slitaz-doc-wiki-data diff pages/pt/handbook/systemutils.txt @ rev 142

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author Christian Mesh meshca@clarkson.edu
date Mon Mar 19 22:02:10 2012 +0000 (2012-03-19)
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     1.1 --- /dev/null	Thu Jan 01 00:00:00 1970 +0000
     1.2 +++ b/pages/pt/handbook/systemutils.txt	Mon Mar 19 22:02:10 2012 +0000
     1.3 @@ -0,0 +1,151 @@
     1.4 +====== Ferramentas do Sistema ======
     1.5 +
     1.6 +===== Dispositivos e acesso a discos =====
     1.7 +
     1.8 +Com o Linux, os discos e as mídias USB são considerados dispositivos. Para acessá-los é necessário montá-los num ponto de montagem (um diretório). No SliTaz, os dispositivos podem ser montados através de uma interface gráfica, usando o mountbox, ou através da linha de comandos. Para montar a primeira partição de um disco rígido em ///mnt/disk//:
     1.9 +
    1.10 +<code># mkdir -p /mnt/disk
    1.11 +# mount /dev/hda1 /mnt/disk
    1.12 +</code>
    1.13 +
    1.14 +Para montar um CD-ROM ou uma mídia USB devem ser usados pontos de montagem localizados em ///media//. Note que, para um CD-ROM, basta especificar o caminho do dispositivo e que também já existe um ponto de montagem para um disco USB:
    1.15 +
    1.16 +<code># mount /dev/cdrom
    1.17 +# mount /dev/sda1 /media/flash
    1.18 +</code>
    1.19 +
    1.20 +==== Sistema de Arquivos ntfs ====
    1.21 +
    1.22 +Caso seja necessário acesso de leitura e escrita em um sistema de arquivos ntfs do Windows deve-se instalar pacotes adicionais a partir do mirror. O driver //ntfs-3g// permite um acesso estável a partições NTFS e o pacote //ntfsprogs// fornece ferramentas de manipulação que dependem do //fuse//. Note que as partições NTFS podem ser formatadas, movidas ou redimensionadas em modo gráfico com o programa Gparted.
    1.23 +
    1.24 +===== Usuários, grupos e passwords =====
    1.25 +
    1.26 +Para gerenciar usuários e grupos no SliTaz é necessário usar a linha de comando, mas as permissões dos arquivos podem ser alteradas em modo gráfico com o gerenciador de arquivos emelFM2. Para adicionar ou remover usuários e grupos, é necessário estar logado como root (administrador). O super usuário root pode também alterar todas as senhas de usuários, enquanto um usuário comum pode apenas alterar a sua própria senha. Para adicionar ou remover um usuário chamado //linux//:
    1.27 +
    1.28 +<code># adduser linux
    1.29 +# deluser linux
    1.30 +</code>
    1.31 +
    1.32 +Para adicionar ou remover um grupo, deve usar-se //addgroup// ou //delgroup//. Para alterar a senha do usuário atual ou a de um usuário específico, deve-se usar o comando //passwd//:
    1.33 +
    1.34 +<code>$ passwd
    1.35 +# passwd username
    1.36 +</code>
    1.37 +
    1.38 +==== Grupo 'audio' ====
    1.39 +
    1.40 +Para que um novo usuário possa ouvir música ou arquivos de áudio, ele deve pertencer ao grupo //audio//. Para adicionar um usuário ao grupo //audio//:
    1.41 +
    1.42 +<code># adduser -G audio user_name</code>
    1.43 +
    1.44 +===== Linguagem e layout de teclado =====
    1.45 +
    1.46 +O SliTaz armazena a configuração da localização geográfica em ///etc/locale.conf//, arquivo que é lido por ///etc/profile// a cada login, e a configuração do teclado é armazenada em ///etc/kmap.conf//. Estes dois arquivos podem ser editados com o editor de texto de sua preferência ou então configurados, respectivamente, com os comandos //tazlocale// e //tazkmap//. As configurações que você escolheu no primeiro boot podem ser alteradas digitando, root (administrador):
    1.47 +
    1.48 +<code># tazlocale</code>
    1.49 +
    1.50 +Ou:
    1.51 +
    1.52 +<code># tazkmap</code>
    1.53 +
    1.54 +Para listar todas as localizações geográficas disponíveis ou a sua configuração atual pode ser usado o comando locale, tanto como usuário comum quanto como root:
    1.55 +
    1.56 +<code>$ locale -a
    1.57 +$ locale
    1.58 +</code>
    1.59 +
    1.60 +===== Shell Bash =====
    1.61 +
    1.62 +No SliTaz estão disponíveis os shells //ash// e //sh// com uma ligação para Ash, que é o shell fornecido pelo Busybox. Caso pretenda usar o Bash (Bourne Again SHell), deverá primeiro instalar o pacote //bash// como root, copiar o arquivo //.profile// localizado na pasta home e renomeá-lo para //.bashrc// e, então, editar o arquivo ///etc/passwd// com o editor de sua preferência e mudar o shell para ///:bin/bash//.
    1.63 +
    1.64 +<code># tazpkg get-install bash
    1.65 +# cp /home/hacker/.profile home/hacker/.bashrc
    1.66 +# Note root user: cp /home/hacker/.profile ~/.bashrc
    1.67 +# nano /etc/passwd   # :/bin/bash
    1.68 +</code>
    1.69 +
    1.70 +No primeiro login posterior a estas operações o shell padrão será o bash, o que pode ser confirmado teclando //env// na linha de comando.
    1.71 +
    1.72 +===== Editores de Texto =====
    1.73 +
    1.74 +O Busybox fornece um clone do //vi// para a edição corriqueira de texto, mas esse editor possui limitações. Pode-se instalar o editor //vim// completo com o comando:
    1.75 +
    1.76 +<code># tazpkg get-install vim</code>
    1.77 +
    1.78 +Ou, alternativamente, pode-se instalar uma versão mais leve do Emacs, oferecida pelo SliTaz
    1.79 +
    1.80 +<code># tazpkg get-install emacs</code>
    1.81 +
    1.82 +===== Sudo =====
    1.83 +
    1.84 +O comando sudo pode ser usado no SliTaz:
    1.85 +
    1.86 +<code># tazpkg get-install sudo</code>
    1.87 +
    1.88 +Note que o arquivo de configuração ///etc/sudoers// deve sempre ser editado pelo comando //visudo//, como root, o qual 'tranca' o arquivo e checa por erros.
    1.89 +
    1.90 +===== Relógio do Sistema =====
    1.91 +
    1.92 +Para saber a hora e data atuais do sistema, basta teclar //date//. No SliTaz, o arquivo de configuração do fuso horário está armazenado em ///etc/TZ// e pode ser editado com o editor de texto de sua preferência ou pode-se, simplesmente, utilizar o comando //echo// para efetuar as alterações. Podem consultar-se os fusos horários disponíveis na pasta ///usr/share/zoneinfo//. Eis um exemplo, usando o fuso horário Europe/London (Europa/Londres):
    1.93 +
    1.94 +<code># echo "Europe/London" > /etc/TZ</code>
    1.95 +
    1.96 +==== Rdate ====
    1.97 +
    1.98 +Para sincronizar o relógio do sistema com um servidor NTS (network time server), pode-se usar, como root, o comando //rdate -s//:
    1.99 +
   1.100 +<code># rdate -s tick.greyware.com</code>
   1.101 +
   1.102 +Para exibir a hora no servidor remoto, deve-se usar o comando //rdate -p//:
   1.103 +
   1.104 +<code>$ rdate -p tick.greyware.com</code>
   1.105 +
   1.106 +==== Hwclock ====
   1.107 +
   1.108 +O comando //hwclock// permite sincronizar a hora do relógio de hardware com o do sistema e vice-versa. Para sincronizar o relógio do sistema com o do hardware ( --utc = hora universal, -l = hora local):
   1.109 +
   1.110 +<code># hwclock -w --utc</code>
   1.111 +
   1.112 +Para sincronizar o relógio do hardware com o do sistema:
   1.113 +
   1.114 +<code># hwclock -s --utc</code>
   1.115 +
   1.116 +===== Agendar a execução de comandos =====
   1.117 +
   1.118 +O daemon 'crond' permite executar comandos automaticamente, agendando-os para um dia ou hora específicos. Isto pode ser de grande utilidade para tarefas de rotina, como é o caso da administração do sistema. A pasta usada pelo cron é ///var/spool/cron/crontabs//.
   1.119 +
   1.120 +Cada utilizador do sistema pode ter as suas tarefas agendadas; estas são definidas no arquivo ///var/spool/cron/crontabs/user//. O utilitário //crontab// permite, entre outras funções, mostrar uma lista das tarefas de um utilizador específico. A sintaxe dos arquivos é a seguinte:
   1.121 +
   1.122 +<code>mm hh dd MMM DDD command > log</code>
   1.123 +
   1.124 +Como exemplo, iremos criar um arquivo com privilégios de administrador root e testar o daemon 'crond' com uma tarefa que será executada uma vez por minuto - escrever a data num arquivo chamado ///tmp/crond.test//. Note que este utilitário possui uma opção, crontab, que permite editar o arquivo cron usando o editor 'vi', que não é fornecido com o SliTaz. Em vez deste, pode-se usar o GNU nano (teclando <Ctrl+X> para gravar e sair do programa):
   1.125 +
   1.126 +<code># nano /var/spool/cron/crontabs/root
   1.127 +* * * * * date >> /tmp/crond.test
   1.128 +</code>
   1.129 +
   1.130 +Executar o crond com a opção //-b// (background), configurada a partir de ///etc/daemons.conf// e usando o script de inicialização:
   1.131 +
   1.132 +<code># /etc/init.d/crond start</code>
   1.133 +
   1.134 +Você pode agora aguardar alguns minutos e, em seguida, ver o conteúdo do arquivo ///tmp/crond.test//:
   1.135 +
   1.136 +<code># cat /tmp/crond.test</code>
   1.137 +
   1.138 +Para parar ou reiniciar o daemon crond:
   1.139 +
   1.140 +<code># /etc/init.d/crond stop</code>
   1.141 +
   1.142 +Ou:
   1.143 +
   1.144 +<code># /etc/init.d/crond restart</code>
   1.145 +
   1.146 +==== Executar o daemon crond a cada boot ====
   1.147 +
   1.148 +Para executar o daemon 'crond' a cada boot do sistema, basta acrescentá-lo à variável START_DAEMONS no arquivo de configuração ///etc/rcS.conf//, quer antes quer depois do servidor web ou do servidor SSH.
   1.149 +
   1.150 +===== Acrescentar comandos para execução durante o boot =====
   1.151 +
   1.152 +Durante o processo de boot são executados alguns scripts que permitem configurar diversos serviços, caso da inicialização do servidor web, da rede, etc. No SliTaz, o script ///etc/init.d/local.sh// permite que sejam adicionados comandos que se pretendam executar durante a inicialização do sistema. Pode-se também criar novos scripts em ///etc/init.d//, ligações a estes em ///etc/rc.scripts// para scripts shell e, ainda, usar o arquivo ///etc/rc.d// para links ao daemon/script de inicialização em ///etc/rcS.conf//:
   1.153 +
   1.154 +<code># nano /etc/init.d/local.sh</code>
   1.155 \ No newline at end of file