 +Ou: 1.76 + 1.77 +<code># tazpkg install microperl</code> 1.78 + 1.79 +==== Hello world! ==== 1.80 + 1.81 +O propósito deste script é mostrar na tela a frase Hello World. Você pode começar criando o arquivo e tornando-o executável pela linha de comando e então editá-lo com o IDE Geany. Note que o script é chamado //hello.pl//, mas você pode chamá-lo como quiser ou não usar a extensão .pl: 1.82 + 1.83 +<code>$ touch hello.pl 1.84 +$ chmod +x hello.pl 1.85 +$ geany hello.pl & 1.86 +</code> 1.87 + 1.88 +A primeira linha de um script Perl define o caminho para o interpretador Perl, que geralmente se encontra em ///usr/bin/perl//. Para mostrar qualquer texto, use o comando //print//. Deve-se notar que o Perl é "case sensitive" (diferencia minúsculas de maiúsculas) e que cada linha de código sempre deve terminar com um ponto-e-vírgula. Código de exemplo (você pode copiar e colar): 1.89 + 1.90 +<code>#!/usr/bin/perl 1.91 +# 1.92 + 1.93 +print "Hello World!\n"; 1.94 +</code> 1.95 + 1.96 +Para executar e testar o script: 1.97 + 1.98 +<code>$ ./hello.pl</code> 1.99 + 1.100 +==== Scripts CGI e o Perl ==== 1.101 + 1.102 +Scripts CGI são projetados para mostrar páginas web geradas dinamicamente. A linguagem Perl associada a um servidor web LightTPD permite a utilização de scripts CGI em sua pasta pessoal de páginas web (public) ou em um host virtual. O Perl é suficientemente adaptado à Web 2.0 e pode gerar páginas xHTML. No SliTaz você deve possuir o Perl ou o Microperl instalados e o servidor LightTPD configurado antes de começar a codificar scripts CGI em Perl. Note que por padrão SHell scripts (.sh) podem ser colocados na pasta ///cgi-bin///. 1.103 + 1.104 +Uma vez configurado o servidor, você pode colocar seu CGI em na sua pasta //$HOME/Public/cgi-bin// usando as extensões //.pl// ou //.cgi// e visualizá-los localmente ou remotamente. Exemplo de um script CGI escrito em Perl: 1.105 + 1.106 +<code>#!/usr/bin/perl 1.107 +# 1.108 +print "content-type : text/html\n\n"; 1.109 + 1.110 +print "Hello World!\n"; 1.111 +</code> 1.112 + 1.113 +===== Python ===== 1.114 + 1.115 +A linguagem de programação Python está disponível como um pacote instalável. Uma vez instalada, você pode criar seus próprios scripts/programas e usar aplicações CGI juntamente com o servidor web LightTPD, atentando para configurar o servidor corretamente. Os repositórios Mercurial oficiais do SliTaz são providos por uma interface web escrita utilizando-se GCI/Python - algo perfeito para um produto confiável e robusto. Para instalar o pacote python com o tazpkg: 1.116 + 1.117 +<code># tazpkg get-install python</code> 1.118 + 1.119 +===== Ruby ===== 1.120 + 1.121 +A linguagem de programação Ruby está disponível como um pacote instalável. Ela é (segundo o website oficial): "Uma linguagem de programação dinâmica e de código fonte aberto focada em produtividade e simplicidade. Possui uma sintaxe elegante que é natural de se ler e fácil de escrever". O Ruby trata exceções, suporta Programação Orientada a Objetos (Object-Orientated Programming - OOP), possui gerenciamento de memória automático e é altamente portável. Para instalar o pacote ruby com o tazpkg: 1.122 + 1.123 +<code># tazpkg get-install ruby</code> 1.124 + 1.125 +===== Toolchain - Bibliotecas, compilador C e ferramentas ===== 1.126 + 1.127 +Para compilar programas a partir dos fontes ou o seu próprio código, você precisa de pelo menos o toolchain básico, constituido do Binutils, Glibc, compilador C, headers (cabeçalhos) do Kernel e o utilitário Make. Note que o toolchain é usado pelos desenvolvedores do SliTaz para compilar todo os sistema a partir dos fontes. Para instalar o meta-pacote e todas suas dependências: 1.128 + 1.129 +<code># tazpkg get-install slitaz-toolchain</code> 1.130 + 1.131 +A instalação do "toolchain" permite agora compilar aplicações básicas em modo console sem problemas utilizando o SHell Ash do Busybox, mas alguns outros pacotes não compilam sem o Bash. O GNU Bash está disponível como um pacote assim como várias outras ferramentas de desenvolvimento como o Flex, o M4, bison ou o Pkg-config. Se você procura pelo pkg-config, por exemplo: 1.132 + 1.133 +<code>$ tazpkg search pkg-config</code> 1.134 + 1.135 +Se você desejar compilar aplicativos que se utilizem da biblioteca Ncurses, deve instalar o pacote ncurses-dev. Note que este pacote também fornece uma variedade de pequenos programas como o //tic// ou o //tack//: 1.136 + 1.137 +<code>$ tazpkg search ncurses</code> 1.138 \ No newline at end of file